ORGIA DA PROMISCUIDADE

“Orgia de promiscuidade”, afirma Revista de Portugal ao criticar ‘Gilmarpalooza’
Consultor de políticas anticorrupção chama de obsceno o lobby no Fórum de Lisboa
Por Da Redação
Ás
03/07/2024 | 21:30h

“Orgia de promiscuidade”, afirma Revista de Portugal ao criticar ‘Gilmarpalooza’
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A 12ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa, promovido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, batizado de ‘Gilmarpalooza’ foi criticado pelo Fórum de Lisboa, revista de Portugal, que destaca o artigo “O festival do arranjinho”, no qual aponta a “orgia de promiscuidade” no evento. O artigo foi publicado nesta quarta-feira (3), pelo colunista João Paulo Batalha, consultor de políticas anticorrupção, licenciado em História.

“Todos os anos, Lisboa acolhe um encontro de que nunca ouviu falar, mas que é uma autêntica parada de poderes promíscuos.

Que diria de um juiz que andasse em almoços, jantares e eventos de charme com empresários que têm processos pendentes junto desse mesmo juiz?

Diria provavelmente que é corrupto ou que, no mínimo, estava a violar o seu mais elementar dever de reserva e recato, expondo-se a um conflito de interesses que põe em causa o seu julgamento.

E se esse encontro de confraternização e palmadinhas nas costas acontecesse às claras, com datas marcadas e site na Internet, disfarçado apenas pelo véu (aliás, muito transparente) de um evento académico?

(…) Bem-vindo ao ‘Fórum de Lisboa’.”

Lobby

Batalha descreve o Gilmarpalooza, cuja edição número 12 aconteceu na semana passada, como “uma conferência que é, na verdade, uma transumância [migração periódica] de lóbis brasileiros para a capital portuguesa”.

“Só na edição deste ano estiveram representadas 12 empresas com processos perante o Supremo brasileiro – incluindo um empresário agraciado com uma decisão favorável do juiz Gilmar Mendes no âmbito da Lava Jato. Cá estiveram em Lisboa, a conviver com seis dos 11 juízes do mais alto tribunal brasileiro. O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também cá esteve, com viagem paga pela Fundação Getúlio Vargas, que tinha sido recentemente alvo de uma investigação da própria Polícia Federal.

Lisboa é, em suma, o palácio de Verão da elite brasileira (…), misturando-se juízes, advogados, governantes e empresários.”

Para quê?

Especializado em advocacia social, transparência e governança, Batalha expõe o ambiente propício aos conchavos na festa ultramarina da casta longe do povo.

“Para quê, então, fazer os 7 mil quilómetros entre Brasília e Lisboa, com todos os sobrecustos associados?

Porque o verdadeiro programa do ‘Fórum de Lisboa’ são as festas privadas, os jantares e cocktails em que a elite se distrai quando não está na Cidade Universitária a discutir os avanços e recuos da globalização.

Reunido em animado convívio, a milhares de quilómetros do escrutínio dos seus concidadãos e da sociedade civil, o poder judicial, político e económico brasileiro discute os problemas do mundo, e resolve os seus.”

“Escola de poder”

Batalha critica personalidades portuguesas presentes, embora admita que várias participam “ao engano”, “sem perceberem que se estão a meter num poço de lóbi descarado”.

“Mais avisada devia estar a Faculdade de Direito de Lisboa, parceira local da iniciativa. Mas não espanta que uma das Faculdades mais endogâmicas do país, complacente (senão cúmplice) com casos de assédio, verdadeira escola de poder (que não necessariamente de Direito) de Portugal se preste a acolher esta obscenidade.”

“Às claras”

O colunista ironiza a alegação de Gilmar de que “o Fórum de Lisboa é o Brasil que dá certo”, apontando que dá certo para “todos amigos”, já que a malandragem do Gilmarpalooza é “precisamente fazer-se às claras”.

“Com agenda pública (e outra, privada, inconfessável), a festa do arranjinho brasileiro em Lisboa é a institucionalização da promiscuidade e o triunfo do poder total, em que dinheiro, política e lei se misturam na mesma agenda.”

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BRASIL E A INDUSTRIA DA CENSURA

INVESTIGAÇÃO
Desvendando o Complexo Industrial da Censura no Brasil
Máquina de censura atua para atacar e silenciar dissidentes.
POR:
DAVID ÁGAPE

28, JUN. DE 2024 ÀS 15:56

Imagem: DALL·E 3 com Chat GPT
Na última semana, estive em Londres participando do I Fórum da Liberdade de Expressão de Westminster. O evento, que contou com a participação de diversos jornalistas, intelectuais e ativistas, foi organizado pelo americano Michael Shellenberger, jornalista com quem colaborei na investigação do “Twitter Files Brazil” e para quem produzi uma série de reportagens e relatórios sobre a censura no Brasil. 

No mesmo local, um ano antes, foi assinada a Declaração de Westminster, manifesto contra a censura assinado por mais de 140 jornalistas, artistas, escritores, ativistas e acadêmicos de 21 países e de diversas vertentes políticas e ideológicas. O documento denunciou as crescentes violações à liberdade de expressão em todo o mundo e clamou por uma defesa vigorosa deste direito fundamental.

Durante os três dias do fórum, eu e o jornalista Eli Vieira, do jornal Gazeta do Povo, pudemos detalhar o processo de censura no Brasil e trocar experiências com outros jornalistas que cobrem a pauta da censura nos seus países. Ali, pudemos confirmar que a censura vem sendo continuamente aplicada no Ocidente e que há um intenso intercâmbio de estratégias de censura entre diversos países, como os EUA, o Canadá, a Irlanda e a Austrália. 

Também pudemos constatar que o Brasil é uma peça fundamental no chamado “Complexo Industrial da Censura” (CIC) e já é usado como exemplo e sucesso na aplicação de censura e vigilância de seus cidadãos. A censura é realizada sempre, é claro, com a desculpa de que é necessária para combater “desinformação” e “discursos de ódio”. Ao invés de levarmos democracia para as ditaduras, como a da China, estamos adotando práticas de censura semelhantes às chinesas. 

Na maioria dos casos, os mesmos atores trabalham em prol da censura: organizações ligadas a agências de inteligência como a CIA, o FBI e outras; ONGs financiadas por organizações como a Open Society, do bilionário George Soros, a Luminate, de Pierre Omidyar, e as não menos importantes Ford Foundation e OAK Foundation; e grupos políticos de esquerda que, aproveitando uma atual onda a seu favor, têm trabalhado em prol da censura e perseguição de pessoas e organizações populistas ou de direita. 

O que é o Complexo Industrial da Censura

O conceito do Complexo Industrial da Censura foi formulado após a publicação dos Twitter Files nos EUA. Estes consistem em uma série de conversas internas do pessoal do Twitter disponibilizadas a alguns jornalistas investigativos por Elon Musk após a compra da rede social. Entre os jornalistas estavam os experientes Matt Taibbi e Bari Weiss, além do ativista ambiental Michael Shellenberger. Os Twitter Files revelaram que agências governamentais dos EUA, como o FBI e a CIA, estavam envolvidas na moderação de conteúdo das plataformas de mídia social, influenciando diretamente quais informações eram censuradas ou promovidas.

Um dos casos mais notórios foi o do laptop de Hunter Biden, filho do então candidato presidencial Joe Biden. Às vésperas da eleição de 2020, uma reportagem do jornal americano New York Post detalhando informações comprometedores encontradas no laptop de Hunter, como tráfico de influência com empresas ucranianas e seu pai Joe Biden, foi bloqueado pelo Twitter, que alegou violação de políticas contra disseminação de material hackeado. 

Posteriormente, os documentos internos revelados pelos Twitter Files mostraram que agências governamentais como o FBI mantinham uma linha de comunicação direta com executivos do Twitter e influenciaram diretamente a supressão de informações sobre o caso do laptop. 

Ao continuarem as investigações, os jornalistas perceberam que o esquema era muito maior do que inicialmente imaginado. Eles descobriram uma vasta rede de colaboração entre governos, ONGs, grandes empresas de tecnologia e instituições acadêmicas que trabalhavam em conjunto para monitorar e controlar a narrativa pública, silenciando vozes dissidentes.

O CIC combina métodos tradicionais de manipulação psicológica, muitos dos quais foram desenvolvidos pelas Forças Armadas americanas durante a “Guerra ao Terror”, com ferramentas tecnológicas sofisticadas, incluindo inteligência artificial. Muitos dos membros do CIC provêm da comunidade de inteligência e segurança nacional, tendo transitado do combate ao terrorismo para o monitoramento e a perseguição de cidadãos comuns e figuras públicas politicamente indesejáveis. 

O parâmetro para o uso do aparato governamental de defesa e inteligência foi inicialmente flexibilizado do combate ao terrorismo para o combate ao “extremismo” e, posteriormente, à “desinformação”. Este processo lembra o alerta feito pelo presidente Dwight D. Eisenhower em seu discurso de despedida em 1961 sobre os perigos do “Complexo Industrial Militar”. Ele advertiu que a combinação de uma vasta infraestrutura militar com a influência de grandes empresas de defesa poderia ameaçar a democracia e as liberdades civis. 

Como o CIC se relaciona com o Brasil?

Conforme expliquei em meu depoimento à Comissão de Comunicação e Direito Digital do Senado, em abril, no Brasil, o CIC opera principalmente por meio do alto escalão do judiciário. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) têm desempenhado um papel central na implementação de políticas de censura. 

A ação do judiciário é a manifestação mais visível de uma rede complexa formada por os outros dois poderes do governo  — executivo e legislativo — ONGs, veículos de imprensa, instituições acadêmicas e militantes de redes sociais. Cada um tem um papel na máquina do CIC. Sempre que alguém expõe as ações censórias de qualquer integrante do CIC, ou de alguma forma incomoda o governo Lula ou o judiciário, a máquina de censura é ativada e começam os ataques coordenados em diversas frentes. 

Os ataques podem incluir difamação nas redes sociais, pressão para retirada de patrocínios e pressão através de ações judiciais. A estrutura bem organizada e interligada do CIC garante que qualquer voz dissidente seja rapidamente silenciada, mantendo o controle sobre a narrativa pública e fortalecendo o poder estatal e do establishment.

A censura sem precedentes que vemos no Brasil nos últimos anos começou a ser desenhada no final de 2017, quando o TSE realizou reuniões secretas para discutir estratégias de combate à desinformação nas eleições. O “Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições” foi criado por ordem do então presidente do TSE, Gilmar Mendes. A justificativa oficial era o temor de que ocorresse no Brasil o mesmo que ocorreu nos Estados Unidos em 2016: o suposto conluio russo e a eleição de Donald Trump.

Participaram dessas reuniões agentes secretos do FBI, que detalharam os esforços de colaboração do FBI e do Departamento de Justiça dos EUA com plataformas de mídia social para identificar e eliminar conteúdo prejudicial. Também esteve presente a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e integrantes da inteligência das Forças Armadas. Logo nas primeiras reuniões, foram introduzidos conceitos oriundos de organizações do CIC americano, como o Atlantic Council e outras entidades envolvidas na segurança cibernética e na moderação de conteúdo.

Esses conceitos foram fundamentais para a justificativa e implementação da censura no Brasil. Embora essas estratégias não tenham sido aplicadas nas eleições de 2018 por falta de tempo, foram paulatinamente adotadas pelo TSE durante as gestões de Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, que criou os grupos de inteligência no TSE, Edson Fachin e, principalmente, de Alexandre de Moraes.

Após assumir a presidência do TSE, Alexandre de Moraes adotou diversas medidas agressivas de censura. Ele ampliou significativamente a ação de vigilância do TSE, criando um serviço secreto à sua total disposição. Este grupo, que atuou durante as eleições sem qualquer supervisão, foi institucionalizado com a criação do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE).

Principais organizações do Complexo Industrial da Censura no Brasil

Há diversas instituições do Complexo Industrial da Censura americano que se conectam e se relacionam com pessoas ou organizações brasileiras pró-censura. O Digital Forensic Research Lab (DFRLab) do Atlantic Council, think tank americano com sede em Washington, produziu um relatório utilizando dados da Meta, que identificou supostas atividades “inautênticas e coordenadas” em contas do Facebook e Instagram ligadas ao círculo íntimo do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo seus filhos Flávio e Eduardo. 

O relatório, que os acusava de utilizarem memes para minar aliados do presidente e disseminar desinformação, foi utilizado como prova da existência de um suposto “Gabinete de Ódio” dentro do governo, sendo citado por Alexandre de Moraes nos inquéritos contra fake news conduzidos por ele no STF e pela CPI das Fake News no Congresso.

O Information Futures Lab (IFL) da Brown University, anteriormente conhecido como First Draft, sob a direção de Claire Wardle, desempenhou um papel crítico na criação do Comprova, um consórcio de 24 organizações de notícias brasileiras dedicadas à verificação de fatos. Utilizando o conceito de “desordem informacional”, cunhado por Wardle, o TSE justificou a censura ao produtor de filmes conservador Brasil Paralelo durante o lançamento de um documentário sobre casos de corrupção relacionados ao governo do ex-presidente Lula. Nas eleições de 2022, o TSE censurou várias figuras conservadoras nas redes sociais, muitas das quais continuam silenciadas por ordens judiciais.

Wardle também participou de diversos eventos no Brasil, como o Seminário Internacional sobre Desinformação e Eleições realizado pelo TSE em 2021, e o 14º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), organização que fundou o Comprova.

A Meedan, em parceria com agências de checagem de fatos brasileiras, lançou o projeto “Confirma 2022” para combater a desinformação no WhatsApp, permitindo que o TSE disseminasse checagens de fatos via um bot. As ações dos tribunais federais brasileiros, TSE e STF, desempenharam um papel crucial na censura em grande escala dos apoiadores de Bolsonaro durante o período eleitoral, contribuindo significativamente para a eleição de Lula.

O Instituto Poynter certificou agências de checagem de fatos brasileiras como Agência Lupa, Aos Fatos, UOL Confere e Estadão através da International Fact-Checking Network (IFCN). Essas agências enfrentaram críticas por supostas imprecisões e vieses, especialmente durante a pandemia de Covid-19, ao classificar como falsas questões controversas, como a origem do coronavírus e a eficácia das máscaras. Suas atividades levaram ao aumento da censura e controle de conteúdo nas mídias sociais brasileiras, com as verificações de fatos sendo usadas como base para diretrizes do TSE aos provedores de internet para remover conteúdo específico. 

Embora a imparcialidade seja uma das condições criadas pelo Poynter para a certificação das agências de checagem, a instituição não tem supervisionado como deveria.

Quem financia a censura no Brasil?

Por trás das diversas iniciativas pró-censura no Brasil, como o PL das Fake News, estão várias organizações financiadas por fundações de bilionários. Uma das que mais se destacam é o Sleeping Giants Brazil (SGBR), conhecida por pressionar anunciantes a retirar patrocínios de veículos de mídia de direita.

SGBR tem obtido relativo sucesso em censurar veículos de mídia brasileiros e é comparável na sua atuação à organização americana Media Matters. Em 2022 e 2023, SGBR recebeu mais de US$ 470 mil (R$ 2,6 milhões) da Ford Foundation e da Open Society Foundation (OSF), além de cerca de US$ 40 mil (R$ 223 mil) do Instituto Serrapilheira para um estudo, nunca publicado, sobre fraude científica em pesquisas de vacinas contra a COVID-19. Em agosto de 2023, a cofundadora do Sleeping Giants, Mayara Stelle, participou do seminário “Combating Disinformation and Defending Democracy” organizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao lado do Ministro Alexandre de Moraes.

Outra organização chave é o Instituto Vero, fundado pelo YouTuber Felipe Neto. O instituto recebeu US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão) da Open Society em 2021. Neto também anunciou recentemente um projeto em parceria com a Embaixada dos EUA e a Fundação Amazônia Sustentável para realizar oficinas na Amazônia. O Instituto Vero colaborou com o TSE em programas de combate à desinformação, patrocinando eventos que incluíram treinamentos conduzidos pelo DFRLab.

O NetLab, um laboratório de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é outro exemplo significativo. Em 2023, NetLab produziu um relatório acusando Elon Musk de usar bots para atacar o Ministro Alexandre de Moraes. Em outro caso, o NetLab produziu um estudo acusando o jornalista Ricardo Feltrin e o humorista Marcius Melhem de criar uma “rede misógina” para atacar as denunciantes do humorista. Em ambos os estudos não há revisão por pares ou publicação em um revista científica.

Por trás destes estudos, há muito dinheiro recebido de ONGs internacionais, o que levanta questões sobre um potencial desequilíbrio no debate público, pois muitos dos relatórios e pesquisas financiados por essas entidades são usados para apoiar decisões dos três poderes do governo. Segundo o seu próprio site, o NetLab recebeu US$ 315 mil (R$ 1,8 milhão) da Open Society, US$ 170 mil (R$ 947 mil) da Ford Foundation, US$ 244 mil (R$ 1,4 milhão) da OAK Foundation e várias outras contribuições menores.

A Open Society Foundation tem sido notável por seu substancial financiamento a organizações brasileiras. Entre 2021 e 2022, a Open Society transferiu aproximadamente US$ 42 milhões (R$ 234 milhões) para diversas entidades no país. Muitas dessas também recebem contribuições de outras fundações estrangeiras, como Ford Foundation, Oak Foundation, Brot für die Welt, UNESCO, UNICEF, Google e Meta.

Algumas vitórias

Embora a luta pela liberdade de expressão esteja longe de acabar, tivemos nos últimos meses algumas vitórias relevantes. Nosso trabalho no Twitter Files Brasil expôs como o judiciário brasileiro infringiu a lei ao forçar o Twitter e outras mídias sociais a revelar dados sensíveis da população. Houve um impacto significativo após nossas revelações, principalmente após Elon Musk ter entrado na briga e feito diversas críticas ao judiciário brasileiro, em especial às ações de Alexandre de Moraes.

Como reação, em abril, o Comitê Judiciário do Partido Republicano dos EUA produziu um relatório detalhado compilando registros que mostram como Moraes ordenou a suspensão ou remoção de quase 150 contas no X, incluindo as de figuras políticas como Jair Bolsonaro, Marcos do Val e Carla Zambelli.

Na última semana, o deputado republicano Chris Smith enviou uma carta a Moraes exigindo esclarecimentos sobre as alegações de perseguição política e violações de direitos humanos no Brasil. Smith destacou preocupações sobre censura prévia, restrições à liberdade de imprensa e processos injustos contra parlamentares brasileiros, além de levantar a possibilidade de sanções contra o governo brasileiro e agentes públicos envolvidos nessas práticas. 

Outro avanço significativo foi o recente fechamento do Observatório da Internet de Stanford, um laboratório pró-censura que colaborou com o governo americano para suprimir informações durante a pandemia e as eleições de 2020. As revelações dos Twitter Files mostraram que o Observatório estava envolvido em esforços coordenados para censurar conteúdos nas redes sociais, incluindo informações verdadeiras, sob o pretexto de combater a desinformação.

Essas vitórias são frutos de uma crescente conscientização global sobre as ameaças à liberdade de expressão e a necessidade de combater a censura institucionalizada. O I Fórum da Liberdade de Expressão de Westminster também foi um marco importante, reunindo jornalistas e ativistas de todo o mundo para discutir e denunciar práticas censórias. Além disso, foi destacado que é preciso ir além e criar uma cultura sólida em prol da liberdade de expressão, indo além de questões político partidárias.

A luta pela liberdade de expressão continua, e ainda há muito a ser denunciado e exposto, mas as recentes vitórias mostram que a resistência é possível. Após a publicação do Twitter Files Brazil, recebemos muitos ataques, principalmente de pessoas ou organizações ligadas ao Complexo Industrial da Censura (CIC), que buscam limpar sua imagem ao tentarem nos difamar. Esses ataques apenas aumentaram nossa dedicação em expor os envolvidos em ações contra a liberdade de expressão. Estamos mais determinados do que nunca e não nos calaremos diante da censura. A verdade e a liberdade prevalecerão.

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O ENSURDECEDOR BARULHO DA QUEDA DE UM ALFINETE

*”O ensurdecedor barulho da queda de um alfinete”*

(Autor desconhecido)

O Secretário de Estado de John Kennedy, Dean Rusk, estava na França no início dos anos 1960, quando De Gaulle decidiu se retirar da OTAN.
De Gaulle disse que queria que todo o exército dos EUA deixasse a França o mais rápido possível.
Rusk respondeu: “Isso inclui aqueles que estão enterrados aqui?”

De Gaulle não respondeu.
*Você poderia ter ouvido um alfinete cair…*

Quando na Inglaterra, em uma grande conferência, o Arcebispo de Canterbury perguntou ao então Secretário de Estado, General Colin Powell, se os planos para o Iraque eram apenas um exemplo de “Construção de império” por George Bush, ele respondeu dizendo: “Ao longo dos anos, os Estados Unidos enviaram muitos de seus melhores rapazes e moças em grande perigo para lutar pela liberdade além de nossas fronteiras. A única quantidade de terra que solicitamos em troca foi o suficiente para enterrar aqueles que não retornaram”.
*Você poderia ter ouvido um alfinete cair…*

Houve um congresso internacional na França, onde vários engenheiros participaram, incluindo franceses e americanos. Durante o intervalo, um dos engenheiros franceses voltou à sala dizendo: “você ouviu o último truque bobo que Bush fez? Ele enviou um porta-aviões à Indonésia para ajudar as vítimas do tsunami. O que ele pretende fazer com eles?”
Um engenheiro da Boeing levantou-se e respondeu em voz baixa: “Nossos porta-aviões têm três hospitais a bordo que podem atender várias centenas de pessoas; eles têm energia nuclear e podem fornecer energia de emergência para instalações em terra; eles têm três refeitórios, com capacidade para alimentar 3.000 pessoas, com três refeições por dia; eles podem produzir vários milhares de galões de água doce a partir da água do mar todos os dias e têm meia dúzia de helicópteros para transportar vítimas e feridos da terra para o convés. E temos onze desses navios. Quantos a França tem?
*Você poderia ter ouvido um alfinete cair…*

Um Almirante norte-americano participou de uma conferência naval que incluía Almirantes de diversos países: EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália e França.
Durante o coquetel de recepção, um grande grupo de oficiais, que incluía funcionários da maioria desses países, conversou em inglês enquanto tomavam um drinque, quando um Almirante francês reclamou subitamente que, enquanto os europeus precisam aprender muitas línguas, os americanos, apenas aprendem inglês.
Então ele perguntou: “Por que sempre temos que falar inglês nessas conferências em vez de falar francês?” Sem hesitar, o Almirante americano respondeu: “Talvez seja porque britânicos, canadenses, australianos e americanos, algum tempo atrás fizeram uma aliança para que você não precisasse falar alemão”….
*Você poderia ter ouvido um alfinete cair…*

Robert Whiting, um senhor de 83 anos, chegou a Paris de avião.
Na alfândega francesa, demorou um bom tempo para localizar seu passaporte na bagagem de mão.
“Já esteve na França, senhor?” – perguntou o funcionário da alfândega, sarcasticamente
O Sr. Whiting admitiu que já havia estado na França.
“Então você deve saber o suficiente para que tenha sempre seu passaporte pronto”, disse o funcionário da alfândega novamente.
Ao que o Sr. Whiting respondeu: “a última vez em que estive aqui, não precisei mostrá-lo”.
O funcionário da alfândega, já com uma voz mais alta disse: “Impossível. Os americanos sempre precisam mostrar seus passaportes na chegada à França!”
Então Whiting lançou um olhar longo e duro ao francês e explicou em voz baixa: “bem, quando desembaquei em um navio de combate na praia de Omaha Beach no dia D, em 1944 para ajudar a libertar este país de Hitler, não consegui encontrar um único francês para mostrar-lhe um passaporte.”
*Você poderia ter ouvido um alfinete cair…*

– Reconhecimento, Gratidão e Humildade sempre cabem na vida!

Nessa vida tudo depende de Causas, Condições e Circunstâncias!

“A história da humanidade repousa na história das guerras.”

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A FORMIGA E A CIGARRA

A burra da formiga trabalha duro o ano todo, constrói a sua casa e acumula provisões para o Inverno.
Enquanto isso, a cigarra passa os dias na academia 💪, nas baladas ou se produzindo para passar as “nights” com as amigas💅 #girlpower 🍸🍻🥃🍾

Chegado o inverno 🌨️🌩️☃️, a formiga refugia-se em casa onde tem tudo o que precisa até à primavera. 🍞🍗🥣🔥

A cigarra, cheia de frio e de fome, vai ao programa da Fátima Bernardes queixar-se que não é justo que a formiga tenha direito a casa e comida enquanto outros, com menos sorte que ela, passem frio e fome. O Mion e o Hulk dizem que é uma vergonha. 👎👎👎

A Globo não perde a oportunidade e faz uma transmissão direta da porta de casa da formiga, passando imagens da formiga no quentinho, com a mesa cheia de comida.

O povo fica revoltado ao saber que o Brasil deixa a pobre cigarra sofrer enquanto outros vivem com fartura !! 🥙🥪🍰🥛☕

É organizada uma marcha de apoio à cigarra. #somostodoscigarra 🙏

É feito um especial no Fantástico onde se questiona como é que a formiga enriqueceu às custas da cigarra. De um lado da bancada, os defensores da igualdade (pró-cigarra), do outro lado, os sem-coração 💔(que defendem a egoísta e insensível formiga)

Em resposta às mais recentes sondagens, o STF se prepara para aprovar uma lei proposta pelo PSOL sobre a igualdade econômica com efeitos retroativos desde o verão passado.
Os impostos da formiga aumentam consideravelmente e ela ainda leva uma multa por não ter prestado assistência à cigarra. Os seus impostos do INSS também sobem, de modo a serem justamente partilhados com a cigarra. #rendimentominimo 🤑

A casa da formiga é penhorada por ela não ter conseguido pagar os impostos.

A formiga, decepcionada, faz as malas e emigra para um país onde o seu esforço seja reconhecido e onde possa desfrutar dos frutos do seu trabalho árduo. 🇵🇹🇦🇺🇨🇦🇧🇻🇨🇵🇩🇪🇫🇮🇭🇲🇯🇵🇮🇸🇱🇺🇷🇴🇺🇲🇮🇱

A antiga casa da formiga é convertida numa república para cigarras que, irresponsavelmente, não param de fazer filhos 🍆💦👨‍👧‍👦👩‍👧‍👦 para que possam viver do Bolsa Inseto. O pouco que recebem dos descontos da formiga mal dá para os bens essenciais, como por exemplo tênis da Nike, cerveja Heineken, unhas de porcelana, iPhone, etc…🕶️👚👟👠💍💄👜🎮

A casa deteriora-se por falta de cuidados.
O governo é fortemente criticado pela falta de subsídios colocados à disposição da cigarra, que agora vive em condições quase subumanas.

O PT propõe uma comissão de investigação multi-partidária que custará milhões de Reais aos cofres públicos .

Entretanto a cigarra morre de overdose.

A casa acaba por ser ocupada por uma família de aranhas imigrantes, traficantes de droga, que aterrorizam a vizinhança.

E os partidos “progressistas” felicitam-se por terem contribuído para promover a diversidade cultural no país 🤝🤝 🤝

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CULTURA É DÁDIVA

*Cultura é dádiva*

A sorte e o azar podem andar juntos.

Vejam:

Em 1970, a *sorte* dos Gauchos foi ter um Gaucho, o Gen. Médice, sendo Presidente do Brasil, pois ele apoiou o inicio da construção de um Sistema de obras para evitar as enchentes em Porto Alegre, que entrou em operação em 1974.

Entretanto o *azar* deu as caras, pois desde 1985 até 2024, os Prefeitos de Porto Alegre não deram a devida atenção para a manutenção do Sistema.

Sistema esse constituido por 2,8 kms de muros de concreto, 68 km de diques de terra, 14 comportas de aço e 23 estações de bombeamento, tudo contruido com a finalidade de evitar a inundação de Porto Alegre, mesmo para um aumento de 6 m na cota maxima das aguas do Rio Guaiba.

Agora em maio/24, no inicio da recente fortes chuvas, que elevou a cota das aguas em 5,3 m, portanto abaixo do limite de 6 m, das 23 estações de bombeamento apenas 4 estavam funcionando pois as demais estão sucateadas.

Assim os Gauchos de Porto Alegre que sempre elegeram péssimos Prefeitos, estão colhendo o que plantaram e, se racionais forem, devem assumir sua parcela de culpa por essa tragedia.

PS: lembrando que TODOS os Prefeitos desde 1985, quando se encerrou o período dos Governos Militar, foram e são de partidos da esquerda.

Algo esta muito podre na mente dos eleitores de Porto Alegre que elegeram essa cambada abaixo:

1. Alceu Colares (1985-1988) – PDT
2. Olívio Dutra (1989 – 1992) – PT.
3. Tarso Genro (1993 – 1996) – PT
4. Raul Pont (1997 – 2000) – PT
5. Tarso Genro (2001 – 2002) – PT
6. Raul Pont (2003 – 2004) – PT
7. José Fogaça (2005 – 2010) – PMDB.
8. José Fortunati (2011 – 2016) – PV, governou em uma coalizão de partidos da esquerda.
9. Nelson Marchezan Júnior (2017 – 2020) PMDB.
10. ⁠Sebastião Melo, atual, é do MDB.

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NOTÍCIAS ATUAIS DO ANTIGO TWITTER

𝗔𝗖𝗔𝗕𝗢𝗨 𝗗𝗘 𝗦𝗘𝗥 𝗟𝗔𝗡Ç𝗔𝗗𝗢 𝗡𝗢𝗦 𝗘𝗨𝗔

O conteúdo já é considerado uma verdadeira bomba atômica jogada sobre os bandidos de toga do TSE/STF.

*Arquivos do Twitter – Brasil*
O Brasil está envolvido em uma ampla repressão à liberdade de expressão liderada por um juiz da Suprema Corte chamado Alexandre de Moraes. De Moraes colocou pessoas na prisão sem julgamento por coisas que postaram nas redes sociais. Ele exigiu a remoção de usuários das plataformas de mídia social. Ele exigiu a censura de postagens específicas sem dar aos usuários qualquer direito de recurso ou mesmo o direito de ver as provas apresentadas contra eles.

Agora, os Arquivos do Twitter, divulgados aqui pela primeira vez, revelam que Moraes e o Tribunal Superior Eleitoral que ele controla estavam envolvidos em uma clara tentativa de minar a democracia no Brasil. Eles:

exigiu ilegalmente que o Twitter revelasse detalhes pessoais sobre usuários do Twitter que usaram hashtags de que ele não gostou;
exigiu acesso aos dados internos do Twitter, violando a política do Twitter;
procurou censurar, unilateralmente, postagens no Twitter de membros titulares do Congresso brasileiro;
procurou transformar as políticas de moderação de conteúdo do Twitter em uma arma contra os apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.
Os Arquivos mostram as origens da demanda do judiciário brasileiro por poderes de censura abrangentes, o uso da censura pelo tribunal para interferência eleitoral antidemocrática e o nascimento do Complexo Industrial da Censura no Brasil. TWITTER FILES – BRASIL foi escrito por Michael Shellenberger , David Ágape e Eli Vieira .

Apresentamos essas conclusões a Moraes, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nenhum respondeu. Vamos entrar no assunto.

“ Estamos… resistindo às solicitações… ” Em 14 de fevereiro de 2020, o consultor jurídico do Twitter no Brasil, Rafael Batista, enviou um e-mail a seus colegas para descrever uma audiência no Congresso sobre “ Desinformação e ‘notícias falsas’. ”

Batista revelou que membros do Congresso brasileiro solicitaram ao Twitter o “ conteúdo das mensagens trocadas por alguns usuários via DMs ”, bem como “ registros de login – entre outras informações. ”

Batista disse: “ Estamos… resistindo às solicitações ”, que eram ilegais, “ porque elas não atendem aos requisitos legais do Marco Civil [da lei brasileira da Internet] para divulgação de registros de usuários. ”

Batista observou que alguns usuários conservadores do Twitter recorreram ao Supremo Tribunal “ depois de saberem pela mídia que o Congresso estava tentando obter seus IPs e conteúdo de DM”. Diante disso, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar suspendendo a exigência devido ao descumprimento dos requisitos legais.”

PARA LER ARTIGO COMPLETO
Selecione o idioma clicando na bandeira 🇧🇷, no alto à direita, para ler o artigo em português. Marque o link abaixo e clique para abrir.

https://www.twitterfilesbrazil.com/

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DSINFORMAÇÃO RUSSA

questões geopolíticas
OS BRAÇOS BRASILEIROS DA DESINFORMAÇÃO RUSSA

Estudo de organização britânica identifica pessoas e entidades que têm promovido no país o programa político de Putin e seu guru, Aleksandr Dugin
Nathalia Watkins e Cristina Tardáguila 28 fev 2024_09h31
Océu sobre Yablonovo, cidadezinha russa situada a 20 km da fronteira com a Ucrânia, estava cinza na manhã do último dia 24 de janeiro quando um avião militar do tipo Iliyushin IL-76, herança da era soviética, surgiu no horizonte envolto numa estranha nuvem de fumaça, girou em torno de seu próprio eixo, embicou para baixo e, ao tocar o chão nevado, fez surgir uma bola de fogo que pintou o céu de laranja e preto.
“Leonid, na sua direção! Cacete!”, exclamou em russo uma das testemunhas do acidente, uma mulher que parecia falar ao telefone com alguém que estava prestes a ser atingido pelo avião. Naquela manhã, ela foi a única pessoa que conseguiu filmar o trajeto final da aeronave. Estava na esquina da rua central da pequena vila, um povoado fundado no início do século XVII que hoje tem cerca de 2 mil habitantes. A gravação que a mulher não identificada fez tem cerca de 30 segundos de duração e pouco revela sobre o que ocorreu. Só não é possível confirmar, a partir dela, se o IL-76 caiu por acidente ou foi derrubado.
“Muitos saíram às ruas [para ver o que tinha acontecido], mas ele [o avião] caiu muito longe, no meio da floresta”, disse uma moradora à agência de notícias estatal russa Ria Novosti. Na mesma reportagem, um homem foi mais preciso: “O avião caiu uns 3 km mata adentro.”
Embora houvesse muitas dúvidas sobre a queda, impossíveis de serem esclarecidas pelos relatos dos moradores de Yablonovo, Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, parecia não ter nenhuma. No fim daquela manhã, em uma coletiva de imprensa convocada às pressas no âmbito da ONU, ele afirmou sem pestanejar que a explosão do avião militar havia sido um “ataque terrorista” cometido pela Ucrânia que deixara 74 mortos. Entre as vítimas, enfatizou o chanceler, estariam três oficiais russos, seis membros da tripulação e nada menos do que 65 militares ucranianos.
Ainda de acordo com Lavrov, o grupo de ucranianos teria sido preso pelas Forças Armadas russas na guerra que se arrasta há dois anos e, naquela manhã, estaria a caminho de Kiev como parte de um acordo de troca de prisioneiros. “Mas, em vez dessa troca, o lado ucraniano lançou um míssil de defesa aérea a partir da região de Kharkov”, disse o diplomata, com os dedos cruzados e os cotovelos fincados na mesa na ONU. “Miravam o avião e acabaram provocando uma queda fatal.” Ajustando os óculos de aro fino, Lavrov emendou, dizendo que queria que o Conselho de Segurança da ONU realizasse um encontro urgente – às três da tarde (horário de Nova York) daquele mesmo dia – e alfinetou a França, país que presidia o órgão. “Espero que as autoridades agendem essa sessão.”
De maneira quase simultânea, na região de Belgorod, onde fica a minúscula Yablonovo, canais de Telegram, o aplicativo de mensagens mais popular da Rússia, foram inundados de mensagens, fotos, áudios e vídeos. Usuários davam notícias de que equipes trabalhavam no local do acidente, que pedaços do avião podiam ser vistos a 5 km do ponto da queda, que dezenas de janelas haviam sido estraçalhadas na cidade, e que, milagrosamente, a Igreja de Demétrio de Tessalônica, único ponto turístico dali, tinha ficado intacta. A fonte dessa última informação era o líder religioso da cidade, identificado como padre George Borovikov.
Viralizaram nesses canais de Telegram capturas de tela do site Ukrainska Pravda – que foi banido pela Rússia, mas é acessível via VPN (ferramenta que permite ao usuário de internet mascarar a localização de seu IP, de modo a acessar sites que não estão disponíveis ou são proibidos no país onde reside). Nessas imagens, lia-se que, segundo membros não identificados das Forças Armadas ucranianas, os militares da Ucrânia tinham, sim, derrubado o IL-76. O país teria obtido informações de que a aeronave russa estaria transportando mísseis antiaéreos do tipo S-300, razão pela qual a Ucrânia a teria abatido.
As capturas de tela eram verdadeiras. Entretanto, a informação sobre o suposto envolvimento de Kiev na explosão do IL-76 foi alterada pelo Ukrainska Pravda minutos depois de ser postada. Seguindo as melhores práticas do jornalismo, o site inseriu em seu texto uma nota de “correção” e explicou a mudança feita. Aparentemente, a fonte da reportagem voltara atrás e já não confirmava qualquer participação da Ucrânia no incidente com o avião militar russo.
Resultado: capturas de tela aterrissaram nos grupos de Telegram com o primeiro e o segundo textos do Ukrainska Pravda, jogando milhares de pessoas nos labirintos das teorias da conspiração. Em poucas horas, dezenas de postagens feitas no Telegram misturavam críticas ao jornalismo e teorias geopolíticas com pouco lastro na realidade.
Ao iniciar sua cobertura sobre a queda do avião militar, a agência de notícias russa Interfax publicou outro link que também se popularizou no Telegram. Nele, o militar da reserva Andrei Kartapolov, presidente do comitê de defesa da Duma (o Parlamento russo), dizia que o IL-76 havia sido abatido por “três mísseis Patriot ou Iris-T”. Segundo Kartapolov, os mísseis usados pela Ucrânia teriam vindo dos Estados Unidos e comprovariam o uso inadequado do apoio que o Ocidente tem dado à Ucrânia para que o país se defenda nessa guerra, batizada pelo presidente Vladimir Putin de “operação especial”.
Foi então que o governo de Volodymyr Zelensky partiu para o contra-ataque. Numa transmissão ao vivo feita pela internet na mesma noite de 24 de janeiro, o presidente ucraniano acusou Moscou de estar “jogando com a vida de prisioneiros ucranianos, com os sentimentos daqueles que os amam e com a emoção da sociedade ucraniana”.
“A Ucrânia está trabalhando para saber o que aconteceu com os prisioneiros de guerra, e o serviço de segurança ucraniano está investigando as circunstâncias [da queda do IL-76]”, enfatizou Zelensky, com o nariz a poucos centímetros da câmera. “Eu instruí nosso ministro de Relações Exteriores a dizer a nossos apoiadores [no exterior] que queremos uma data para a abertura de uma investigação internacional sobre esse caso.”
Também naquela noite, a inteligência ucraniana fez chegar à imprensa mundial duas informações que considerava vitais para sua defesa. Kiev confirmou que negociava uma troca de prisioneiros com Moscou (algo que acabou ocorrendo, sem qualquer incidente, em 31 de janeiro), mas enfatizou que, até o dia da queda do IL-76, não sabia quantos presos seriam trocados, que aviões poderiam ser usados no processo e que rotas eles tomariam.
Numa publicação feita no Telegram, a inteligência ucraniana negou ter recebido qualquer pedido da Rússia para garantir a segurança do espaço aéreo sobre Belgorod em 24 de janeiro e fez questão de destacar que esse tipo de informação, quando efetivamente passada, costuma ser cumprida à risca pelas partes. Até aquele dia, segundo Kiev, ao menos outros cinquenta episódios de troca de prisioneiros já haviam sido concluídos, sem maiores problemas, dentro do mesmo conflito com a Rússia. Não haveria, portanto, espaço para erro. Com isso, a Ucrânia dava a entender que, se a Rússia tinha realmente decidido devolver prisioneiros naquela manhã fria de quarta-feira, não havia combinado absolutamente nada com ela. Tratava-se de uma ação unilateral.
Uma semana passou, e o empurra-empurra sobre a culpa pela queda do IL-76 persistiu. Em 1º de fevereiro, os ucranianos colocaram um porta-voz da inteligência na tevê para cutucar os russos com vara curta.
Andriy Yusov, um político ativista de 41 anos que lembra o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e desde 2022 ocupa o cargo de porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, reivindicou, em cadeia nacional, que os restos mortais dos prisioneiros supostamente mortos no avião fossem devolvidos a seu país. Se eram realmente 65 pessoas, alguns corpos com certeza teriam sido recuperados. Precisariam, então, ser identificados e entregues a seus familiares.
No dia seguinte, o Kremlin deu o troco. Mandou seu porta-voz, Dmitry Peskov, dizer à agência de notícias RIA Novosti que Moscou estranhava muito aquela cobrança pública, já que jamais havia recebido de Kiev qualquer pedido referente à repatriação dos restos mortais dos prisioneiros mortos em 24 de janeiro. Peskov não disse à RIA Novosti se atenderia ou não a solicitação de Yusov. Encerrou a entrevista sem se comprometer com nada.
Até a primeira semana de fevereiro, havia dúvidas consideráveis sobre o nome dos 65 prisioneiros de guerra supostamente mortos na queda do IL-76 – e uma poderosa personalidade da mídia russa estava associada a tais incertezas. Margarita Simonyan, uma jornalista de 43 anos, olhos tristonhos e sobrancelhas bem demarcadas, havia divulgado, no próprio dia 24 de janeiro, uma lista com os nomes dos possíveis mortos no IL-76. Ela é a editora-chefe dos veículos estatais russos Russia Today Rossiya Segodnia/Sputnik, ambos muito próximos ao Kremlin, mas publicou a lista em seu próprio canal de Telegram. Contumaz propagadora de informações falsas ou distorcidas, Simonyan é tratada pela mídia ocidental como “propagandista”, e seu nome aparece em praticamente todas as listas de sanções aplicadas a cidadãos russos. Daí o mundo ter duvidado de sua lista de mortos, e diversas equipes de jornalistas terem sido deslocadas para tentar confirmar – em vão – as informações divulgadas por ela.
O projeto independente Schemes, da Rádio Free Europe, chancelou a lista de oficiais russos mortos na queda, entrevistando familiares e rastreando postagens de luto em redes sociais. Não obteve, no entanto, quaisquer dados sobre os supostos prisioneiros ucranianos. O site de fact-checking Suspilne, baseado na Ucrânia, conseguiu confirmar que os ucranianos listados por Simonyan realmente eram prisioneiros de guerra, mas não foi capaz de atestar suas mortes.
Diretor de projetos especiais do Centro para Resiliência da Informação (CIR, na sigla em inglês), o britânico Tom Southern é um homem calvo, de olhos claros, que carrega no currículo uma graduação em direito pela Universidade de Surrey e uma pós-graduação na mesma área pela Universidade de Londres. Há dez anos ele estuda as falsidades impulsionadas pela Rússia, e seus olhos brilham quando lhe perguntam sobre isso.
Em um encontro que uniu especialistas em desinformação, em meados de janeiro, Southern resumiu os objetivos da Rússia ao lançar mão da desinformação como estratégia geopolítica:
A Rússia busca dividir as pessoas, as nações, as ideias. Opõe o universo doméstico ao estrangeiro. Vende a ideia de que o que há na Rússia é melhor do que em qualquer outro lugar. Insiste que o resto do mundo está errando em tudo o que faz. Classifica como inimigo, traidor, louco ou idiota quem pensa diferente. E faz tudo isso de forma simultânea nos campos político, diplomático, militar, social, midiático e até mesmo religioso. Não é fácil acompanhar.
Depois de dez anos dedicados ao estudo da desinformação russa, Southern certificou-se de que ela está por todos os lados. Ele disse à Piauí que “a Rússia investiu massivamente em redes humanas e digitais que funcionam em português”. Também alertou para o fato de que “essas redes passaram despercebidas durante décadas, inclusive no Brasil”.
Southern conta que a base teórica para a manipulação da realidade como política de Estado na Rússia moderna antecede Putin e é obra do político e empresário de mídia Vladislav Surkov, hoje com 59 anos. Ele começou sua vida profissional no meio das artes e foi um dos primeiros oligarcas a colocar um grupo de comunicação inteiro a serviço do Kremlin. Entre 2011 e 2013, foi vice-primeiro-ministro da Rússia. Nos sete anos seguintes, serviu de conselheiro e assistente de Putin.
Possivelmente um dos mentirosos mais renomados da Rússia pós-soviética, Surkov se destacou na política por sua habilidade para usar a manipulação psicológica que aprendeu em um curso de direção teatral (que não chegou a terminar). “A ideia de Surkov era não apenas manipular pessoas, e sim ir mais a fundo. Era mexer com a percepção delas sobre a realidade de modo que nunca tenham total certeza do que realmente está acontecendo. E isso é algo difícil de conter, porque é simplesmente bem difícil de definir”, disse Southern.
No Brasil, as ideias de Surkov reverberaram menos que as do doutrinador político de extrema direita Aleksandr Dugin, considerado o guru de Putin e do expansionismo russo. Em 2002, ele fundou o partido Eurásia, nome que alude à sua crença de que a Rússia tem um destino tão imenso que não poderia ser enquadrada geopoliticamente nem na Europa nem na Ásia. Na formulação de sua Quarta Teoria Política, é a Rússia que ele destaca como melhor posicionada para exercer um papel de liderança no mundo atual, multipolarizado e regido por uma nova ordem que substituiria as três ideologias dominantes do século XX – liberalismo, fascismo e comunismo.
É baseado nesse enredo que Dugin justifica a invasão da Ucrânia. O conflito seria, na verdade, o resultado dos esforços de Moscou para evitar que prevaleça a dominância do Ocidente (leia-se, dos Estados Unidos) no mundo multipolarizado. Para ele, a invasão da Ucrânia é como uma missão divina ou sobrenatural, o “início da luta contra Satã”, como disse à revista britânica The Spectator, em janeiro passado. A mesma lógica valeria para eventuais conflitos entre China e Taiwan, entre as Coreias ou mesmo para a guerra entre Israel e o Hamas, pressupondo que por trás de um dos polos dessas disputas estão os Estados Unidos, buscando impedir a multiplicação das lideranças no mundo. No caso específico de Israel, Dugin enxerga o atual conflito com o Hamas como um caminho para que o país deixe de ser um fantoche dos Estados Unidos, dando também espaço ao mundo multipolar.
Dugin começou a investir no Brasil a partir de um debate online (que virou livro) com o astrólogo e polemista Olavo de Carvalho. O guru de Putin esteve por duas vezes no país, onde participou de diversos eventos acadêmicos. Estudo feito por pesquisadores do CIR identificou dezenove pesquisadores, acadêmicos e professores em ao menos seis universidades e escolas militares brasileiras que têm promovido as ideias de Dugin. São pessoas ligadas à USP, à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e à Escola Superior de Guerra (ESG).
Em 2014, com o apoio de duas pessoas ligadas à USP – um professor e uma pesquisadora afiliada – , Dugin inaugurou em São Paulo o Centro de Estudos da Multipolaridade (CEM, hoje desativado), que chegou a reunir 2 mil pessoas, entre elas, a filha do músico Djavan.
Em abril de 2022, já durante a guerra na Ucrânia, professores da Uerj e pesquisadores afiliados à universidade anunciaram que Dugin participaria – pela quarta vez – de um evento, que acabou cancelado, devido a críticas e protestos. Segundo os pesquisadores do CIR, há uma estreita ligação entre o Laboratório de Estudos Políticos de Defesa e Segurança Pública, da Uerj, e o Laboratório de Segurança Internacional e Defesa Nacional (Labsden), da ESG. Frequentemente, eventos de uma das instituições são promovidos e prestigiados por pesquisadores da outra.
Em abril de 2023, por exemplo, quando o jornal da ESG, que é administrada pelo Ministério da Defesa, fez uma edição sobre a guerra na Ucrânia, deu espaço para um artigo de Dugin de quinze páginas, que reverberou no Laboratório de Estudos de Defesa e Segurança Pública. O texto, intitulado O Segundo Mundo, a semiperiferia e o estado-civilização na teoria do mundo multipolar, é uma tentativa de convencer o Brasil a apoiar a nova ordem mundial postulada pelo guru de Putin.
Fora do eixo Rio-São Paulo foram localizadas ainda outras duas conexões de Dugin com universitários brasileiros. Membros da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizaram ao menos dois eventos com ele, ambos financiados pelo Alexander Gorchakov Public Diplomacy Fund. Todas as traduções de Dugin no Brasil são feitas por Uriel Irigaray Araújo, doutorando em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), que ganhou popularidade entre os seguidores do guru ao entrevistá-lo em 2020.
No mundo virtual, Dugin e toda desinformação russa também chegam aos brasileiros por meio das redes sociais. Entre novembro e dezembro de 2023, pesquisadores do CIR coletaram dados públicos sobre as conversas travadas em português em 31 canais do Telegram e identificaram que narrativas falsas disseminadas pelo guru e pelo Kremlin não encontram ali qualquer barreira. Justificativas estapafúrdias para a guerra na Ucrânia e insinuações de que Kiev leva a cabo um genocídio se misturam com postagens homofóbicas alinhadas com a política de Putin.
Quando o mundo assistiu ao massacre de civis em Bucha, cidade a noroeste de Kiev, os canais de Telegram em português não só aderiram ao discurso de Moscou negando qualquer responsabilidade pelo ocorrido como o difundiram. No Telegram, a Sputnik Brasil postou que as acusações que atribuíam à Rússia as dezenas de corpos filmadas e fotografadas no local eram “completamente infundadas”, uma espécie de “conto da carochinha”. Num canal de Telegram com 37,6 mil inscritos, usuários concordavam que o “suposto massacre de Bucha é uma fake News das televisões ocidentais”. E comemoravam que a Embaixada da Rússia no Brasil havia se somado à conversa, negando que tivesse ocorrido um massacre na cidade ucraniana. Em dezembro de 2022, usando imagens de câmeras de segurança e registros de fontes governamentais, o New York Times mostrou que o massacre em Bucha foi cometido, sim, por tropas russas. Soldados de Putin foram flagrados interrogando e executando homens desarmados e crianças.
Aletã Nika Aleksejeva e o ucraniano Roman Osadchuk são bolsistas do think tank americano Atlantic Council e estudam como a Rússia tem usado a desinformação para influenciar no entendimento global sobre a guerra com a Ucrânia. Em fevereiro de 2023, quando o conflito entre os dois países fez um ano, Aleksejeva e Osadchuk se uniram numa transmissão ao vivo e compartilharam algumas de suas conclusões.
Aleksejeva analisou mais de 10 mil publicações feitas por catorze meios de comunicação pró-Kremlin nos setenta dias que antecederam a invasão do território ucraniano. No texto intitulado Narrative Warfare, ela afirma que a mídia pró-Putin não só impulsionou flagrantes falsidades alinhadas com os interesses do presidente como também pavimentou o apoio popular ao Kremlin na região. Para fazê-lo, a imprensa pró-Kremlin martelou cinco narrativas absolutamente falsas. Publicou textos dizendo que “a Rússia só queria paz para a região”, que “tem a obrigação moral de proteger a segurança” daquela parte do mundo, que “a Ucrânia é um país agressivo” e “o Ocidente estaria criando tensões na região” de própósito. Alekseveja também achou centenas de publicações acusando a Ucrânia de ser “uma marionete do Ocidente”, que Kiev teria armas de destruição em massa e o governo do judeu Zelensky seria, na verdade, uma junta nazista.
No evento do Atlantic Council, Osadchuk, por sua vez, demonstrou que o Kremlin distribuiu desinformação sob medida depois da invasão da Ucrânia. Para ganhar adeptos na Polônia, por exemplo, a Rússia impulsionou postagens que promoviam um possível atrito entre poloneses e refugiados ucranianos. Na França, espalhou rumores de que as armas dadas por Paris a Kiev estariam sendo revendidas no mercado negro pelos ucranianos, o que faria deles parceiros pouco confiáveis. Na Geórgia, país que tentava entrar na União Europeia, os russos disseminaram a ideia de que, se o país apoiasse a Ucrânia, não teria paz e, em consequência, não seria aceito no bloco europeu. Era melhor que a Geórgia ficasse afastada do conflito.
Em Undermining Ukraine Minando a Ucrânia), Osadchuk mostra que Moscou também não se esqueceu do Sul global. Na África do Sul, diplomatas russos fizeram tuítes acusando a embaixada ucraniana de recrutar mercenários na região (o que era falso). Contas russas também impulsionaram, em 4 de março de 2022, a hashtag #IStandWithPutin (Eu estou com Putin), espalhando a ideia de que os ucranianos são racistas. Na imprensa dos países latino-americanos de língua espanhola, Osadchuk observou que diplomatas russos difundiam desinformação. Fizeram pedidos diretos de desmilitarização e de “desnazificação” da Ucrânia, em “reportagens” da Russia Today e do Sputnik News, em espanhol, que viralizaram entre os latino-americanos.
Até a publicação deste texto, nenhuma autoridade independente havia sido capaz de ir a Yablonovo investigar a queda do avião, validar a lista final de mortos e determinar de quem foi a culpa pelo incidente. Não havia confirmação sequer da presença de ucranianos no voo. Com isso, uma velha expressão voltou a circular nas conversas entre civis russos e ucranianos: o episódio envolvendo aquele IL-76 com certeza era o mais novo caso de vranyo.
Quem fala ou estuda a língua russa sabe que há dois verbos com o significado de “mentir”: lgat e vrat. O primeiro significa mentir de fato. O segundo tem uma carga pejorativa e de deboche, e significa mentir sobre algo que o interlocutor não levará a sério (nem como mentira).
Vranyo é um substantivo derivado do verbo vrat. Numa adaptação moderna, é uma versão russa para a fake News ocidental, mas anabolizada e institucionalizada. É uma mentira descarada, dita sem nenhuma pretensão de que alguém acredite nela: você sabe que eu estou mentindo, e eu sei que você sabe que eu estou mentindo. Você sabe que eu sei que você sabe que eu estou mentindo, mas continua mentindo mesmo assim. Então você continua me ouvindo atentamente e, ainda por cima, toma notas do que eu estou dizendo, como se fosse coisa séria.
Em dezembro de 2011, por exemplo, o canal de televisão russo Rossiya 24 transmitiu ao vivo os resultados da última pesquisa de intenção de voto para as eleições parlamentares de Rostov-on-Don, no Sul da Rússia. Atrás da apresentadora, uma jovem de perfil delgado e cabelos loiros, havia um telão que mostrava os nomes dos vários partidos em disputa e as respectivas pontuações percentuais obtidas na pesquisa. Tudo estaria correto na cena não fosse o fato de que, somados, os números supostamente obtidos pela coligação pró-Kremlin chegavam à inimaginável marca de 146% das intenções de voto. Erro do infografista? De forma alguma. A mesma cena – um caso clássico do vranyo – tem se repetido sistematicamente na tevê russa desde então. Alguns russos estão tão habituados a isso que chegam a pensar que se trata de uma piada ou ironia dos jornalistas de plantão, não uma tática desinformativa.
Como em outras partes do mundo, na Rússia a desinformação também é prática antiga e recurso usado nos mais diversos cenários. No século XVIII, por exemplo, Grigory Potemkin criou vilas de fachada para que sua amada, a imperatriz Catarina, a Grande, acreditasse que a conquista da Crimeia havia sido bem-sucedida. Por trás das fachadas, não havia nada. Quando entrevistamos russos e estudiosos da Rússia sobre esse assunto, encontramos um ponto de interrogação. Enquanto uns garantem que a aldeia de Potemkin existiu, outros dizem que elas eram lorotas – um vranyo de primeira. Fato é que a expressão “vilas de Potemkin” aparece em alguns idiomas (inclusive o português) para designar obras de fachada. Os Estados Unidos já fizeram uso dela para se referir a feitos da China, da Coreia do Norte ou do Irã.
No século XIX, a arte de desinformar já estava tão enraizada entre os russos que Dostoiévski resolveu debater o assunto em uma de suas obras-primas. Em O Idiota, o Príncipe Míchkin, um epilético que retorna à Rússia depois de ter passado anos vivendo num sanatório suíço, divaga sobre como a vida pode ser muito melhor quando substituímos as verdades miseráveis do nosso dia a dia por fatos fantásticos. Para o personagem, imaginar uma realidade alternativa, difundi-la a torto e a direito e conseguir que todos acreditem nela é bem mais divertido e belo do que viver os dias cinzentos do nosso cotidiano. Quem diria o contrário?
É fácil ver como o sofisma de Míchkin se encaixa em episódios bem mais mundanos vindos da Rússia. No dia 7 de fevereiro de 2014, quando um dos aros olímpicos iluminados não se abriu para formar na tela da tevê russa o símbolo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, realizados na cidade de Sochi, o produtor do evento nem piscou. Substituiu a cena falha por outra que havia sido gravada no ensaio. Com essa mentirinha tele-esportiva, em vez de entrar para a história como um desastre miserável, a festa olímpica de Sochi virou uma fantástica memória (pelo menos para os cidadãos russos).
Na política externa, a negação russa dos fatos foi levada ao extremo pelas mãos do diplomata Andrey Gromyko, um dos idealizadores da ONU. Conhecido como “Mr. Nyet (Senhor não)” por ter exercido mais de 25 direitos a veto como representante da União Soviética na organização, Gromyko também tentou engabelar John Kennedy durante a crise dos mísseis cubanos. Numa reunião realizada com o presidente americano pouco depois de serem obtidas evidências fotográficas de que os soviéticos realmente haviam deposto mísseis nucleares em bases militares de Cuba, Gromyko disse que seu país jamais seria uma ameaça aos Estados Unidos e que não havia motivos para se preocupar com seu país. Em suas memórias, Gromyko completa que em nenhum momento durante aquela conversa Kennedy perguntou sobre a existência de mísseis soviéticos em Cuba. “Consequentemente não havia nenhuma necessidade de eu dizer se eles estavam ou não estavam lá”, acrescenta o diplomata, que depois foi presidente da URSS (entre 1985 e 1988).
Identificar a desinformação russa no Telegram vai além da análise da narrativa. Passa também pelo estilo da escrita comumente usada pelos teóricos da conspiração. Os desinformadores que atuam a favor do Kremlin em português costumam abusar, por exemplo, das chamadas estratégias de revelação. Usam, com excessiva frequência, frases como “conheça a verdadeira história”. Outra maneira de identificar as campanhas de influência russa são erros gramaticais, escolha de palavras pouco comuns na língua portuguesa, uso de termos mal traduzidos e formalidades inadequadas, que indicam uso de tradução automatizada, típico recurso de quem quer inundar as redes o mais rápido possível, replicando conteúdos de outros idiomas.
Em 30 de novembro de 2023, uma postagem feita por um administrador de canal dizia o seguinte: “A julgar pela fotografia de Tinkov, a descrição que ele deu ao presidente russo lhe convém melhor.” A frase, possivelmente traduzida automaticamente, soa estranha para o estilo coloquial das redes sociais. Em outra, o administrador afirmou que “imagens SAR de satélite, ou imagens de radar, mostram claramente como as Forças Armadas Russas concentraram sistemas de guerra electrónica tão poderosos nas baías de Sebastopol que criam iluminação nos sensores dos satélites.” O termo “eletrônica” foi grafado em espanhol.
No X (antigo Twitter), o grupo pró-Kremlin que faz mais barulho em língua portuguesa é a Nova Resistência (NR), tachado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos como uma organização neofascista. Criada no Rio de Janeiro em 2015, a NR diz contar com 250 militantes e estar presente em vinte estados brasileiros. Seu logo mostra uma estrela verde com a sigla do movimento escrita em preto.
A NR publica no X com frequência. Em seus posts sobre a guerra na Ucrânia, repete que “a mídia internacional retrata a operação especial russa como uma ‘agressão injustificada’”, mas que ela é, na verdade, uma resposta de Moscou a “um longo processo de cerco e tentativa de balcanização” do território da Rússia. Também defende que “o Ocidente colocou a Rússia contra a parede” e que, agora, o país está travando “uma luta pela sua própria sobrevivência”. Alinhando a doutrina de Dugin com as narrativas falsas do interesse do Kremlin, a NR ainda sustenta que “uma vitória russa [na guerra com a Ucrânia] acelerará o colapso da unipolaridade para o benefício de todos os povos oprimidos do mundo, incluindo o brasileiro”.
A conta da NR no X integra uma rede de treze perfis que usam a plataforma para impulsionar discursos pró-Putin. Juntos, esses perfis têm nas diversas redes sociais nada menos do que 1 milhão de seguidores. Entre eles, o paulista Rafael Lusvarghi, descendente de uma família húngaro-brasileira, que ficou conhecido por ter liderado uma unidade de combate russa em 2014, quando Moscou invadiu e tomou a região de Donbass da Ucrânia. Hoje com 39 anos, Lusvarghi fez curso técnico de agronomia, estudou comércio internacional e entrou para a Polícia Militar, trabalhando em São Paulo e no Pará. Em 2010 migrou para a Rússia, cursou medicina na Universidade de Kursk e adotou o nome Riurik Variag Volkovitch. Em janeiro de 2017, depois de lutar ao lado dos russos em favor do separatismo da região da Crimeia, Lusvarghi foi condenado a treze anos de prisão na Ucrânia por terrorismo. Ele aparece em documentos do Departamento de Estado americano como membro da Nova Resistência.
Como se vê, quem pensa que as posições de Putin e Dugin não encontram eco no Brasil está enganado. Uma análise das conexões entre a desinformação russa e as correntes políticas ativas no país mostra inclusive que a visão dominante no Kremlin encontra campo fértil por aqui, tanto à direita quanto à esquerda.
A extrema direita e parte da direita não deixam de ver com bons olhos a mão dura usada por Moscou para punir criminosos e os cidadãos “pouco patriotas”. Também se alinham com facilidade ao conservadorismo moral e ao discurso anti-LGBTQIA+ de Putin. Parte da esquerda brasileira, por sua vez, historicamente avessa ao que chama de “imperialismo americano”, não costuma estranhar a proposta de multipolaridade mundial defendida por Dugin nem deixa de admirar o nacionalismo propalado por Putin.
Enquanto isso, os críticos do Kremlin vão caindo um a um. Em 16 de fevereiro, o advogado e ativista russo Alexei Navalny, considerado um dos mais duros opositores de Putin, morreu numa prisão no Ártico. No dia anterior, ele havia sido filmado em perfeito estado físico e mental. Demorou dias até que o governo russo liberasse o corpo de Navalny. Segundo a imprensa americana, sua mãe foi chantageada a fazer um funeral privado.
Moscou negou seu envolvimento na morte de Navalny, como negou sua participação no episódio da aeronave IL-76 e dos supostos presos políticos ucranianos, encompridando dia após dia sua série de vranyos trágicos.
Nathalia Watkins
É jornalista e mestre em políticas públicas internacionais pela Universidade Johns Hopkins. Trabalhou na Veja e na BandNews TV. É especialista em trust and safety e moderação de conteúdo, com foco em integridade da informação. Trabalhou também no Twitter, no Tiktok e na Microsoft

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O PÁRIA

*O Brasil virou Pária – J. R. Guzo/Revista Oeste*

Tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde — e é óbvio que acabou acontecendo. O Supremo Tribunal Federal tantas fez para proteger a corrupção no Brasil, mas tantas, com tanta arrogância e tão pouco caso com o decoro mínimo esperado de sua conduta, que conseguiu enfim chamar a atenção do mundo para o que estão fazendo aqui. Um ano atrás a porção da comunidade internacional que se considera mais civilizada e mais apta a decretar regras de comportamento para as demais festejava a “vitória da democracia” no Brasil. Que sorte para o planeta, não? O perigo do “populismo de direita” foi derrotado. O amor venceu. O Brasil “voltou”. Não contavam com a astúcia do ministro Dias Toffoli. Em apenas um ano, com a sua inédita sucessão de sentenças em favor da ladroagem e dos ladrões, ele conseguiu demolir toda essa conversa. Eis o Brasil, por sua conta, colocado entre os párias do mundo — os países sem lei, sem códigos morais e sem vergonha que fazem parte da face escura da humanidade.

A destruição do STF como uma casa de respeito já era obra avançada, com o teto e as paredes no chão, pela atuação do ministro Alexandre de Moraes. Ele, com o STF atrás de si, aboliu os direitos civis que estão na Constituição para instalar uma ditadura penal no Brasil — aberração que transformou o Supremo em delegacia de polícia destinada a reprimir adversários políticos do regime atual. Mais dia, menos dia, a sua vez vai chegar. Moraes tem tudo para acabar no noticiário da imprensa internacional como uma dessas figuras de Terceiro Mundo que aparecem, de tempos em tempos, como sucessores de Idi Amin quando o ditador entrava em sua personalidade de magistrado. Mas Toffoli chegou antes. A insegurança jurídica criada nos últimos anos pelo STF, na qual ninguém sabe qual é a lei que está valendo hoje, superou as fronteiras da violação às garantias democráticas e mergulhou de cabeça no bas-fond da roubalheira do Erário. Aí já ficou demais. É como o sujeito que em vez de tirar o calção de banho dentro da piscina, para ninguém ver, sobe no trampolim para mostrar a todo mundo que está nu.

A verdade sobre o alto Judiciário no Brasil, conhecida aqui dentro, mas escondida nesse tempo todo pela mídia internacional de primeira linha, veio à luz do sol da pior maneira possível para o STF. O Financial Times de Londres, que funciona como um boletim de comportamento para governos e nações de todo o mundo, publicou uma exposição 100% objetiva, competente e arrasadora sobre a atual disparada da corrupção no Brasil — e o papel essencial que Toffoli e o STF exercem nesse conto de horror. É muito ruim, porque o Financial Times está entre a meia dúzia de veículos de imprensa que são lidos em salas de diretoria, reuniões de ministros do Primeiro Mundo e os gatos mais gordos da alta burocracia global. É acompanhado nos departamentos de marketing e pelos fiscais mais severos da obediência ao politicamente correto. Enfim, para resumir a ópera: está entre as leituras preferidas da turma de Davos que deixa Lula, a ministra Marina e a direção do PT sempre tão agitados. Pior que tudo, talvez, uma matéria publicada ali serve como uma espécie de “liberou geral” para a elite da mídia globalizada. Saiu no FT? Então pode sair em qualquer lugar.

Notícia publicada no jornal Financial Times (5/2/2024): “Supremo Tribunal Federal ordena investigação de grupo anticorrupção” | Foto: Reprodução/FT

Está tudo ali. A anulação da multa de R$ 10 bilhões da J&F e de R$ 3,8 bilhões da Odebrecht que, por força de acordo judicial, as duas empresas se comprometeram a pagar para seus diretores não serem presos pelo crime de corrupção ativa. Toffoli, sozinho, cancelou as duas, de modo que os réus confessos nem foram para a cadeia nem pagaram o que tinham de pagar. É citado o relatório da Transparência Internacional que rebaixou o Brasil em dez posições na lista dos países mais corruptos do mundo em 2023, sua pior colocação desde 1995 — e que cita nove vezes o nome de Toffoli. O artigo revela a destruição dos sete anos de luta contra a corrupção feita pela Lava Jato. Cita os 2,2 mil anos de sentenças de prisão anulados em favor dos 165 ladrões condenados. Menciona a anotação que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos fez sobre a ladroagem da Petrobras nos governos Lula-Dilma — segundo os americanos, o maior caso de propina já registrado na história. Revela aos leitores mais qualificados do mundo que Toffoli foi advogado do PT antes de ser nomeado por Lula para o STF. Informa que o ministro Cristiano Zanin foi advogado pessoal do mesmo Lula.

É um desastre com perda total. “Graças às decisões de Toffoli, o Brasil tornou-se um cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano”, diz o Financial Times, citando o texto da Transparência Internacional. “O país está se tornando cada vez mais, aos olhos do mundo, um exemplo de corrupção e de impunidade.” O jornal informa também qual foi a reação do ministro diante do relatório: mandou investigar criminalmente a entidade, com base numa notícia patentemente falsa, e já enterrada há muito tempo, sobre ilegalidades imaginárias que teria praticado no Brasil. É uma das regras de ouro da filosofia penal do já citado Idi Amin. “Nós aqui temos liberdade de expressão”, dizia ele. “O que não podemos garantir é a liberdade de quem se expressa.” É o puro STF do Brasil de hoje, só que de efeito real equivalente a três vezes zero. A Transparência Internacional tem sede em Berlim. Não pode ser indiciada, desmonetizada ou presa por Alexandre de Moraes e sua Polícia Federal. É uma perfeita palhaçada. A tempestade que se anuncia
Zeferino Góes

O jornalista Paulo Figueiredo, exilado político nos Estados Unidos, fez gravíssima denúncia que deixa comprovado ter havido golpe de Estado no Brasil na última eleição presidencial. Às vésperas de deflagrar a operação Tempus Veritatis, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, reuniu-se com o Comandante do Exército, Thomaz Miné, na casa deste último. A verdade sempre aparece. A reunião aconteceu das 20:00 até as duas horas da madrugada, quando foram acertados os detalhes finais do que deveria ser feito.

O que Paulo Figueiredo não falou, mas agora se sabe, é que foi o Comandante do Exército quem chamou Moraes à sua casa. Miné está interessado em desmontar o Exército Brasileiro e transformá-lo numa espécie de Guarda Nacional venezuelana. Além disso, vai aproveitando e eliminando seus inimigos na caserna. Vamos ver se irá conseguir. Thomaz Miné, depois que o desmoralizado cachaceiro e ladrão ficou como marionete na Presidência, embolsou quase um milhão de reais em dinheiro vivo dos cofres públicos.

O montante é referente a “vantagens e outros penduricalhos” que somente eles, os que deram o golpe eleitoral, sabem explicar. É preciso que a população esteja consciente e deixe os olhos bem abertos para responder a esses canalhas quando a situação propícia calhar. O bandido de nove dedos, desmoralizado, analfabeto e amasiado com prostituta do mais degradado nível, vive colocando o país em maus lençóis nas viagens intermináveis que empreende com uma multidão na comitiva e gastando milhões de reais.

Mas não é apenas ao surrupiar o dinheiro dos pagadores de impostos que o miserável sugador dos recursos públicos humilha o país. O pior de tudo são as declarações que o calhorda vem fazendo, como quando comparou a reação de Israel, às ações terroristas do Hamas, ao “nazismo de Hitler”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu resposta dura ao cafajeste ladrão do dinheiro dos que pagam impostos, chamando o embaixador brasileiro para uma reprimenda vergonhosa.

Provado está que quem deu o golpe, nas últimas eleições, foi o Exército Brasileiro, mancomunado com o TSE e o STF, na manipulação de algoritmos das urnas eletrônicas para a fraude da disputa presidencial. Provado está que o patife que saiu da cadeia para a Presidência não tem apoio de ninguém e não pode circular nas ruas. Onde chega é saudado com o refrão “Lula, ladrão, teu lugar é na prisão”. Provado está que o sistema institucional do país se encontra inteiramente apodrecido e precisa ser varrido de cima abaixo.

Estamos em séria encruzilhada, nas relações estabelecidas em todas as sociedades do planeta. Um novo conflito mundial se evidencia, seria o terceiro e o mais perigoso, com as máquinas de guerra sendo azeitadas visivelmente. Mas parece existir, também, a possibilidade de revoluções sangrentas em muitos países, em especial nos Estados Unidos, que tem servido de modelo e matriz para os horrores que acontecem no Brasil, onde a injustiça alarmante condena inocentes que nada fizeram.

O golpe foi dado no Brasil: pela cúpula das Forças Armadas acumpliciada com o Judiciário, O problema, para aqueles que forjam provas, é que a situação irá degringolar no plano internacional. E eles não terão como sustentar mentiras e lorotas dentro de sistema econômico que vai entrar em colapso.**O déficit orçamentário aponta a possibilidade, inclusive, de falta de dinheiro para pagar os salários. É questão de tempo. A fome é má conselheira e os que agora oprimem não terão como escapar* .

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INJUSTIÇA

As injustiças cometidas pelo STF e o futuro da educação brasileira estão entre os destaques desta edição

O que têm em comum um pastor de Conselheiro Lafaiete (MG), um estudante de psicologia de Santa Maria (RS), um deputado federal do Rio de Janeiro e o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência? Os quatro estão na mira de Alexandre de Moraes, que hoje comanda uma perseguição implacável a parlamentares de oposição e a brasileiros que não votam em Lula. 

Em meio a este surto de autoritarismo sem precedentes, Moraes conduz sem pressa — e com o aval da maioria dos ministros — um dos inquéritos mais demorados da história da Corte. Hoje, o latifúndio que o próprio chefe chama de “minha vara criminal” acumula mais de 2 mil ações. Como ele faz questão de chefiar solitariamente esse colosso jurídico, é evidente que falta tempo para garantir a qualidade do trabalho. Reflexos desse absurdo são localizados em erros de data, erros de português e até na presença de um réu com um homônimo.

“O caso do homônimo já seria grave o bastante para levantar questionamentos sobre a condução de quase 2 mil processos e uma dezena de inquéritos secretos em curso — um deles há cinco anos — no gabinete de Alexandre de Moraes”, afirma Silvio Navarro, na reportagem de capa desta edição. “A Suprema Corte brasileira não poderia incorrer num erro tão primário”. Navarro lembra que, até agora, nenhum defensor da política de desencarceramento nem dos Direitos Humanos disse uma palavra sobre os presos do 8 de janeiro. “Pelo contrário, gritam ‘sem anistia!’.

Essa palavra de ordem também foi berrada durante o ciclo de palestras da Conferência Nacional de Educação (Conae), ligada ao Ministério da Educação. “Compareceram ao evento sindicalistas, professores engajados, militantes do PT e do Partido da Causa Operária e gente ligada à União Nacional dos Estudantes”, mostra a reportagem de Cristyan Costa. Em vez de discutir maneiras de erradicar o analfabetismo ou de acabar com a evasão escolar — dois cancros da educação brasileira —, as “autoridades” presentes no evento preferiram priorizar tendências ideológicas e o revanchismo. A reunião da Conae também é tema do artigo de Ana Paula Henkel.

Além disso, nenhuma autoridade pública achou nada de errado na história de um conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro que vai receber 360 dias de férias pelo período que não trabalhou porque estava envolvido em acusações de corrupção. “É demente — e é puro Brasil 2024”, diz J.R. Guzzo em sua coluna. “O que importa à coligação de interesses que manda atualmente no Brasil é defender a democracia do ‘golpe de Estado’ que a direita, armada com estilingues e bolas de gude, tentou dar em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.”

Casos como esses mostram que a realidade brasileira é mais surreal que qualquer livro de ficção. Um único caso permitiu a Franz Kafka escrever O Processo, um clássico sobre o arbítrio. O Brasil de Lula e de Alexandre de Moraes já soma milhares de casos semelhantes ao do personagem do escritor checo. Kafka era um ficcionista. O consórcio que governa o Brasil lida com a vida real.

Boa leitura.

Branca Nunes
Diretora de Redação
Fonte: Revista Oeste.

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O SUPER-HOMEM DE NIETZSCHE

COMO ELE CHEGOU LÁ

Por JR GUZZO
Revista Oeste

Onde o ministro Alexandre de Moraes acertou? Ele é hoje, ao mesmo tempo, condutor do Supremo Tribunal Federal, governador-geral do Brasil e único brasileiro que tem o poder de revogar, mudar ou escrever leis por conta própria, sem necessidade alguma de aprovação do Congresso Nacional. É óbvio, à essa altura, que acertou em alguma coisa para chegar ao lugar em que está. Provavelmente, acertou muito, e em muitas coisas — ninguém consegue se tornar o homem mais importante de um país com 200 milhões de habitantes e PIB de quase 2 trilhões de dólares, segundo FMI, cometendo erros, ou mais erros do que acertos. Pode-se “gostar” ou “não gostar” do ministro, como ele próprio comentou em relação à lei que permite o indulto presidencial. Mas o fato é que ele manda e todo mundo obedece, a começar pelo presidente da República — e se mandar mais vão obedecer mais.
Alexandre Moraes, hoje, decide mais que o Congresso Nacional inteiro; decreta, pessoalmente ou através dos outros ministros, que leis aprovadas legitimamente pelos deputados e pelos senadores não valem mais, ou cria as leis que os parlamentares não aprovaram, mas que ele quer — como é o caso, agora, da lei da censura na internet.
Vale, sozinho, mais que as três Forças Armadas juntas.
Pode fazer, e faz, coisas ilegais. Prende cidadãos. Bloqueia contas bancárias. Viola o sigilo de comunicações. Nega o exercício do direito de defesa. Dá multa de 22 milhões de reais a um partido político de oposição. Proíbe qualquer pessoa ou empresa (qualquer uma; até membros do Congresso) de se manifestar pelas redes sociais. Eliminou as funções do Ministério Público. Enfiou na cadeia um deputado federal na vigência do seu mandato. Indiciou pessoas por conversarem num grupo de WhatsApp. Comanda no momento dois inquéritos ilegais de natureza policial (que podem ser seis, ou até mais; são tantos que ninguém consegue mais fazer a conta exata), nos quais se processa qualquer tipo de crime que o ser humano possa cometer, tudo junto e tudo misturado — do golpe de estado ao passaporte de vacina. Criou, e usa, algo que não existe no direito universal: o “flagrante perpétuo”.
Muito bem: um homem assim manda ou não manda mais que todos os outros?
A ascensão de Moraes ao topo da vida pública brasileira não aconteceu pelos meios comuns. Ele não teve uma campanha eleitoral milionária, com “Fundo Partidário”, apoio fechado do TSE e outras vantagens; aliás, não teve um único voto, e nem precisou. O ministro não vem de nenhuma família que vive às custas de suas senzalas políticas. Não é um bilionário como esses banqueiros de investimento “de esquerda” que vivem dando entrevista na televisão. Não precisou de apoio da imprensa, embora tenha se tornado um ídolo para a grande maioria dos jornalistas brasileiros — é tratado hoje como uma espécie de Che Guevara que lidera as “lutas democráticas” neste país. (O que provavelmente deve deixar o ministro achando muita graça.) Sua origem não tem nada a ver com o PT. Moraes foi nomeado para o cargo por Michel Temer, que Lula chama de “golpista” e é visto pela esquerda nacional como portador de alguma doença infecciosa sem cura. O passado político do ministro, ao contrário, o coloca como secretário de Geraldo Alckmin, nos tempos em que ele não usava boné do MST e era uma figura de piada para Lula, os intelectuais e os artistas da Globo.
Apesar de tudo isso, o ministro Moraes está lá. Como foi acontecer um negócio desses? Ou, de novo: onde ele acertou?
Acertou em muita coisa, essa é que é a verdade — e a primeira delas é que entendeu melhor do que ninguém a força e a utilidade da coragem num país em que o ecossistema político é habitado majoritariamente por covardes.
Moraes é um homem destemido — assume riscos, enfrenta adversidades e não foge da briga. No Brasil de hoje, faz toda a diferença.
O segundo ponto a favor é que soube escolher o lado certo da disputa política atual: percebeu, no momento adequado, que é mais rentável ficar a favor do Brasil do atraso, centrado no Sistema Lula, do que a favor do Brasil do progresso. (Imaginem se tivesse ficado com Bolsonaro e feito as coisas que fez — se tivesse, por exemplo, trancado na Papuda 1.500 agentes do MST que invadem fazendas e destroem propriedade pública. Estaria hoje no Tribunal Internacional de Haia, respondendo por crimes contra a humanidade.) Entendeu, também, que as instituições brasileiras são amarradas com barbante — e iriam se desfazer diante do primeiro homem decidido a falar grosso, desde que tivesse apoio da esquerda e vendesse a ideia de que está violando a lei para salvar a “democracia”. Com instituições fortes Moraes simplesmente não seria o que é; sua carreira já teria acabado por decisão do Senado Federal.
O ministro, igualmente, descobriu que não precisava ter medo de militar — e que isso é uma vantagem decisiva. O regime militar já acabou há quase 40 anos, mas o político brasileiro continua pensando nas Forças Armadas como se elas decidissem alguma coisa — os políticos e as multidões que foram para a frente dos quartéis após as eleições de 2022, na ilusão de que estavam “do mesmo lado”. (O Exército estava, como se viu, do lado da polícia.) Moraes nunca perdeu seu tempo com isso. Foi fazendo o que achou que tinha de ser feito, sem se preocupar com o que poderiam pensar os generais de Exército ou os almirantes de esquadra — e hoje deve estar convencido de que leu acertadamente as coisas. Por que não? Moraes acaba de colocar na cadeia um tenente-coronel da ativa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, algo expressamente proibido em lei — ele só poderia ter sido preso em flagrante, e não houve flagrante algum. O comandante do Exército não deu um pio. Não se tratava de desafiar o STF, ou quem quer que seja; bastaria dizer que o Exército exige o cumprimento das leis em vigor no Brasil. Ele não vive dizendo que é a favor da “legalidade?” Então: era só cumprir o que diz. Não aconteceu nada.
Outra vantagem para o ministro é a sua capacidade de ignorar a opinião pública. Poucas vezes na história deste país uma autoridade do Estado conseguiu ter uma imagem tão horrível quanto a de Moraes — mas ele não faz nem deixa de fazer nada por causa do que “estão pensando”. O político brasileiro médio passa mal quando se vê fazendo, ou tentando fazer, alguma coisa que pode desagradar o eleitorado — afinal, é dos seus votos que ele vive. O ministro não liga a mínima; não é assim, simplesmente, que ele funciona. Ao contrário, fica mais radical, agressivo e perigoso a cada contrariedade. Ele deixou isso muito claro, entre outros episódios, com sua reação às imensas manifestações de rua do ano passado, e de antes, a favor de Bolsonaro — a quem escolheu como seu inimigo número 1.
Em vez de se assustar com aquelas multidões todas, resolveu meter as multidões na cadeia.
Deu certo, afinal: no 8 de janeiro ele conseguiu prender 1.500 pessoas de uma vez só, como “exemplo”, e de lá para cá ninguém mais pensou em acampar na frente de quartel. Para o ministro Moraes gente na rua é uma turbina sem potência — faz barulho, mas não tira o avião da pista. Tem dado certo até agora, do seu ponto de vista: está mandando mais, hoje, do que em qualquer outro momento da sua carreira.
Moraes, enfim, tem demonstrado que sabe fazer política do lado que ganha — é o contrário de Augusto Matraga, e isso quer dizer um mundo de vantagens para quem tem ambições de subir na vida pública. No momento mais indicado, soube trocar a direita “autoritária”, onde nasceu, pela esquerda que seria levada ao poder no movimento mais poderoso que já se viu até hoje na política brasileira: a guerra de extermínio contra a Lava Jato e o enfrentamento à corrupção. Passou para o lado da confederação anti-Lava Jato que levou Lula ao poder e, aí, soube assumir o papel de astro do filme — entre outras coisas, como presidente do TSE, foi quem realmente colocou o chefe do PT na Presidência da República.
É certo, também, que manda mais do que ele. Vivem os dois, hoje, num contrato de assistência mútua. Moraes dá proteção a Lula, defende os interesses do seu sistema e garante a segurança do universo lulista — para ficar num exemplo só, não incomodou, em quatro anos com os seus inquéritos policiais, um único simpatizante da esquerda. Quer dizer que ninguém do PT, para não falar do próprio Lula, divulgou uma fake news, nem umazinha, nesse tempo todo? É puro Moraes. Em compensação, nem Lula, nem a esquerda e nem ninguém do governo está autorizado a incomodar o ministro no que quer que seja. É a harmonia entre os Poderes.
Como em relação aos militares e à opinião pública, o medo que Alexandre de Moraes tem de Lula é de três vezes zero. Ele sabe, de um lado, que Lula não tem peito para encará-lo, e de outro, que está mais interessado em hotéis com diárias de 37.000 reais, discursos idiotas e o “liberou geral” para o assalto à máquina pública. Também não se assusta com a esquerda, o MST e os Boulos da vida. Sabe que todos têm pavor de bala de borracha; imagine-se então de bala de verdade. Suas preocupações com a Câmara e o Senado são equivalentes — ou seja, absolutamente nulas. O resumo de toda essa opera é o seguinte: o ministro soube construir uma situação em que não tem rivais, não tem freios e não tem controles, e na qual está livre para governar o Brasil segundo o que acha que está “certo”, e não segundo o que diz a lei.
Moraes se arriscou muito; poderia perfeitamente ter perdido, várias vezes, a começar pelo dia em que encarou Jair Bolsonaro. Mas o fato é que levou todas, e hoje é isso que todos estão vendo — só não manda naquilo em que não quer mandar. Nada poderia representar tão bem essa situação quanto sua última erupção de onipotência. Proibiu o aplicativo de mensagens Telegram de publicar sua opinião sobre a lei de censura que o governo Lula e ele próprio querem impor ao Brasil — e o obrigou a publicar a opinião dele, Moraes. Desde quando alguém neste país está proibido de dizer o que pensa sobre um projeto em debate no Congresso Nacional? E desde quando alguém é obrigado a dizer o contrário do que pensa? Desde Alexandre de Moraes. O caso Telegram é mais uma prova de que no Brasil de hoje não existe mais lei. O que existe é o ministro Moraes — e, para piorar, o resto do STF.

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AULA DE PORTUGUÊS PARA OS ENERGÚMENOS

Vale a pena ler!

Professora de Português dando aula. E que aula!!!
“Vamos conversar.
Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica.
Eu sou professora de português.
Eu estava explicando e a pena ler
um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso.
Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser “neutre”.
Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra.
Vou mostrar pra vocês:
O motorista. Termina em A e não é feminino.
O poeta. Termina em A e não é feminino.
A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ação são femininas, embora terminem com O.
Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.
Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.
A alface. Termina em E e é feminino.
O elefante. Termina em E e é masculino.
Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.
E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o “preconceito”.
Meu conselho é: em vez de insistir tanto na questão do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída.
O que existe é sexo.
Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de “gênero”.
Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras.
Isso não torna o mundo mais acolhedor.
E entendam em terceiro lugar, que vocês podiam tirar o dedo da tela e pararem de falar bobagem e se engajarem em algo que realmente fizesse a diferença para melhorar o mundo , ao invés de ficarem arrumando discussões sem sentido.
Tenham atitude! (Palavra que termina em E e é feminina).
E parem de ficar militando no sofá!(palavra que termina em A e é masculina).
Quando me questionam porque sou de direita, esta é a explicação:
“Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.
Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um auê e inventa que está sofrendo de homofobia.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública.
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os “malvadões” dos patrões são os responsáveis e param o país.
*Tese final*:
Quando um tipo de direita lê este texto, ele ri, concorda que infelizmente é uma realidade e até compartilha.
Quando um tipo de esquerda lê este texto, te insulta e te rotula de fascista, nazista, genocida, etc. .”
Aula encerrada.
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GOLPE EM CÂMERA LENTA

“A ideia de Lula e do seu Sistema não é dar um golpe de Estado, no estilo comum dos golpes de Estado que você conhece. Não haverá tanque de guerra na rua, nem tropa de fuzileiro naval tomando a central de luz elétrica, nem fechamento do Congresso ou de qualquer outra “instituição”. Não haverá sessão conjunta da Câmara e Senado para anunciar o novo regime — a ser descrito oficialmente, claro, como um esforço de heróis para salvar a “democracia” no Brasil. A intenção é construir a ditadura passo a passo, com atos administrativos, portarias do Supremo Tribunal Federal e da sua coleção de “tribunais superiores” de Brasília, de decretos-lei baixados pelo presidente e assim por diante. Vão anular leis aprovadas de forma legítima pelo Congresso — todas as que estiverem atrapalhando. Vão anular, por via do STF, até decisões anteriores do próprio STF, alegando que “o tempo passou” e a realidade agora é “outra”. Vão multiplicar “medidas provisórias” dando mais poderes a si próprios, criar serviços de repressão na estrutura do Estado e impor a censura nas redes sociais, como exposto acima. Vão “interpretar” a Constituição de forma a tornar legal tudo o que querem e ilegal tudo aquilo que não querem. Vão eliminar direitos, enfiar adversários na cadeia por atos de vontade do Poder Judiciário e expropriar propriedade privada, através de bloqueios de contas bancárias, multas e providências de “desmonetização”. Em suma: vão construir, com despachos do Palácio do Planalto, sentenças do STF e trapaças no Congresso, uma ditadura legal — e, a partir daí, exigir que todos obedeçam à legalidade que eles próprios criaram. É isso, exatamente, o que têm feito há anos seguidos e, mais ainda, depois que foram para o governo. Tem toda a cara de tirania — ou algo tão parecido que não dá para notar a diferença.”

_J. R. Guzzo_
https://revistaoeste.com/revista/edicao-162/golpe-em-camera-lenta/

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INVASÃO DA UCRÂNIA

Apelo das Igrejas cristãs da Ucrânia para que condenem a ideologia agressiva do “mundo russo”

A guerra de agressão lançada pela Rússia contra a Ucrânia em 2014 e continuada com uma invasão em grande escala em 2022 trouxe muito sofrimento à terra ucraniana, centenas de milhares de mortes, incluindo o assassinato de mais de 520 crianças, a destruição de cidades e infra-estruturas civis, causou a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial e levou toda a região à beira de uma catástrofe humanitária.

É bem sabido que a base ideológica da agressão russa contra a Ucrânia, dos crimes de guerra russos e do genocídio do povo ucraniano é a doutrina chauvinista do “mundo russo”, que é implementada na prática sob a forma de uma ditadura chamada “ruscismo”. Esta doutrina, de fato uma ideologia, nega o direito da nação ucraniana à autodeterminação, ao desenvolvimento soberano, ao seu próprio Estado, à sua língua, à sua história, à sua identidade cultural, à sua liberdade religiosa e, em última análise, à sua existência. Durante muitos anos, o ditador russo, os representantes das autoridades russas, o Patriarcado de Moscou e outras estruturas religiosas estreitamente associadas às autoridades, bem como os meios de comunicação social de propaganda, têm afirmado que os ucranianos, enquanto povo, “não existem” e que a nação ucraniana foi “criada artificialmente”, além de difundirem outras narrativas semelhantes.

É de notar que o Patriarca russo Kirill Gundyaev e a Igreja Ortodoxa Russa foram e continuam a ser um dos principais criadores e propagandistas da ideologia do “mundo russo”, que prevê a exclusividade da “civilização russa” e a sua separação e oposição hostil aos outros.  No entanto, tal posição – excluir ou destacar os outros com base na etnia ou na filiação cultural – não corresponde aos fundamentos da fé cristã enquanto tal. Incitar ao ódio e fazer a guerra com base na ideologia do Mundo Russo viola os princípios cristãos e contradiz as normas espirituais que a Igreja é suposto encarnar. Esta ideologia constitui atualmente um desafio à pregação do Evangelho no mundo moderno e destrói a credibilidade do testemunho cristão, independentemente da denominação.

Escondendo-se atrás dos slogans de “proteção da língua russa”, “desnazificação” e “des-sanitização” da Ucrânia, as autoridades militares e de ocupação russas estão a implementar a ideologia do “mundo russo” nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia, matando residentes com opiniões pró-ucranianas, exterminando intelectuais e cometendo crimes em massa contra civis. Os mísseis, drones e artilharia russos estão a matar ucranianos todos os dias e a destruir monumentos históricos e culturais, especialmente os associados à identidade ucraniana e ao património espiritual. Em particular, mais de 600 edifícios religiosos foram destruídos ou danificados até à data. Os invasores estão a saquear e a destruir museus, arquivos, teatros e bibliotecas ucranianos, introduzindo a ideologia do “mundo russo” nas esferas religiosa, cultural, educativa, política e outras.

A invasão da Ucrânia pela Rússia é uma ameaça para as tradições cristãs de todos os tipos, bem como para outras tradições religiosas (judaísmo, islamismo, etc.). Ao sublinhar a “origem fraterna dos ucranianos e dos russos que constituem a ‘Santa Rus'”, ao culpar o “Ocidente maléfico” pelas ações militares e ao orientar as comunidades religiosas para rezarem pela vitória dos agressores e ocupantes russos, os principais líderes da Igreja Ortodoxa Russa e de várias uniões protestantes russas não demonstram o seu desejo de unidade e paz cristãs, mas aprovam e encorajam a hostilidade e o ódio contra o povo ucraniano e todo o mundo livre.

Nós, os chefes das Igrejas Cristãs Ucranianas.

– condenamos veementemente a ideologia do “mundo russo” e a posição do Patriarca de Moscou Kirill Gundyaev e da Igreja Ortodoxa Russa, bem como de outras associações e líderes religiosos russos que apoiam a agressão da Rússia contra a Ucrânia, justificam a guerra de agressão, promovem o ódio ao povo ucraniano e incitam ao ódio interétnico e inter-religioso;

– ⁠Manifestam o seu apoio à posição do Conselho de Igrejas e Organizações Religiosas de toda a Ucrânia, que apela ao Conselho Mundial de Igrejas, à Conferência das Igrejas Europeias e a outras instituições inter-religiosas internacionais para que considerem a possibilidade de responsabilizar moralmente e de outra forma a Igreja Ortodoxa Russa e outras uniões religiosas russas que apoiam firmemente a agressão russa contra a Ucrânia, incitam ao ódio interétnico e inter-religioso e, através da pregação da ideologia do “mundo russo”, encorajam o genocídio do povo ucraniano;

– Expressar a nossa gratidão aos Estados e povos que apoiam a Ucrânia na sua luta pela independência do imperialismo russo, às igrejas e aos fiéis de diferentes partes do mundo que ajudam o povo ucraniano de todas as formas e rezam pelo estabelecimento de uma paz justa na Ucrânia, às organizações humanitárias internacionais que prestam assistência aos necessitados na Ucrânia e aos refugiados ucranianos, aos teólogos de várias igrejas que condenam a doutrina (ideologia) do “mundo russo”, aos círculos académicos de vários países que definem o conceito científico de “ruscismo” e os seus fundamentos ideológicos.

Rezamos pelo povo ucraniano, pela vitória e pelo estabelecimento de uma paz justa, pela proteção divina da nossa terra e pela preservação da independência e da liberdade da Ucrânia!

10 de janeiro 2024 Kyiv

Assinam:

1. Epifaniy, Primaz da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, Metropolita de Kiev e de toda a Ucrânia;

2. Sviatoslav Shevchuk – Chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Arcebispo Maior de Kiev e Halych;

3. Vitalii Kryvytskyi – Bispo de Kyiv-Zhytomyr da Igreja Católica Romana na Ucrânia;

4. Anatoliy Kozachok – Bispo Principal da Igreja Ucraniana dos Cristãos de Fé Evangélica;

5. Valeriy Antoniuk, chefe da União Ucraniana de Igrejas de Cristãos Evangélicos-Baptistas;

6. Stanislav Nosov, Presidente da Conferência da União Ucraniana da Igreja Adventista do Sétimo Dia;

7. Leonid Padun, bispo principal da Igreja Evangélica Cristã Ucraniana;

8. Vyacheslav Horpynchuk, Bispo da Igreja Luterana Ucraniana;

9. Oleksandr Zaitsev, bispo titular da Igreja Evangélica Ucraniana;

10. Markos Hovhannisyan, bispo da diocese ucraniana da Igreja Apostólica Arménia;

11. Serhiy Shaptala, chefe da Irmandade de Igrejas Independentes e Missões de Cristãos Evangélicos-Baptistas da Ucrânia.

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JUIZA BRASILEIRA SE AUTO-EXILA NOS E.U.A.

Juíza Ludmila deixa o Brasil e denuncia Moraes nos EUA
Juíza ameaçada de morte no Brasil busca refúgio nos EUA após ser abandonada pela magistratura.

Em mensagem publicada na plataforma LOCALS, juíza ameaçada de morte no Brasil busca refúgio nos EUA após ser abandonada pela magistratura. Leia na íntegra a mensagem em português do texto em inglês que ela publicou no Instagram:
“Deixei meu amado Brasil em 2022.
Mantive tudo em segredo por mais de um ano.
Esta foi a minha segunda véspera de Ano Novo nos Estados Unidos da América, terra da liberdade onde escolhi viver, e que gentilmente me acolheu e protegeu da ditadura que miseravelmente se apoderou do meu país.
Passei todo esse tempo reorganizando minha vida, e agora é hora de revelar o que aconteceu.
Sou oficialmente uma juíza brasileira em asilo político nos Estados Unidos.
Eu era um juíza ativa quando desembarquei em solo americano. Silenciosamente, continuei a desempenhar meu trabalho por videoconferência, cumprindo a agenda diária do tribunal criminal. Suportei em silêncio todo tipo de difamação a respeito da minha conduta profissional, pois ainda não podia revelar que não morava mais no Brasil.
No dia da minha saída do cargo, permaneci em silêncio sobre minha condição de asilada política, pois ainda estava obtendo documentação. Além disso, ainda tinha bens no país, e era necessário salvaguardá-los.
Todo esse enredo envolvendo atos persecutórios praticados pelo Supremo Tribunal Federal, especificamente por Alexandre de Moraes, bem como pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), foi meticulosamente documentado e entregue às autoridades americanas.
Da mesma forma, narrei em detalhes o desprezo dessas entidades pela minha segurança física e como maliciosamente usaram minha situação de risco pessoal para atacar minha honra.
Meus alunos e apoiadores não precisam mais se preocupar; suas identidades não estão mais acessíveis ao Brasil.
Já estou em contato com juristas e jornalistas americanos. Espero, daqui, fazer o que vocês já não podem fazer daí.
Cada conta de mídia social bloqueada, cada ataque do STF, cada abuso de poder, cada ameaça, mesmo que virtual, será usada em meus processos nos EUA e também será entregue à mídia estrangeira e profissionais da justiça que acompanham meu caso.
Qualquer um perseguido por ditaduras que escolha permanecer no país é forçado a encolher a cauda entre as pernas e permanecer em silêncio para se proteger. Esse não é o meu caso.
Contem comigo.
Que Deus salve nosso país desses tiranos de toga que sequestraram nossa liberdade.”

https://ludmilagrilo.locals.com/post/5077740/meu-ex-lio-nos-estados-unidos

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SEM SAIDA !

O dialogo entre um professor e seu aluno:

*- Professor, o que é mais importante, o povo ou a constituição?*
– Ora, o povo! A constituição é apenas a materialização da sua vontade.
*- E quem escreve a constituição?*
– Os representantes do povo.
*- E quem cuida da constituição?*
– A mais alta corte do Judiciário.
*- E o povo pode mudar a constituição?*
– Só por meio dos seus representantes.
*- E se esses representantes não quiserem mudar?*
– Aí não pode mudar.
*- A mais alta corte pode mudar a constituição?*
– Não, só podem cumprir a constituição.
*- E cumprem?*
– Não.
*- E o que fazer?*
– Bem, aí os representantes podem tirar os ministros da mais alta corte dos seus cargos.
*- E tiram?*
– Também não.
*- Mas o que fazer já que os representantes não tiram?*
– Aí você tira os representantes nas eleições.
*- Todos os representantes podem ser tirados?*
– Na verdade não. Pois dos 513 congressistas apenas 27 chegaram lá pelo voto.
*- Como assim?*
– Por causa das leis eleitorais como coligação partidária, proporcionalidade, etc.
*- E quem fez essas leis?*
– Eles mesmos, para não dependerem das eleições.
*- E por que não querem depender das eleições?*
– Porque são quase todos bandidos e ninguém votaria neles.
*- E como fazem para entrar?*
– Pagam para alguém famoso concorrer. Esse famoso consegue muitos votos e eles são automaticamente puxados e “eleitos” de mentirinha.
*- Mas aí eles não irão trabalhar pelo país, apenas para eles mesmos.*
– Essa é a ideia.
*- E quem determina os seus salários?*
– Eles mesmos.
*- Quem determina seus aumentos de salários?*
– Também eles.
*- Sério? O que mais eles determinam, quais outras vantagens têm?*
– Ah, bilhões do fundo eleitoral, bilhões do TSE, bilhões em verbas de gabinete, emendas parlamentares, comissões, benefícios, venda de tempo de propaganda a outros partidos, lobby, propinas, desvios, porcentagens em contratos bilionários, casas, carros, luxos, bebidas, médicos, dentistas, massagistas, etc.
*- Bem, já que não posso tirá-los, posso ao menos reclamar na mais alta corte do Judiciário?*
– Pode, mas não adianta. Porque além de não fazerem as leis, essa corte vive num luxo ainda maior que o dos falsos representantes. E esta corte precisa deles para garantir seus luxos, todos os seus infinitos privilégios e altos salários. Em troca a corte protege estes falsos representantes jamais julgando seus inúmeros crimes. Além disso, estes ministros são sabatinados e aprovados por estes representantes corruptos que por sua vez só aprovam ministros igualmente corruptos que aceitem “trocar favores”.
*- E o executivo pode tirar estes representantes?*
– Não. Mas o executivo pode ser tirado por eles.
*- E o executivo pode tirar esses ministros da alta corte?*
– Também não, mas pode ser incriminado por eles.
*- Bem, se os representantes do povo não representam o povo, a mais alta corte é sua cúmplice e o executivo pode se tornar refém de ambos, podendo até mesmo nem conseguir governar, o que dá para fazer?*
– Nada. Não há o que fazer.
*- Como assim, deve existir algo que possa ser feito!*
– Não. É só se conformar, obedecer às leis, dar 6 meses do que você ganha para pagar todo o luxo desses vagabundos e ficar quieto.
*- Ficar quieto?*
– Sim, para não ser preso.
*- Mas isso não é justo! Toda a população sofre horrores há décadas porque foi completamente escravizada por milhões desses bandidos que vivem no luxo, trabalham muito pouco e pretendem ser eternamente sustentados pelo sangue e suor da população!*
– É exatamente isso. Você pegou a ideia. E não há nada que se possa fazer.
*- E a única opção seria o que, o comunismo?*
– Vejo que você ainda não entendeu direito. Isso é o comunismo. A única diferença é que em países pequenos e com poucas riquezas naturais toda a população se torna rapidamente miserável. Mas como o Brasil é um dos países mais ricos do mundo nas mais diversas formas de recursos naturais as pessoas acreditam que não somos um país comunista. Mas somos.
*- E aqueles que se dizem comunistas, são o que?*
– Alguns são meros fantoches estúpidos e inconscientes, outros são cúmplices corruptos dos parasitas.
*- Mmmmm!*
– A ideia era dar a impressão para a população que eram dois grupos, para fingir uma disputa, entende?
*- Claro.*
– Um grupo fingia ser de direita e o outro de esquerda. Mas na verdade ambos eram ladrões e cúmplices na implantação do comunismo no país. E a velha concepção de que o poder é como um violino..
*- Violino?*
– Sim, segura com a esquerda e toca com a direita.
*- Ahh! Igual a nossa mídia! Os patrões sempre “de direita”, mas sempre contratando apenas jornalistas “de esquerda”.*
– Exatamente!

*- Meu Deus, mas que inferno! É um verdadeiro pesadelo viver num país assim. Tem certeza de que não existe nenhuma outra saída!*

*”EXISTE, MAS VOCÊ APOIARIA ?

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A OBSOLESCÊNCIA DO HOMEM

“Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu esta reflexão:
′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas…
Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista….. que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.
Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo. Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.
Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.
Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado…
Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′

Günther Anders – ′′A obsolescência do homem′′ 1956”.

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A FALTA DE FUTURO PARA O BRASIL

O Brasil a passos largos para a miserabilidade do povo e implantação do comunismo.

1°) elegemos um “socialista, FHC, que pousou de bonzinho;
2°) um esquerdista radical;
3°) criaram o “foro de São Paulo “, que ninguém, além do Olavo de Carvalho, denunciou;
4°) dividiram o país entre “nós e eles”
5°) deturparam a juventude, a família, os valores cristãos;
6°) destruíram o ensino;
7°) combatem a direita com ações inconstitucionais e mentirosas;
8°) roubaram o país de todas as formas;
9°) descondenaram, um condenado, julgado em todas as instâncias;
10°) temos um congresso, com raras exceções, corrupto e podre;
11°) um judiciário politizado (quando deveria ser imparcial);
12°) tomaram o poder e colocaram no comando um comunista (declarado), corrupto e ladrão;
13°) colocaram, ainda, um outro comunista, indicado e “aprovado pelos representantes do povo” para a suprema corte;
14°) querem destruir o Agro;
15°) estão quebrando a economia (Ver Contas do Governo);
16°) calaram a voz do povo pelo medo (tal qual Joseph Goebbels);
17°) desarmaram o povo;

Para 2024:
1. assume o comuna no stf;
2. economia em queda;
3. desarmamento da polícia;
4. empobrecimento da população.

By Waldemar Ziemann

CONTAS DO DESGOVERNO
Vamos precisar de muita saúde física e mental para suportar o que vem pela frente:

Noticia de hoje:

No acumulado dos primeiros onze meses do ano, as contas federais registraram déficit de R$ 114,631 bilhões, ante um superávit de R$ 49,658 bilhões no mesmo período de 2022.

Em 12 meses até novembro, o saldo fiscal ficou negativo em R$ 109,7 bilhões. Em dados corrigidos pela inflação, o déficit corresponde a 1,05% do PIB.

A tendência é que o resultado mensal de dezembro fique próximo a um rombo de R$ 10 bilhões.

A dívida pública percentual em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) subiu para 74,7% em outubro, segundo o BC (Banco Central).

Dívida pública federal bate recorde e atinge R$ 6,33 trilhões em novembro/23, recorde absoluto da série histórica.

Está cada vez mais difícil e caro o governo captar dinheiro na praça.

O Brasil caminha rapidamente para uma insolvência.

Fontes:
1. Banco Central do Brasil.
2. InfoMoney.

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A PREPARAÇÃO PARA A VINDA DE SENHOR

O primeiro homem, cedendo às sugestões malignas do mal, transgrediu o comando divino, perdeu o Espírito, garantia de sua filiação divina, e assim contrariou o desígnio de Deus. Mas, como a graça de Deus é sem arrependimento e Seu desígnio infalível, uma escolha foi feita entre os descendentes de Adão, para que, após longos séculos, surgisse, no final, um receptáculo adequado para essa graça e filiação divina, para a realização do plano divino; para que aparecesse um vaso escolhido digno de servir à união hipostática da natureza divina e humana, uma união que não apenas elevará nossa natureza a um estado sobrenatural, mas restaurará toda a humanidade ao estado primitivo. Esse receptáculo, esse vaso escolhido, é a filha de Deus, a Virgem, Mãe de Deus, que assim foi chamada. Por isso, ela foi proclamada cheia de graça pelo arcanjo Gabriel, sendo verdadeiramente a escolhida entre os escolhidos, o vaso imaculado e sem mancha digno de cooperar na encarnação e de receber a pessoa teândrica. Deus reservou esta Virgem para Si antes de todos os séculos. Ele a escolheu entre todas as gerações e concedeu-lhe graça em medida superior à de todos os outros, tornando-a, antes de seu maravilhoso nascimento, a Santa dos Santos, e dando-lhe as honras de Sua própria casa no Santo dos Santos. […] O Espírito Santo preparava antecipadamente a vinda ao mundo da Mãe de Deus. Ele escolhia desde o início e purificava a linhagem de seus ancestrais, admitindo aqueles dignos dessa escolha, rejeitando completamente os indignos. É sobre estes últimos que o Senhor disse um dia: Meu Espírito não permanecerá nesses homens, porque são carne (Gen. 6, 3). De fato, embora a Virgem, da qual Cristo tomou Sua humanidade, tenha nascido da carne e da semente de Adão, esse nascimento ocorreu pela intervenção do Espírito Santo, que, desde o início, purificou os ancestrais de várias maneiras, escolhendo-os de acordo com seu mérito entre as gerações. Vejam como é claro para todos aqueles cuja inteligência é iluminada pelo Espírito Santo que toda a Escritura inspirada foi composta por causa da Virgem, mãe de Deus.

– São Gregório Palamas. In Christi Genealogiam, 2-3.

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BRAÇO FORTE, MÃO VENDIDA

*_Gado Fardado_*

Cap Farias instrutor chefe do Curso Mat Bel suicidou-se hoje pela manhã, na EsLog com um tiro no peito

O texto que o capitão Farias escreveu, que ocasionou a punição disciplinar e em consequência o levou ao suicidio.

*GADO FARDADO*

Segue transcrição de texto publicado no Blog do Capitão Lenilton Morato, da Turma de 2002 da AMAN, do curso de cavalaria. O referido oficial está cursando a EsAO no presente ano. Após a publicação do texto na internet, o oficial foi alvo de apuração de Transgressão Disciplinar, sendo punido ao término.

Tire suas próprias conclusões.

Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.

Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.

Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de “um mundo novo é possível”. Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento.

Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.

Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma “boquinha” numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.

O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observado em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejetados da vida militar e com possibilidade de arrumar um cargozinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.

Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido.

Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).

Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.

O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.

Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate”.
*SAIU A ATUALIZAÇÃO DA LISTA DA REALIDADE, PARA ACORDAR OS QUE VIVEM NO ‘PAÍS DAS MARAVILHAS’!!!…*

*PRESOS:*

01) Anderson Torres – ex-ministro da justiça
02) Daniel Silveira – ex-deputado federal
03) Bismark – humorista, canal Hipócritas
04) Ivan Papo Reto – influencer
05) Serere – cacique
06) Gabriel Mont. – ex-vereador há + 5 meses
07) Mauro Cid – auxiliar de Bolsonaro
08) Max Guilherme – auxiliar de Bolsonaro
09) Sérgio Cordeiro – aux. de Bolsonaro
10) João Carlos – aux. de Bolsonaro
11) Ailton Gonçalves – aux. de Bolsonaro
12) Luís Marcos – aux. de Bolsonaro
13) Allan Frutuozo – jornalista
14) Divesos patriotas – 08/01/23

*FORAGIDOS:*

15) Wellington Macedo – jornalista
16) Allan dos Santos – jornalista, site 3° Livre
17) Adriano Castro – Ex-BBB

*CASSADOS:*

18) Pablo Marçal
19) Deltan Dallagnol
20) Jair Bolsonaro

*DESMONETIZADOS E MULTADOS:*

21) Monark
22) WALTER SOUZA BRAGA NETTO
23) CARLOS BOLSONARO
24) EDUARDO BOLSONARO
25) FLAVIO BOLSONARO
26) NIKOLAS FERREIRA
27) KIM PAIM
28) CARLA ZAMBELLI
29) GUSTAVO GAYER
30) LEANDRO RUSCHEL
31) SILVIO NAVARRO PEREJON
32) HENRIQUE DAMASCENO
33) LUCAS FERRUGEM
34) FILIPE SCHOSSLER
35) BARBARA ZAMBALDI
36) LUIZ PHILIPPE DE O. E BRAGANCA
37) PAULO EDUARDO LIMA MARTINS
38) BERNARDO PIRES KUSTER
39) ELISA BROM DE FREITAS
40) BEATRIZ KICIS DE SORDI
41) ERNANI FERNANDES B. NETO
42) THAIS RAPOSO DO AMARAL PINTO
43) ANDERSON AZEVEDO ROSSI
44) OTAVIO OSCAR FAKHOURY
45) RICARDO DE AQUINO SALLES
46) ANDRE PORCIUNCULA A. ESTEVES
47) ALEXANDRE RAMAGEM R.
48) PAULA MARISA C. DE OLIVEIRA
49) SARITA GONCALVES COELHO
50) DIEGO HENRIQUE GUEDES
51) MARCELO DE C. FRAGALI
52) JOSE PINHEIRO TOLENTINO
53) ROBERTO BEZERRA MOTTA
54) MARIO LUIS FRIAS
55) ROGER ROCHA MOREIRA
56) MICARLA ROCHA MELO
57) SILVIO GRIMALDO DE C.
58) FLAVIA FERRONATO
59) JAIRO MENDES LEAL
60) CAROLINE ROD. DE TONI
61) AUGUSTO PIRES PACHECO
62) PAULO VITOR SOUZA
63) BISMARK FABIO FUGAZZA
64) RODRIGO CONSTANTINO
65) ALEXANDRE DOS SANTOS
66) MAX GUILHERME M. DE MOURA
67) BRUNO CASTRO ENGLER
68) FLORENCIO DE ALMEIDA
69) FILIPE TOMAZELLI SABARA

*DESMONETIZADOS NO INSTAGRAM E FACEBOOK:*

70) @Doprimido2
71) @MonicaMachado38
72) @PadraoAlexandre
73) @Damadeferroofic
74) @TexugoWick
75) @PATRIOTAS
76) @viniciuscfp
77) @viniciuscfpires
78) @AXELJORGE92
79) @eumesmavivi_
80) @ruirapina3
81) @rafaelbboa
82) @apropria_bia
83) @oiiuiz
84) @emb_resistencia
85) @thaispsic
86) @clauwild1
87) @dimacgarcia
88) @Fa1ryNight,
89) @Conservadora191
90) @FlviaLeo16
91) @mendesluizpaulo
92) @freu_rodrigues
93) @ViLiMiGu_Tex
94) @iaragb
95) @glovesnews
96) @alepavanellim
97) @BrazilFight

*》》》POVO DE ESQUERDA《《《*

*SOLTOS:*
01) André do Rap
02) José Dirceu
03) Sergio Cabral
04) Lula
05) Flordelis
06) Chico Rodrigues
07) Renato Duque
08) Delúbio Soares
09) João Santana
10) Paulo Roberto Costa
11) André Vargas
12) Léo Pinheiro
13) Pedro Corrêa
14) Geddel
15) Jacob Barata Filho
16) Chaaya Moghrabi
17) Anthony Garotinho
18) Daurio Speranzini JR
19) Flávio Godinho
20) Eike Batista
21) Lélis Teixeira
22) Octacilio de Monteiro
23) Claudio de Freitas
24) Marcelo Traça
25) Eneas Bueno
26) Dayse Neves
27) Rogério Onofre
28) David Augusto
29) Miguel Iskin
30) Gustavo Estellita
31) Marco Antônio de Luca
32) Sérgio Côrtes
33) Orlando Diniz
34) Milton Lyra
35) Ricardo Rodrigues
36) Marcelo Sereno
37) Carlos Pereira
38) Adeilson Telles
39) Marcelo Martins
40) Arthur Pinheiro Machado
41) Marcos Lips
42) Carlos Martins
43) Sandro Lahmann
44) Cesar Monteiro
45) Sergio da Silva
46) Hudson Braga
47) Paulo Sergio Vaz
48) Athos Albernaz
49) Rony Hamoui
50) Oswaldo Prado Sanches
51) Antonio Albernaz
52) Roberta Prata
53) Marcelo Rzezinski
54) Daurio Júnior

*ENGAVETADOS:*
55) Renan Calheiros
56) Aécio Neves
57) José Serra
58) Michel Temer
59) Alckmin
60) Guido Mantega
61) Rodrigo Maia
62) Gleisi Hoffmann
63) Eunício
64) Padilha
64) Moreira Franco
65) Jaques Wagner

*_VAMOS DIVULGAR PRA TODOS NOSSOS CONTATOS, PARENTES E AMIGOS_*

*(Se cada um enviar para 10 pessoas milhares de pessoas tomarão conhecimento dessa vergonha!!!…)*

*_ABAIXO A DITADURA DO JUDICIÁRIO COMUNISTA!!!…_*

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O FIM DE UMA NAÇÃO

*Triste FIM DA NAÇÃO*

*A caminho de um Brasil sem povo*
J.R. Guzzo –
Revista Oeste

Juntos, o STF e o Poder Executivo governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos

O Brasil, dia após dia, está se transformando num país cubano/soviético.

Com o consórcio formado pelo Supremo Tribunal Federal e as facções que dão suporte ao presidente da República, o Brasil, cada vez mais, só tem governo — não tem população.

Como na Rússia comunista, e em todos os regimes que surgiram à sua semelhança, de Cuba e Coréia do Norte à China, o país está a caminho de ficar sem instituições; elas ainda não foram eliminadas oficialmente, mas cada vez valem menos.

Os cargos públicos que têm influência real na máquina do Estado vão sendo ocupados, a cada escolha, por aliados que o consórcio impõe.

Na prática, há um regime de partido único, a sociedade Lula-STF — os outros partidos fazem alguns ruídos, mas não conseguem controlar nem uma CPI que eles mesmos propõem, e podem ser multados em R$ 22 milhões se apresentarem uma petição à Justiça suprema.

Há um Congresso Nacional; em Cuba há e na Rússia Soviética também havia. Mas as leis aprovadas pelos deputados são simplesmente anuladas pelo STF, quando ele quer, e seja o assunto que for.

É o que está acontecendo com a lei sobre terras indígenas, aprovada na Câmara por 283 votos a 155, mas a caminho de ser declarada nula pelos ministros — como a Lei nº 14.950, sobre o mesmo assunto.

A maior parte da imprensa se dedica à adoração de Lula, do seu governo e do ministro Alexandre de Moraes. Funciona, na realidade, como um grande Pravda,ou Granja, escrito e falado em português — e muitas vezes em mau português.

Ainda falta um bom caminho para chegar lá, e a República Soviética do Brasil, pelo menos por enquanto, está se limitando a eliminar a liberdade política. (Na Rússia comunista, por exemplo, não havia, nem há, Parada Gay, nem gays parados nas esquinas e também era preciso passaporte interno para ir de uma cidade à outra, e a lista telefônica de Moscou era segredo de Estado, entre outras curiosidades que só o comunismo é capaz de criar.)

Mas é exatamente para lá, um regime totalitário mais ao estilo do século 21 e fabricado basicamente com peças de produção nacional, que o país está indo.

Faça uma pergunta simples: quem vai impedir, se são o STF e o Sistema “L” que escrevem as leis e decidem o que é legal e o que é ilegal?

Não vão ser, com certeza, as Forças Armadas, que de cinco em cinco minutos declaram-se a favor da “legalidade”, ou seja, do que o consórcio STF-Lula diz que é a legalidade.

De mais a mais, os comandantes militares estão a favor desse partido único que hoje governa o país; entregaram para a polícia, trancados em ônibus, os cidadãos que protestavam contra o resultado das eleições, em manifestação legítima, em frente ao QG do Exército em Brasília.

Não será o Judiciário, que é apenas uma grande repartição pública comandada pelo STF. Não será, obviamente, o Congresso, que não existe mais como força política efetiva.
Não serão os 150 milhões de brasileiros que estão ocupados o dia inteiro com a sua sobrevivência física, e não têm tempo para tratar de política. Em suma: não é ninguém.

Em que país sério do mundo, esses mesmos onde Lula faz “política externa” turística se hospedando em hotéis com diária de mais de R$ 40 mil, o presidente, rei ou primeiro-ministro nomeia seu advogado pessoal para a Suprema Corte? Nem Stalin fez isso.

A união soviética brasileira não é um “copiar e colar” da antiga URSS; embora leve mais ou menos aos mesmos resultados, em termos de criar uma ditadura efetiva na vida pública, é basicamente coisa de construção tupiniquim, sem maiores filosofias políticas como o original em alemão.

Não houve nenhuma revolução, nem a tomada do Palácio de Inverno ou a descida da Sierra Maestra. Sua chave é o acordo de acionistas entre o STF e o Poder Executivo, tal como ele é encarnado por Lula — juntos, governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos. Os ministros, para ficar só no mais grosso, eliminaram as leis brasileiras para tirar Lula da cadeia, onde cumpria pena pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e para anular todos os processos penais contra ele, de modo a possibilitar a sua candidatura à Presidência da República.Agora avançam contra os efeitos da Lava-jato anulando todas as suas sentenças e penalidades que incidiram sobre os corruptos e sobre as empresas envolvidas no maior esquema de corrupção jamais visto na história desse País.
Foram todos inocentados e deverão receber de volta todos os bilhões que roubaram da Nação e que a Lava-jato 9s obrigou a devolver aos cofres públicos.

Através do TSE e com o apoio do STF, comandaram a campanha mais escura, contestada e parcial da história eleitoral brasileira, com um sistema de urnas eletrônicas que não é utilizado em nenhuma democracia do planeta; contaram os votos e declararam que Lula tinha ganhado. Em troca, o Sistema “L” aceita tudo o que o Supremo quer que se faça, em qualquer área ou ocasião.

Juntos, escolhem os novos integrantes do TSE, que passa a ser 100% controlado pelo consórcio, e combinam quem serão os comparsas que assumirão os cargos chaves dos poderes da República como agora, no caso do novo procurador-geral da República, o que elimina o Ministério Público como força independente na vida pública brasileira, conforme estabelecido na Constituição.

São decisões tomadas em churrascos hermeticamente fechados e isolados do resto do mundo em Brasília, com a proibição da entrada de celulares no recinto.

Que diabos de “instituições” resultam de um negócio desses?

Na verdade, as instituições e os deveres obrigatórios de uma república ou das verdadeiras democracias estão sendo eliminados, um depois do outro, pelas decisões tecnicamente legais do consórcio STF-Lula. O presidente, em meio à indiferença da população e à anestesia moral que marca o Brasil de hoje, nomeia o seu advogado pessoal para a vaga existente no STF — o seu advogado pessoal, nada menos que isso. A mídia, o mundo político e as classes intelectuais fingem que a nomeação é uma coisa normal, ou quase normal.
Não chama a atenção de ninguém um fato muito simples: é impossível, no mundo das realidades, que o novo ministro tome qualquer decisão minimamente contrária aos interesses do presidente da República — ou alguém acredita, honestamente, que ele possa ser imparcial nas suas sentenças, como é exigência elementar de qualquer democracia decente?

Lula, na verdade, governa sem nenhum freio — pois um dos freios, o Judiciário, é seu sócio no partido único, e o outro, que seria o Legislativo, não é capaz de frear nada, mesmo porque, quando tenta frear alguma coisa, o STF vem e diz que não vale.

O resultado prático é que Lula compra sofás de R$ 65 mil para a decoração de sua residência — com dinheiro do pagador de impostos, é claro. Compra um novo Airbus para o seu transporte pessoal. Recebe em Brasília um ditador que tem a cabeça a prêmio por US$ 15 milhões, por tráfico internacional de drogas. Faz o que quer, e o que o STF deixa.

Há eleições no Brasil, mas também há o TSE — e enquanto houver o TSE as eleições não valem nada, ou só valem o que a “Justiça Eleitoral” diz que valem.
O TSE, hoje, é uma polícia política integralmente a serviço do governo.
É uma aberração que consegue gastar R$ 10 bilhões por ano, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma, e não tem similar em nenhum outro País do mundo,— a começar pelo fato de que se dá o direito de cassar mandatos de deputados federais ou de quem lhe der na telha.

Cassaram o mandato do deputado Deltan Dallagnol, por vingança pessoal de Lula, sem o mais remoto vestígio de legalidade; foi uma decisão de AI-5, com umas fumaças de procedimento jurídico que não enganariam uma criança com dez anos de idade.
O resultado é que o consórcio anulou a decisão legítima dos eleitores do Paraná; pior ainda, nomeou de forma grosseira o novo ocupante da vaga que foi aberta pela cassação, colocando no lugar de Dallagnol, que teve 350 mil votos, um outro que teve 12 mil.
Em seguida vão cassar o Sérgio Moro dando continuidade à sanha vingativa do Lulinha do AMOR.
Que tal, como limpeza, ou mera lógica, do sistema eleitoral?

Já cassaram os direitos políticos de Jair Bolsonaro, única e exclusivamente porque identificam nele um possível candidato que se opõe com chances de sucesso ao partido único STF-Lula.
É uma medida preventiva, ou de back-up antecipado — estão agindo como se as próximas eleições presidenciais pudessem ser diferentes das de 2022, do ponto de vista operacional do TSE. De novo, como no caso do deputado Dallagnol, a proibição para Bolsonaro disputar eleições, ou ter qualquer participação na política brasileira, é 100% ilegal.

A desculpa é que ele manifestou dúvidas sobre a perfeição do atual sistema de urnas eletrônicas, só adotado, além do Brasil, em dois países, Butão e Bangladesh.
Poderia ser qualquer outra coisa: genocídio, assassinato de índios, quilombolas e gays, defesa da cloroquina,tudo dá motivos para a cassação do Bolsonaro. O objetivo é eliminar a direita da vida política do Brasil.

Como é possível, com um mínimo de racionalidade, tornar alguém inelegível porque ele disse que tinha dúvidas sobre um sistema de votação obviamente sujeito a todo tipo de dúvida?
E o próximo passo será prendê-lo como uma espécie de vingança do Lula que até hoje não absorveu a sua justa prisão e quer dar o troco cometendo uma injustiça contra o Bolsonaro.
A implacável perseguição ao ex-presidente que até o momento não conseguiu reunir razões que justifiquem sua prisão, será coroada com sucesso pela delação premiada do seu ex ajudante de ordens, o Coronel Cid que foi pressionado ardilosamente com uma prisão injusta de mais de três meses por supostas falsificações de cartões de vacinas e que no decorrer do processo foi sendo engrossado com novas acusações de venda fraudulenta de jóias, lavagem de dinheiro e outras que se caracterizaram como uma verdadeira tortura psicológica que resultou finalmente, na obtenção da forçada “delação premiada” com o único objetivo de prender o Bolsonaro e satisfazer os instintos vingativos do Lula.

Além, por um despacho do ministro Alexandre de Moraes, o STF cassou sem nenhuma formalidade legal o mandato do governador de Brasília. Depois devolveu, por outro despacho do mesmo Alexandre de Moraes — mas o governador, hoje, é capaz de jurar que o triângulo tem quatro lados, se os ministros assim quiserem.

Com o Congresso é o mesmo tipo de calamidade.
O que adianta pagar R$ 14 bilhões por ano para manter um Congresso cujas leis podem ser anuladas a qualquer momento, e sem razão nenhuma, pelo Supremo?
Não é só o marco temporal.
Já foi a mesma coisa com a anulação da lei que determinava o cumprimento da pena em prisão fechada para réus condenados em segunda instância, o que tirou Lula do xadrez da Polícia Federal onde ficou trancado durante 20 meses.
Também será assim, daqui a pouco, com a lei, perfeitamente aprovada pelo Congresso, que tornou voluntário o pagamento do imposto sindical — o efeito imediato dessa lei, obviamente, foi que nenhum trabalhador brasileiro quis pagar mais.
Nessa área, o STF já exarou decisão sobre a legalidade da cobrança pelos sindicatos da “contribuição sindical”, (o que é diferente do Imposto Sindical),a ser cobrada inclusive dos trabalhadores não sindicalizados.

O que poderia representar com mais perfeição a vontade do povo?

Mas Lula quer que o imposto volte a ser obrigatório, e o STF se prepara para atender a exigência.
O ministro que foi encarregado de resolver o problema argumenta que hoje os “tempos são outros” — um raciocínio realmente espantoso, levando-se em conta que os tempos estão em mudança perpétua e, por via de consequência, nenhuma lei aprovada no passado é válida no presente.
Fazer o quê?

Esse Congresso Nacional que está aí não é capaz sequer de proteger os mandatos dos seus próprios deputados; não é capaz de nada.
A “Mesa” da Câmara dos Deputados concordou oficialmente com a cassação de Dallagnol.
Já havia concordado, não faz muito tempo, com a prisão por nove meses do deputado Daniel Silveira, e das demais sanções contra ele,também por ordem do ministro Moraes.
É diretamente contra a lei.
A Constituição diz que um deputado federal só pode ser preso em flagrante, e pela prática de crime inafiançável; Daniel Silveira não foi preso em flagrante nem cometeu nenhum crime inafiançável.
E daí?
Foi preso do mesmo jeito.
Aliás, está preso de novo hoje, desta vez por não usar a tornozeleira eletrônica que o ministro lhe impôs, apesar de ter recebido um indulto absolutamente legal do ex-presidente Bolsonaro; o STF, como nas leis aprovadas pelo Congresso, decidiu que o indulto não vale.
Esperar o que, se o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, está disposto a assinar a cassação do seu próprio mandato, se receber ordem do STF?
Não há nada a esperar.

A República Cubano/ Soviética do Brasil ainda não acabou com a propriedade privada — e nem parece a ponto de acabar, quando se considera a ilimitada quantidade de propriedades estritamente privadas que os membros do consórcio têm e que por isso mesmo, estabeleceu que as propriedades privadas, que a critério do STF, não cumpram com os “objetivos sociais”, serão passíveis de serem cassadas.Assim, eles cassam as que quiserem ao seu critério.

Também não tornou legal, pelo menos até agora, a coletivização da terra — apesar da paixão de Lula pelo movimento semi terrorista que invade propriedades rurais, destrói bens e pratica a violência armada, sem que um único de seus agentes seja jamais incomodado pelo sistema judicial.

Mas já organiza e hospeda, em Brasília, reuniões do seu próprio Comintern, a que hoje se dá o nome de “Foro de São Paulo” e que cobra inscrições em dólar.

Está montando uma máquina estatal de estilo soviético, que só serve ao partido e está mais distante do povo brasileiro do que a Terra da Lua.

O Ministério da Justiça, logo esse, já é comandado por um comunista de carne e osso; ele mesmo, aliás, já disse que é comunista “graças a Deus”.

É para aí que vai a procissão…

E agora brasileiros, o que vamos fazer para evitar que isso se torne cada vez mais realidade?
Como vamos impedir que isso aconteça?
Proposta: Vamos começar divulgando esse texto em todas as mídias sociais, para uma conscientização geral.
É uma esperança?

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POBRE BRASIL !

Alexandre de Moraes, conhecido pela sua arrogância típica de um ditador, quebrando todas as regras que até então o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL preservava pois esta é missão dos ministros que ali estão, preservar a Constituição, a nossa Constituição. Ele faz o que quer de forma desordenada prendendo quem não poderia prender, humilhando pessoas que são muito mais dignas do que ele, pouco se importando com o que estabelecem as nossas Leis, julgando de forma imprópria, verdadeiro anarquista da ordem Institucional, atuando de forma totalmente contrária ao que declarou nos escritos de seus livros de Direito. E apesar disto tudo, mostrando-se sádico, onipotente, ameaçando com seus discursinhos, procurando provocar o medo, tudo que o seu cargo de Ministro não o permite fazer. Pela sua postura ou é mau intencionado ou está doente, suas faculdades mentais precisam ser analisadas por especialistas, pois o que parece é que nós temos como ministro do Tribunal Federal alguém que precise se afastar para tratamento médico e gozar férias até completar 75 anos…
POBRE BRASIL!

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GADO FARDADO

GADO FARDADO
Tire suas próprias conclusões.

Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.

Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.

Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de “um mundo novo é possível”. Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento.

Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.

Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma “boquinha” numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.

O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observado em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejetados da vida militar e com possibilidade de arrumar um cargozinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.

Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido.

Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).

Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.

O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.

Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate”.

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FALTA POUCO PARA UM GRUNIDO

FALTA POUCO PARA UM GRUNHIDO
Miguel Lucena*

O brasileiro, antes bom vizinho e reverente aos mais velhos, tornou-se tosco. Copiou de outras culturas modos herméticos, festas de bruxas, ações violentas de torcidas organizadas (holligans), comidas embaladas a vácuo e a ditadura do politicamente correto, imposta pelos diversos meios para inibir a liberdade de crítica e liberar as ações deletérias de seus protagonistas.

A pretexto de combater a ordem vigente, grupos instalados em instâncias formadoras de opinião estimularam a negação ao princípio da autoridade, começando com o enfraquecimento do temor reverencial aos pais, fim da hierarquia entre professores e alunos e o descrédito das instituições religiosas, tidas como ópio do povo.

Os bandidos mereceram atenção especial ao longo dos anos, enquanto os cidadãos de bem, trabalhadores que insistiram em ser honestos e ganhar o pão de cada dia com o suor do próprio rosto, ficaram esquecidos.

O Judiciário, carcomido e atrasado, agarrou-se aos privilégios e, para agradar aos propagadores da ideologia deletéria – de inversão dos valores morais da sociedade -, foi cedendo aqui e ali, dando mais ouvidos ao criminoso do que às autoridades constituídas para combater o crime, chegando a acarear agentes públicos com bandidos notórios, em pé de igualdade, para saber quem tinha razão.

As organizações de direitos humanos, sob o argumento de que sua função era enfrentar os excessos do Estado, transformaram-se em babás de facínoras, fechando os olhos para as vítimas dos assassinos, estupradores e latrocidas.

O povo cordial transformou-se em gente rude, sem fineza no trato, atropelando-se em metrôs e ônibus, trombando em quem estiver na frente, homens esfregando-se em mulheres e masturbando-se na frente de todos, torcedores matando rivais a cacetadas, pontapés e tiros.

A Polícia, acuada como inimiga a ser eliminada, chega a mendigar ao Judiciário e ao Ministério Público para adotar medidas de contenção do crime, como se as providências cautelares fossem um favor a ser concedido à autoridade policial.

Os criminosos, cheios de razão, nada temem: chegam ao cúmulo de invadir uma audiência para assassinar uma magistrada, metralham fóruns e eliminam policiais, sem que o Estado tenha coragem de reagir à altura. Somos bobos da corte com uma Constituição nas mãos, enfrentando bandidos fortemente armados e gritando que o Estado de Direito vai muito bem, obrigado!
Ninguém se cumprimenta mais, pouco se apertam as mãos e se trocam abraços. Um bom dia é respondido com um som gutural ininteligível, quando ocorre a resposta.

Nas escolas, o ensino das disciplinas necessárias ao aprendizado é substituído por discussões políticas intermináveis sobre acontecimentos recentes da politicagem de baixo nível, e assuntos de troca de sexo são incutidos na cabeça de crianças pequenas, enquanto a televisão exalta as onomatopeias de Anita como o máximo da cultura musical.

A família sofre ataques permanentes, sendo a figura do pai retratada como um sujeito mau que precisa ser desconstruído, enquanto se estimula a produção independente de filhos que não precisam da presença paterna.
Enaltecem-se como arte performances obscenas e pedófilas, valorizam-se as incivilidades, as letras de baixo calão e as coreografias que imitam atos sexuais, em festas embaladas em ritmos que não passam de cópias piratas de outras culturas.

Tudo é relativizado, inclusive a corrupção, relevando-se os desvios dos aliados e ídolos, criando-se narrativas fantasiosas para encobrir os crimes contra a população, comparando-se o roubo de bilhões ao ato de furar fila.
O resultado está aí: uma sociedade que se desagrega aceleradamente, involui todos os dias, mergulha na hipocrisia, na desfaçatez e no fingimento, quase perdendo de vez a vergonha.

Se não houver uma reação a tudo isso, com a defesa dos valores que sustentam uma civilização saudável, da liberdade com responsabilidade, do respeito ao outro, da proteção à família e à infância, da gentileza e do amor fraterno, terminaremos os nossos dias nos comunicando por meios de grunhidos.

*Miguel Lucena é Delegado de Polícia Civil do DF, jornalista e escritor.

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PARA QUE SERVEM OS POLITICOS E O CONGRESSO?

Se reprovamos o Congresso, por que o elegemos?
21/09/2023

Se reprovamos o Congresso, por que o elegemos?
O DataFolha divulgou recentemente levantamento focado na nova legislatura do Congresso Nacional. A avaliação mostra que apenas 16% dos brasileiros aprovam o trabalho dos deputados federais e dos senadores. A desaprovação atingiu o índice de 33%. Por outro lado, 48% dos entrevistados consideram a atividade do Legislativo Nacional regular. Estes dados demonstram a percepção de que um de nossos poderes está aquém da expectativa dos cidadãos, mesmo depois de poucos meses do início dos mandatos.

Observando esses dados, passamos a refletir profundamente, buscando encontrar algumas conclusões ou provocações. Então, compartilhamos aqui algumas reflexões e gostaríamos, como sempre fazemos, que você, caro (a) leitor (a), pudesse contribuir também expressando sua opinião. Afinal, somente num movimento de discussão salutar é que podemos avançar, principalmente para ação. Porque, certamente, de nada adiantam as queixas, pois elas de forma alguma vão transformar a nossa realidade. Esse é, inclusive, um excelente gancho para iniciarmos nossas considerações.

O Congresso Nacional é formado a partir do voto dos brasileiros. Essa frase pode parecer óbvia, mas ela faz muito sentido. Se a esmagadora maioria dos cidadãos de nosso país parece descontente com a Câmara e com o Senado, qual razão de estes mesmos cidadãos terem os escolhido meses atrás? Como, em tão pouco tempo, pode ter mudado a percepção? Esses votos foram realmente fundamentados em séria e responsável pesquisa e avaliação? Surge aqui também outro ponto. O nosso sistema eleitoral consegue canalizar apropriadamente o anseio do sufrágio eleitoral ou está viciado a eleger indivíduos em descompasso com a expectativa da população?

Particularmente, temos a clareza de que precisamos nos preocupar mais com a eleição para o Legislativo. Muitas vezes colocamos toda a energia no Executivo, que, sim, é relevante, mas acabamos escolhendo legisladores sem critério ou por afinidades que pouco encontram razão técnica. Transformamos a eleição majoritária em uma disputa futebolística, também pouco produtiva, e pouco nos dedicamos em filtrar efetivamente quem comporá nosso Congresso Nacional. Engajamento baixo, escolhas ruins, acomodação… são aspectos que nos parecem, infelizmente, ainda atuais. E depois, deste caldeirão pouco relevante e produtivo para o futuro do Brasil, nos apegamos nas reclamações paralisantes.

Desta forma, esta pesquisa mostra a triste realidade: temos um Congresso muito menor que a grandeza da nossa Nação e do nosso povo. Justamente o Congresso, que, é, cada vez mais protagonista no destino de nosso País e em tempos tão desafiadores para o equilíbrio dos poderes! Se continuarmos tratando o processo eleitoral de forma tão superficial e imatura, dificilmente encontraremos um trilho de progresso real. Seguiremos num círculo viciante que só nos levará cada vez mais para longe de um projeto de País consistente. Precisamos discutir mais sobre isso e sermos multiplicadores do chamado ao voto consciente para o Parlamento, bem como para o Executivo. O mesmo vale para o legislativo estadual e municipal, e cabe já colocarmos nosso olhar nas Câmaras de Vereadores, afinal, ano que vem decidiremos o destino de nossas cidades.

Leia outras colunas do Luís Mário Luchetta.

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A FALA DO SINISTRO DO STF

O que o Sinistro Barroso falou, lá no stf, durante o julgamento de exceção quanto aos atos do dia 8/1?
Ele explicou, em tom arrogantemente professoral e sarcástico, o que é comunismo, e ao final disse, textualmente, o seguinte:

“Eu só faço essa observação porque a gente precisa restabelecer, no Brasil, num processo importante de pacificação, o sentido mínimo das palavras, e enfrentar a incultura.”

Atento às palavras de barroso quanto à necessidade de restabelecer “o sentido mínimo das palavra”, resolvi aqui analisar uma a uma a mensagem que ele deu ao final da sua exposição enfadonha.

1. restabelecer, no Brasil, (…): barroso deixa claro que esse período da história nacional é de fato de desfazer tudo o que foi feito nos anos anteriores – seja pelo governo de Bolsonaro, seja pelo despertar do povo. O que ele, barroso, quer é que o país volte à condição que tinha antes. E, por conclusão lógica, esse “antes” só pode ser uma coisa: antes do que existiu até o final do ano passado. Nada mais reacionário do que isso – e com o reacionarismo partindo de um que se diz “progressista”;
2. processo de pacificação: barroso deixa claro que o o que está sendo feito é uma “pacificação” no Brasil, quando aquele próprio julgamento do qual participa deixa claro que o que se faz é uma perseguição implacável à direita (especialmente ao bolsonarismo);
3. enfrentar a incultura: barroso deixa claro que na sua opinião aqueles que dizem que há comunismo no Brasil são pessoas “incultas”; foi uma forma elegante (digamos assim) para chamar de ignorantes os direitistas. E o membro do stf deixou claro que compete a ele enfrentar essa ignorância – porque ele já disse outras vezes que enfrentou, por exemplo, o bolsonarismo, e o derrotou.

Veja-se que, quando analisamos de fato o “sentido mínimo das palavras”, conseguimos extrair o contexto em que foram ditas, interpretando o seu real significado. Realmente, barroso acha mesmo que compete a ele (e aos outros membros do stf) “pacificar” a sociedade, e “enfrentar” os ignorantes – no caso, a direita política.

O fato é que barroso não entende nada de “sentido mínimo das palavras”.

Na verdade, o que existe é um processo subversivo em curso no Brasil. E nesse processo subversivo, a revolução semântica, com a mundança do sentido das palavras (do léxico) é uma das características. Assim, “defesa da democracia” é impor totalitarismo, “atos anti-democráticos” são manifestações políticas populares, e “terroristas” são cidadãos comuns.

Nada mais claro do que a distopia orwelliana, na conhecida expressão constante da obra 1984: “guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força.”

No final, a sociedade será objeto de uma grande engenharia social que visa “reeducar os dissidentes”, no sentido de fazê-los “aprender o que é democracia”… É para isso que esse julgamento está servindo.

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KAMIZOLA

KAMIZOLA

O isolamento de Alexandre de Moraes.*

ANÁLISE DE Junior Magalhães

Bel Direito Federal Alagoas, pós graduado em ciências criminais, Historiador pela Universidade do Estado do Paraná, professor licenciado pela Universidade Federal do Paraná, pós graduado em teologia sistemática e história das religiões, Teólogo pelo Instituto Edu com mestrado em Teologia e Sociologia.

Durante o período eleitoral assistimos uma batalha entre STF X Bolsonaro
De um lado 9 ministros votando em conjunto contra dois ministros indicados por Bolsonaro.

Destes 9 ministros percebíamos claramente que havia um certo desconforto para cinco deles.

Lembrem – se de *Tofolli* que evitava dar entrevistas e quando Presidente do STF travou investigações contra Flavio Bolsonaro

Lembremos de *Fux* que quando Presidente do STF agiu de forma também a evitar confrontos com Bolsonaro e buscava apaziguar a tensão entre poderes.

*Rosa Weber* que também sempre consultou a PGR antes de qualquer decisão.

Outra Ministra *Carmem Lúcia* estava visivelmente desconfortável no TSE e votava constrangida pela censura prévia sempre ponderando.

E Lembremos de *Fachin* que após tornar Lula elegível desapareceu dos holofotes e se escondeu totalmente do incêndio vermelho.

Mas havia quatro elementos que incendiaram o Brasil:

Alexandre de Moraes do PSDB , Gilmar Mendes do PSDB, Roberto Barroso (Ministro da ala do PT mais radical) e Lewandowski (real escudeiro de Lula em todos os processos).

Após as eleições o pacto era apenas dar a vitória ao Lula no grande acordo nacional entre PT, antigo PSDB hoje PSB e antigo PMDB hoje MDB.

Sarney, Renan, Barbalho e todas as oligarquias emedebistas se uniam.

Ali estavam os ex Presidentes ou líderes do Senado de 1994 até 2018.

Este Partido que até 2018 possuía a maior bancada de deputados e Senadores e dominavam metade das prefeituras do Brasil e dos Governos Estaduais, Inclusive o Rio de Janeiro.

Também havia a presença do antigo Tucanato (hoje PSB).
Alckimm, Serra, FHC, Dória e Aécio Neves.

Estes que de 1994 até 2014 disputaram todos os segundos turnos das eleições a nível federal e que comandavam os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná durante décadas e que possuíam sempre uma bancada forte no congresso tanto no Senado como na Câmara.

Além deles estava o PT como Partido que além de Governar o Brasil, também governou Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia por muito tempo.

Só estes três grupos dominavam os Estados do centro sul e os Estados da Bahia, Pernambuco (únicos com relevância no nordeste).

Estes Partidos possuíam as capitais das principais cidades.

Mas toda esta união ainda não era suficiente para derrotar a direita.

Foi necessário que os Petistas e Tucanos ainda pedissem ajuda a terceira via:
Marina Silva Rede Sustentabilidade (antiga Ministra do PT) duas vezes terceira colocada nas eleições presidenciais.

Toda a classe política da antiga República se unia em um ato de desespero.

Já haviam perdido o congresso em que o PSB só elegeria 11 deputados, o MDB pouco mais de 20, o PT criava uma federação com PV, PC do B para eleger 80.

No Senado a derrota era flagrante.

Para piorar a Direita vencia em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

No Rio grande do Sul um progressista vencia, mas era neoliberal para desespero Petista.

A extrema esquerda do Psol deixava de criticar o PT para apoiar.

O Sistema se desesperou e assistimos a velha mídia e estes senhores mostrarem sua verdadeira face.

Censuraram da forma mais descarada, prenderam, demonetizaram, sequestraram patriotas e os torturaram com a total penitência da OAB e do MP que simbolizava uma luta pelos direitos humanos.

Pensaram em vencer de qualquer forma mas esqueceram o dia depois do amanhã.

Lula assume o país com promessas vazias e precisa cumprir o que ele já sabia que não poderia cumprir.

A Aliança entre estes Partidos acabou.

Agora o todos contra todos reina.

O *Desgoverno* precisará lidar com uma guerra que a cada dia lança o mundo em uma recessão e *vai ter que explicar para o Brasil que a pandemia já está sendo bem esclarecida fora do Brasil.*

Como retardar que as informações que circulam na Europa e nos EUA cheguem ao Brasil?

Lula venceu as eleições com 40% contra 39% de Bolsonaro (segundo as urnas) enquanto 21% sequer foi votar ou votou em branco e nulo.

Lula ganhou somente no nordeste, entre os de menor poder aquisitivo.

Como manter o povo enganado?

Ministros do Supremo já ensaiam a saída do barco ⛵️.

Ministro *Dias Tofolli* mandou arquivar todos os processos da CPI da Covid que chamava Bolsonaro de GENOCIDA.

*Carnem Lucia* enviou, ao primeiro grau, 7 e depois mais três ações totalizando 10 que havia contra Bolsonaro e que por certo vão prescrever.

*Lewandowski* arquivou todos processos do 7 de Setembro.

*Barroso* resolveu arquivar processos de suposta interferência de Bolsonaro na Petrobrás.

E como fica *Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes?*

Estão isolados esperando o congresso, que vai abrir a CPMI, para apurar o vandalismo de 8 de janeiro, e vai pautar o mandato de 8 anos para ministros do STF.

*Congresso que já fala em voto auditável como certo.*

Por que Alexandre de Moraes está mandando soltar presos?

Eram 4 mil detentos extra oficialmente; caiu para 1700, agora são 800.
O que tá ocorrendo?

No Xadrez da Política, agora o Lula precisa de tempo que não tem…

Já não tinha nem 40% e este número vai caindo mais e mais.
Um governo derretendo.

Como acalmar a direita?

Como deixar o povo mais tranquilo?
Como conciliar tantos interesses?

Lula sabe muito bem que sua maior chance de se manter no poder é enfrentar Bolsonaro.

O TSE hoje com Alexandre de Moraes vai se tornar daqui há um ano o TSE de Cássio Nunes com Mendonça na Vice Presidência.

Lula tem duas vagas no STF?

Na verdade, ele não tem vaga nenhuma, porque os dois que vão se aposentar já eram dele.

Vão trocar seis por meia dúzia.
Mas ele precisa muito de um Supremo que ainda o ajude.

O Problema é que o Pacheco resolveu que não vai mais aceitar que o Supremo dite as regras do legislativo.

O maior tiro no pé que Lula deu foi junto ao STF tentar barrar o orçamento secreto ou emendas do relator.

Como Arthur Lira é inimigo de Renan Calheiros, e isto não tem conciliação, Lula sabe muito bem que seus inimigos estão no quintal de casa.
Para ele e para muitos que entendem de política o povo vai cobrar a conta.

Alguma cabeça vai rolar.

Lula não perdoou a Globo e nem tão pouco o STF (Gilmar e Xandão), tal como não perdoa Renan que presidiu o Senado na hora de cassar Dilma.

Lula sabe muito bem que o sistema jogou ele na cadeia por quase dois anos.

E Lula sabe que os movimentos nas portas dos quartéis querem a cabeça de Xandão.

Como político experiente, ele sabe que uma cabeça tem que rolar.

Sem sangue não há remissão de pecados.
Quem vai sangrar? LULA OU XANDÃO?

*Alexandre de Moraes* já começa a sofrer retaliação das Big Tecs.

Europa e EUA exigem que Lula se levante contra a Rússia, mas Lula mantém a política de neutralidade de Bolsonaro.

Aliás, Lula mantém muito da Política de Bolsonaro.

As pautas progressitas passaram a ser uma forma de afirmar ser um governo diferente do que era Bolsonaro.

Mas são pautas que o governo já não tem força no congresso para aprovar.

O movimento dos 70 dias nas portas dos quartéis foram o maior do Brasil.

A Esquerda sabe disso e sabe bem que quando sua militância se sentir traída, a coisa vai piorar.

A única forma de não perder sua militância é desagradar ao mercado fimaceiro e aos interesses corporativos.

De uma forma ou de outra, este governo é um carro que começou na reserva para uma corrida de quatro anos.

Cada dia que passa, os ataques aos Bolsonaro não geram mais nada.

O povo quer picanha… o povo quer a cervejinha… os bancos querem juros altos… os servidores querem aumento… as ONGs querem dinheiro publico… as emissoras querem propagandas do governo para alimentar seus cofres…

Falar mal do Bolsonaro no início pode até gerar uma reação de felicidade em alguns, mas e quando a conta apertar?

Quando o desemprego chegar?

Quando a inflação aumentar?

Quanto tempo Lula aguenta tendo o sistema ao lado do vice?

Como aguentar os aliados todo dia pedindo uma estatal e cargos?

Como aguentar os petistas e aliados totalmente envolvidos com o que há de mais corrupto no Brasil?

Como fazer as
Estatais darem lucro com tantos corruptos condenados gerenciando?

Este Governo do PT será como o de Getúlio Vargas.

Será o fim de uma era.

Um sistema que era um doente em estado terminal, que teve aquela melhora antes da morte.

Quem nunca ouviu falar que alguém melhorou de uma situação de doença e dias depois faleceu?

Este é o sistema agonizando, esperneando, e totalmente nu.

Sim meus amigos o sistema tá nu.

Eles não conseguem esconder que são corruptos, totalitários, que amam a censura, que nunca ligaram para direitos humanos.

Mais do que nunca, o rei está nu.

Suas verdadeiras intenções foram expostas e toda a luta por democracia e direitos humanos não passava de retórica.

Como diria o Coringa ao Batman:

A Moral deles… A honra deles… é uma piada sem graça…

O último que ler apague as luzes.

A Corrida está chegando a seu final; os combustíveis estão acabando a Fonte secou, Bancos Falídos, ninguém quer carregar o caixão sozinho, o Brasil re-nascerá das cinzas, poderemos ter eleições ainda este ano. Aguardem ! O Limite chegou ao fim façam suas apostas …
Agora Sim, apague as Luzes o Último que Ler.

“Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Bolsonaro vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica.
Nem Churchil, nem Roosevelt, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.
E essa consagração é insuspeita: não há maior Prêmio nem maior Insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de “inteligência” nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.
Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado comunista da história, o lado negro da Bestialidade Socialista.
Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação patriótica de Bolsonaro no mundo, nem todos os títulos que Bolsonaro de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.
Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da pátria e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 33 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Bolsonaro é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.
Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutam e fazem valer sua vida em toda a dimensão espiritual e humana.”

Gente, não basta curtir, é preciso compartilhar. Dêem sua pequena contribuição a esse gigante, fazendo esse texto chegar a todos!

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Se concordar, compartilhe, como estou fazendo !!!
De Portugal, Raphael Siqueira

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FUTURO DAS FFAA ?

A examinar a história política do mundo, incluindo obviamente aí a história de cada uma das guerras evitadas ou inevitavelmente travadas por quaisquer cidades, reinos e nações, a afirmação mais ridícula que um militar poderia proferir é seu horror à “politização das forças armadas.” Se política é guerra, realidade em função da qual forças armadas existem, separar homens formados para guerrear da ação política é destroçar o ser da própria política.

Mas eis que o senhor Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha brasileira, repetiu esse truísmo imbecil com ares de superioridade intelectual, acrescentando ainda que cabe ao STF interpretar a Constituição, não competindo às Forças Armadas papel moderador algum. Diante de tamanha pobreza de espírito imbuída de paixão ao consenso artificialmente fabricado pela imprensa – outra instituição intrincada à ação política, apesar de uns vigaristas defenderem que exista “jornalista isento” –, resta-nos torcer com todas as nossas forças para que o país não afunde em caos ou guerra civil, quadros cuja pacificação dependeria das Forças Armadas, cujos comandantes decidiram se esconder debaixo da capa dos ministros do STF.

Neste cenário, por que eu deveria me espantar com a condecoração de José Guimarães, coadjuvante maior do flagrante delito mais caricato da desordem política nacional? Esse homem, que Lula escolheu como líder do governo na Câmara dos deputados, é o chefe do assessor que foi pego no aeroporto de Congonhas com 100 mil dólares escondidos na cueca – além de outros 209 mil reais dentro da mala de mão. Mas o caso prescreveu e a possibilidade de punição foi extinta, sabem como é, por falta de provas. Isso mesmo: para quem não sabia como havia terminado o episodio dos dólares na cueca, saibam que o protagonista e seu chefe foram ambos absolvidos por falta de provas. Afinal, que relação um punhado de dólares enfiados numa cueca podem ter com o erário nacional? Cada homem é livre para adotar a carteira que melhor lhe sirva, não é mesmo?

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CACHORRO MORTO

A figura _“chutar cachorro morto”_ é utilizada para demonstrar a valentia daqueles que agridem quem não tem coragem ou força para reagir.

Atualmente, o Exército é o cachorro morto da figura; qualquer um se sente confortável para pisá-lo e chutá-lo, pois sabe que não encontrará reação. A falta de honra e de brio dos comandantes transformou o outrora pit bull em reles vira-latas sardento e famélico a mercê de vagabundos, notadamente esquerdosos, que se pretendem mostrar valentes à custa de “chutar cachorro morto”. Ou pretendem aproveitar a situação para desmoralizar ainda mais o militar e a Instituição, se é que ainda haja alçapão no fundo do poço.

Um coronel é chamado de “lixo” por um deputado esquerdoso e fica calado diante da ofensa. Se tivesse honra, tê-la-ia perdido no momento que não reagiu e aceitou graciosamente a ofensa.

O comandante do Exército entrou num quartel que visitou em Curitiba pela porta dos fundos e nem fez questão de receber as honras militares que generais tanto prezam. Isto porque, na rua em frente ao quartel, patriotas espalharam melancias para retratá-lo. Entrou escondido, medroso, fugindo como criminoso.

Deputados pedem o fim da pensão de filhas de militares e ninguém tem coragem para dizer que, a partir do final do século passado, o benefício foi suspenso. Ninguém fala da pensão das filhas de deputados. O silêncio covarde deixa a maledicência correr solta, afundando ainda mais o pouco prestígio que resta ao Exército.

O governo determina o fim das escolas cívico-militares, certamente como primeiro passo para, mais adiante, acabar com os colégios militares. Silêncio sepulcral dos comandantes militares. Do ministro da Defesa nada a esperar porque é leigo em temas de defesa e assuntos militares e foi colocado na função como mero intermediário do governo para controlar os militares. Como se houvesse tal necessidade…

A imprensa noticia que generais moram em mansões em Brasília sem pagar aluguel. O Exército se cala e não argumenta que os militares de todas as patentes recolhem o valor que recebem de auxílio-moradia a título de aluguel. Para não desagradar o chefe, o comando do Exército se cala, não responde as insinuações maldosas e nem questiona sobre as mansões onde moram ministros do STF, ou o presidente da Câmara e o do Senado. Não questionam sobre apartamentos de deputados.
Medo de desagradar. Bajulação servil. Silêncio desmoralizante. Subserviência asquerosa.

O silêncio só não é completo porque ministro do STM faz publicamente bajulações nojentas ao descondenado.

Um general confessa em público que ludibriou o povo a quem deveria proteger e por quem é pago.

O conceito de _“não deixar ninguém para trás”_ se perde pelo individualismo e pelo medo de desagradar o chefe. O Coronel Cid é covardemente abandonado e entregue aos leões, apenas porque foi ajudante-de-ordem do antigo presidente. Querem torná-lo vítima e modelo para que nenhum outro militar ouse abrir a boca ou se manifestar. Já fizeram isso antes.

Agora, querem acusá-lo de excesso de silêncio, como se houvesse meio silêncio ou se o silêncio fosse divisível. Somente é permitido o silêncio total, completo e absoluto do Exército na defesa dos seus. Tudo pelo chefe maior e nada pelos subordinados.

Um sargento mata outro sargento e atinge um companheiro e civis durante festa junina em clube militar de Uberlândia. Reflexo da indisciplina reinante, da falta de líderes e da seleção frouxa que admite qualquer um nas fileiras do Exército.

Os esquerdosos apresentaram proposta para alterar o papel das Forças Armadas na Constituição, alegando que não há democracia sob a tutela de militares. Só que eles aprovam e aplaudem a “democracia” de Maduro, de Ortega e dos Castros, porque é esta “democracia” que querem implantar no Brasil. Sob o silêncio conivente do Exército.

O clima no Exército hoje é pior que o da Retirada da Laguna; é de “salve-se quem puder”. É de individualismo acovardado e medroso, ainda mais porque o Exército não tem líderes nem chefes que inspirem coragem, confiança e força ou que ajam pelo exemplo de dignidade. Os fatos bem o demonstram.

A imagem da Instituição parece permanecer intocada para os de postos mais elevados. Continuam realizando solenidades, comemorando sei lá o quê.

Onde anda o brio do uniforme? Onde anda a dignidade da farda? Onde a decência? Onde a moral? Onde o moral da tropa? Onde o compromisso de defender o País?

Tudo isso se perdeu também por causa do antigo presidente fujão e medroso, que não teve coragem para agir. Típico covarde, típico cão vira-latas que somente ladra e não morde. Apenas chorava… e deixou o país entregue às ratazanas e esquerdosos. Foi mero palrador que, no momento da ação, mostrou a mesma fraqueza, a mesma covardia e o mesmo medo que estavam presentes nos comandantes que tinha.

Os militares de hoje estão subjugados e abafados pela subserviência ao corrupto descondenado, pelo medo de assumir compromissos que juraram defender, pela vaidade de ocupar cargos e receber salários e honras, nem que seja à custa da própria honra.

Cláudio Eustáquio Duarte.
Coronel Veterano de Infantaria. AMAN/1971.

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SALVE A PÁTRIA

*O caminho para salvar o Brasil*

Fraudaram as eleições e tomaram o poder.

A fraude foi mostrada, provada, comprovada, atestada, confirmada e escancarada. Mas ninguém pôde fazer nada.

Eles estão no poder. Não adianta fazer manifestações, ir para as ruas, acampar em frente aos quartéis, fazer greves, passeatas, fechar comércios, gritar, protestar nas redes sociais, organizar movimentos ou mesmo tentar ir por caminhos jurídicos ou políticos. Nada disso adiantou em tempos de outrora, nem em outros países onde o comunismo foi instalado e nem vai adiantar aqui no Brasil. Tudo será uma grande perda de tempo. Eles estão aparelhados e pretendem nunca mais deixar o poder.

Comunista só deixa o poder na força, ou melhor dizendo, na bala, no confronto armado. Não existe outra maneira de deixarem o poder pois, dentro do percurso normal que planejaram, as urnas eletrônicas sempre irão garantir a perpetuação da ditadura em eleições enganosas e fraudulentas. Assim vem acontecendo em todos os países comunistas da America Latina.

Existe uma esperança…

O diferencial é que o Brasil é um país com território muito extenso, no momento atual difícil de ser vigiado e controlado. As Forças Armadas possuem diversos segmentos ideológicos, porém felizmente a grande maioria é de Direita. Outro diferencial é o estado tecnológico da atualidade, onde a informação caminha na velocidade da luz, o que pode ser muito útil no contexto atual. Esses são os pontos que podem fazer toda a diferença para reverter o inferno ditadorial que está instalado no país.

A reação não virá do povo. O povo não tem condições de reagir, não tem preparo organizacional para enfrentar a Esquerda, visto que esta é altamente preparada, estruturada e qualificada, e ainda conta com alguns setores armados das polícias e do Exército, que seguem suas ordens. Existe toda uma estrutura de combate para desmantelar qualquer reação que venha do povo. O povo nas ruas não funcionou e não vai funcionar.

A única maneira de combater a Esquerda é usar exatamente as mesmas armas que eles usaram, num combate de igual para igual. E quais foram as armas que eles utilizaram?

1- Inteligência
2- Persuasão de líderes das Forças Armadas

Cabe lembrar que a persuasão dos generais das Forças Armadas foi decisiva para o sucesso da Esquerda, pois eles seriam o empecilho que poderia colocar todo o seu plano diabólico por água abaixo. E eles conseguiram persuadir as principais lideranças, e visto que as Forças Armadas são altamente hierarquizadas e respeitam ordens superiores, toda e qualquer reação contrária que poderia advir foi inteligentemente anulada.

Qual o caminho a ser seguido? O mesmo que eles trilharam, porém com outra ideologia.

1- Inteligência o pessoal de Direita tem, e muito mais do que o outro lado.

2- Existem centenas de coronéis, majores e capitães do Exército altamente contrários ao regime comunista, que estão por um fio para se rebelarem, promovendo uma insurgência militar. Só precisam de uma organização e de um comando centralizado que possa coordenar os movimentos e ajustá-los dinamicamente conforme o desenrolar dos acontecimentos. Eles precisam ser incitados para entrarem em ação e assim farão pela nossa nação, sem nenhuma sombra de dúvida. Eles são a maioria massante e não se curvarão perante as ordens de meia dúzia de generais traidores da pátria, covardes e comprovadamente comprados.

É hora de nossas lideranças políticas entrarem em ação. Não será no Congresso Nacional, pois lá seus gritos não serão ouvidos, eles serão totalmente inexpressivos e calados, senão presos, o que é a hipótese mais provável dentro de um regime comunista. A ação deverá ser da mesma forma que a Esquerda agiu e obteve sucesso.

Essa carta é destinada a todos os políticos de Direita. Façam com que ela chegue para Carla Zambelli, Gustavo Gayer, Bia Kicis, Coronel Girão, Magno Malta, Marcel Van Hattem e todos os outros, comprovadamente de direita e que possam se reunir para debater esse assunto. Eles de alguma forma precisam ajudar no sentido de pessoalmente viajar pelo Brasil para conversar com todos os coronéis, majores e capitães do exército que conseguirem, engedrando o maior movimento de resistência armada do planeta. Somos em número infinitamente maior e uma vez iniciado o movimento, sem esforço teremos a adesão de vários outros segmentos das polícias do país, visto também que a grande maioria não é a favor de um regime comunista e totalitário.

Uma vez tendo a adesão de um número expressivo de coronéis, majores e capitães do Exército, é necessário que exista um comando militar centralizado, dinâmico e atuante, capaz de se adaptar e se organizar conforme o curso dos acontecimentos. Dada a ordem, o caminho é ir para Brasília, tomar o Congresso, o STF, Palácio da Alvorada e decretar o estado de sítio no país. A Esquerda oferecerá resistência, haverá confrontos armados e uma possível guerra civil. Devemos ter em mente que qualquer coisa que venha a acontecer, por pior que seja, sempre será infinitamente melhor do que o comunismo instalado no Brasil.

A hora de reagir é agora. Depois de alguns poucos meses, ou semanas, já não será mais possível, visto que um dos planos do governo comunista que tomou o país é desestruturar as Forças Armadas, impedindo qualquer tipo de reação nesse sentido. Não há tempo a perder. É agora ou nunca.

Só assim, NÃO existe outra maneira. As Forças Armadas são muito maiores do que as ordens de poucos generais covardes. Precisamos de uma INSURGÊNCIA MILITAR a favor do povo brasileiro.

É a hora dos políticos de Direita trabalharem para salvar o Brasil. Não haverá outra oportunidade.

Ajude a divulgar. Faça sua parte.

Avante!

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UMA LUTA DESIGUAL

VOCÊ PAROU PARA CONTAR?

Qual destes duelos, você mais gostou de Bolsonaro?
1. Bolsonaro x STF
2. Bolsonaro x TSE
3. Bolsonaro x OAB
4. Bolsonaro x Globo
5. Bolsonaro x Dória
6. Bolsonaro x Witzel
7. Bolsonaro x Major Olímpio
8. Bolsonaro x Joice Hasselman
9. Bolsonaro x Sérgio Moro
10. Bolsonaro x Weintraub
11. Bolsonaro x Alexandre de Moraes
12. Bolsonaro x Barroso
13. Bolsonaro x Fachin
14. Bolsonaro x ONGs
15. Bolsonaro x Anvisa
16. Bolsonaro x Petrobras
17. Bolsonaro x Globalistas
18. Bolsonaro x OMS
19. Bolsonaro x Traficantes, Apreendendo drogas
20. Bolsonaro x Artistas da Lei Rouanet
21. Bolsonaro x Mídia
22. Bolsonaro x Haddad
23. Bolsonaro x Jean Wyllys
24. Bolsonaro X Adélio Bispo
25. Bolsonaro x Maria do Rosário
26. Bolsonaro x Bivar
27. Bolsonaro x PSL
28. Bolsonaro x Frota
29. Bolsonaro x Anita
30. Bolsonaro x José de Abreu
31. Bolsonaro x Felipe Neto
32. Bolsonaro x Noblat
33. Bolsonaro x Governadores do Nordeste
34. Bolsonaro x Prefeitos
35. Bolsonaro x Feministas
36. Bolsonaro x Lgbt+
37. Bolsonaro x Randolfe
38. Bolsonaro x Omar Azis
39. Bolsonaro x Renan Calheiros
40. Bolsonaro x Breta
41. Bolsonaro x Leonardo di Capri
42. Bolsonaro x Incrível Hulk
43. Bolsonaro x Ivete Sangalo
44. Bolsonaro x Esquerdalhas internacional que postam FAKE NEWS…
45. Bolsonaro x Macron (França)
46. Bolsonaro x Ciro Gomes
46. Bolsonaro x Joaquim Barbosa
47. Bolsonaro x William Bonner e todos os jornalistas da globo.

Agora, vale a seguinte frase para refletir:

– Como ele ainda está de pé, com tantos inimigos?
Você já tinha parado para contar tantos ataques e perseguições?
Você sabia que nosso país tinha tantos inimigos?
Que tanta gente se beneficia do nosso atraso e exploração?
Tantos bandidos e vagabundos lesando os cofres públicos?
Tantos estrangeiros interferindo no Brasil para roubar nossas riquezas?
Bolsonaro foi o único que teve coragem moral de bater de frente e denunciar.
ESSE CARA MERECE O MEU, O SEU, O NOSSO ETERNO APOIO E RESPEITO.

“Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!!!”
🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷

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SINAIS DE AVISO …

SINAIS DE AVISO…

Um enxame de moscas surge do nada, e invade a residência. O local é limpo, não há lixo. Por que as moscas apareceram? Vai chover! Alguém responde.

Uma manada de cavalos pasta tranquila em um campo, quando repentinamente alguns levantam o pescoço, olham assustados ao redor, relincham, e a manada dispara em grande velocidade.

Horas depois o local é atingido por um terremoto. Um bando de aves descansa tranquilamente em várias árvores, de repente levantam voo, e com grunhidos estridentes, voam em uma formação compacta para longe. Horas depois um furacão chega destruindo tudo.

Como as moscas, os cavalos e as aves puderam presentir as tragédias?

Cientistas e engenheiros buscam há tempos entender este funcionamento biológico para tentar construir algo que o imite, salvando desta forma muitas vidas.

O que a natureza criou tem por base a sobrevivência. Não existissem tal capacidade, insetos, aves e animais seriam dizimados.

Nas sociedades organizadas, o equilíbrio para a sobrevivência depende da correta interpretação de sinais que surgem a todo momento, tanto positivos, indicando oportunidade de crescimento e desenvolvimento, como os negativos, indicando a aproximação de uma tragédia.

Um semianalfabeto boquirroto condenado por corrupção, ex-presidiário, assume como presidente da república, em uma eleição recheada de dúvidas quanto a licitude; a mais alta corte do país ignora os limites da Constituição, e seus integrantes criam aberrações jurídicas impensáveis, como flagrante perpetuo, omissão legislativa, crime de opinião; um general confessa a perfídia, e declara com voz embargada e deslumbramento, “que pela primeira vez na vida, falou com um presidente”.
Se for então cumprimentado com um aperto de mão, levará meses sem a lavar.

Ministros do STF classificam a maior operação contra corrupção da história da humanidade, como perseguição política.

Delações e devolução de bilhões foram obtidas por tortura psicológicas, segundo os doutos, e, portanto, não valem.

A juíza Ludmila Lins Grillo foi aposentada compulsoriamente, por “interesse público”, sem que ninguém saiba exatamente o que significa isto.

O deputado mais votado do Paraná, Deltan Dallagnol, teve seu mandato cassado em um julgamento de um minuto e seis segundos.

Enquanto repete a mesma ladainha desde 2002, ano do seu primeiro mandato, “vou acabar com a fome”, Lula viaja pelo mundo, (ja viajou 148 vezes) na viagem pra China era tanta gente, que foram necessário dois aviões. Na viagem para Portugal haviam 22 veículos que acompanharam a comitiva presidencial. Só nos quatro primeiros meses ele gastou a bagatela de 12,1 milhões em cartão corporativo.

O desmatamento na Amazônia cresceu exponencialmente, as invasões de propriedades também.

O ministro da justiça afirmou com todas as letras: liberdade de expressão deixa de ser um valor absoluto.

A sanha autoritária avança a passos largos para controlar o fluxo de informações nas redes sociais e beneficiar as antigas e grandes corporações da imprensa.
O projeto de criação de um ministério da verdade, nos moldes da distopia “1984, o grande irmão”, de George Orwell, será implementado.

Se os sinais acima fossem transformados em avisos da natureza, aves, insetos e animais já estariam longe, fugindo da tragédia ou teriam procurado uma forma de proteção.
Por alguma estranha razão, humanos, com inimagináveis 15 trilhões de células em seus cérebros, são incapazes de agir, de interpretar corretamente a aproximação da tragédia que vai aniquilar a liberdade, aprisionar sem justificativa, matar, roubar, proibir o pensar, tudo em benefício de um pequeno grupo.
As restrições já estão tão presentes que ao invés de compartilhar tive de copiar e colar, vejam o quanto isto já está imposto a nós, desta forma, embora o texto acima não seja de minha autoria, compactuo e faço dele minhas palavras.

COPIADO E COLADO

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MINHA VIDA FOI ROUBADA

“MINHA VIDA FOI ROUBADA”

Por Ana Maria Cemin – Jornalista

Fiquei 52 dias presa em Brasília por manifestar o meu patriotismo. Agora estou com tornozeleira. Meu nome é Thereza Helena Oliveira Souza Sena e moro na Suíça, em Zurique, há 10 anos, onde sou capelã e pastora da igreja evangélica Nova Aliança. Tenho um filho de 17 anos e marido que não vejo desde o ano passado. Eles ficaram na Suíça e eu não posso voltar para lá até que o Superior Tribunal Federal autorize.
Tenho 51 anos e há 25 moro no exterior. Antes de ir para Suíça, morei em Portugal. Desde o dia 9 de janeiro sinto que a minha vida foi roubada: primeiro fomos levados para o Ginásio de Esportes, depois para o Presídio Colmeia. Desde que sai em liberdade provisória, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, estou em minha cidade natal, na casa de uma amiga, com tornozeleira eletrônica.
Não saio de casa depois das 18 horas e fico 24 horas dentro de casa nos finais de semana e feriados. Nem ao menos estive na Praça dos Três Poderes. Fiquei no QG de Brasília o tempo todo no dia 8 de janeiro, porque tenho esclerose múltipla, fibromialgia e utilizo equipamento para respirar.

Eu estou no Brasil para resolver alguns assuntos da minha filha, que se arrastaram ao longo do segundo trimestre de 2022. Na minha estada, vi um vídeo com um senhor daqui da minha cidade natal, Teófilo Otoni, MG. Ele estava na chuva, aos prantos, pedindo para o Brasil não se tornar comunista. Ver aquele senhorzinho me tocou tanto que comecei a ir para o acampamento da minha cidade. Passei quase dois meses indo ao TG e recebi convite para ir a Brasília, para uma manifestação no dia 9 de janeiro, uma segunda-feira. Me diziam que precisavam de uma pastora, alguém da parte espiritual e eu fui. O acampamento de Teófilo estava acabando e eu tinha um desejo particular de conhecer a Igreja das Nações, que fica em nossa capital federal. Pensei em aproveitar o movimento que só aconteceria na segunda-feira e, sendo possível, iria ainda no domingo visitar a igreja.

TUDO ACONTECEU MUITO RÁPIDO E SEM SENTIDO

Nós chegamos de ônibus em Brasília no sábado à noite, dia 7 de janeiro, quando a armadilha já estava sendo montada e nós não percebemos. Nós caímos feito patinhos. No sábado, não fomos para a porta do quartel com ônibus, pois a orientação era para ficarmos na Granja do Torto e só na manhã de domingo ir para o QG. Nos disseram que teria uma reunião na madrugada, quando seria definido como seria a marcha para a Praça dos Três Poderes e, só depois, iriam nos explicar como seria.
Ficamos meio incomodados com isso, até porque no nosso meio existiam militares da reserva, e um deles inclusive atuou no passado na guarda nacional de Lula. Ou seja, tinha uma visão de estratégia e ele falou que aquilo não estava cheirando bem. De qualquer forma, estávamos em Brasília e, de sábado para domingo, dormimos no ônibus.
No domingo de manhã, fomos ao QG e lá procuramos uma tenda e ficamos dentro de uma do estado do Pará. Devia ser em torno das 10 horas da manhã quando conseguimos nos ajeitar e já tinha um bom movimento de pessoas, com cozinheira providenciando alimentação, gente conhecida. Não demorou muito e o nosso motorista nos ligou comunicando que a Polícia Federal prendera todos os ônibus. Nos disse para darmos um jeito de buscar as coisas que estavam dentro do ônibus.
Na mesma hora, começou a chegar muita gente chamando para descer para a Praça dos Três Poderes, antecipando o ato de segunda-feira. Eu falei que não estava certo, até porque muita gente ainda estava na estrada. De Teófilo Otoni, por exemplo, tinha ônibus que rodaria a noite inteira para chegar na manhã de segunda-feira.
“Vamos, vamos, vamos!” e o pessoal foi. Eu fiquei porque não tinha como chegar de carro e eram 8 km de caminhada. Como tenho muitas comorbidades, era impossível fazer esse percurso a pé. Além disso, as pessoas estavam saindo do QG com a intenção de passar a noite lá na praça, orando, no meio do nada, e eu não teria estrutura física para suportar.

INVADIU! INVADIU!

Por volta das 13h30, ali no QG ouvimos “Invadiu, invadiu!”. Curiosos, abrimos as nossas redes sociais e, para o nosso espanto, começaram a aparecer uma sucessão de postagens de gente dentro dos prédios. Isso causou grande estranheza, porque não é tão fácil assim invadir prédios públicos, ainda mais que estávamos rodeados pelo exército e o pessoal desceu escoltado.
Não demorou e percebemos o movimento do Exército se intensificar e cercar todo o QG. Havia drone sobre o acampamento, o que aumentava a sensação de que tinha algo errado acontecendo. A tarde passou e as pessoas começaram a retornar ao QG, algumas feridas, outras não. As pessoas diziam: “Vamos embora, vamos embora!”, e a gente sem entender nada. Eu creio que era mais ou menos 19 horas quando o Exército colocou um tanque de guerra na rua e o helicóptero começou a sobrevoar nos arredores do QG, piorando a cada minuto a confusão entre nós. Nada daquilo estava previsto. O barulho era intenso.
Domingo à noite foi terrível para quem estava no acampamento. A gente não sabia se saia ou não. Tinha gente que falava que quem tinha saído foi preso no hotel, em Uber, na rodoviária, em Goiás, que faz divisa. E de fato muita coisa aconteceu, uma variedade de situações, pelos relatos que ouvimos depois. Nós permanecemos e o QG amanheceu em alvoroço, com diversos ônibus, diferentes dos nossos, estacionados junto ao QG e continuávamos a não entender o que se passava.

COMO FOI QUE VIREI NEGOCIADORA?

Esse foi o momento em que me aproximei da multidão e vi aquele quadro horroroso de desespero coletivo. Senti que precisava negociar com o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e com a Polícia Federal, e tentar fazer alguma coisa em especial pelos idosos e crianças que estavam no QG. Me ofereci, por ser mulher, uma pessoa de Deus, e fui com dois advogados e um outro senhor para o outro lado da rua onde estavam todos alinhados. Fomos porque não existia uma liderança ali, por ser um movimento orgânico. Antes de negociarmos, eles falavam com megafone conosco, dizendo que tínhamos apenas uma hora para esvaziar o acampamento e sair da área militar.
Com a negociação, numa conversa amigável, queríamos ganhar tempo porque uma hora era pouco. Tinha gente com muita coisa no QG, inclusive comerciantes estavam ali a trabalho com seus equipamentos, outros tinham os seus automóveis, sem contar os cadeirantes, idosos e crianças. Tentamos ganhar um pouco de tempo e na negociação explicamos que pelo menos as mulheres com filhos e idosos poderiam ser liberados da triagem. Que deixassem as pessoas saírem em seus carros. Foram tentativas de sensibilização que fiz por ser mulher, pastora e capelã.
Não houve maneira de a gente sensibilizar. Subimos ao palco e comunicamos a orientação de entrar nos ônibus, priorizando os mais frágeis. A oficial Carla estava ao nosso lado e filmou tudo que falamos. O vídeo que roda na Internet foi editado. Não tem todo o conteúdo da explicação que demos ao público sobre o recado do BOPE e da PF.

QUEM É A MULHER DO CAMINHÃO DE SOM?
O que disse no palco foi o que nos disseram: o presidente Lula decretou a evacuação da área militar e vocês terão que sair nesses ônibus, para depois serem liberados e terão que procurar outro meio de transporte para voltar para as suas casas. Falava para todos, mas isso também valia para mim. Eles nos enganaram. Eles mentiram. Hoje eu estou diferente, cortei os cabelos. As pessoas me perguntam por que usava casaco de inverno no dia 9 de janeiro, em cima do caminhão do som. O fato é que sinto muita dor e aquele dia estava frio em Brasília.
Falei também, ao microfone, que era para evitar confusão, desordens e que se alguém começasse a fazer alguma coisa que se afastassem. Nós queríamos a liberdade e não confusão. Quanto mais organizados fôssemos ao entrar nos ônibus e passar pela triagem, mais rápido seríamos liberados. Sei de gente que resistiu e ficou no QG e foi transportado em camburão. Estávamos sem escolha e com uma falsa promessa.

DOENÇA GRAVE e 52 DIAS DE CÁRCERE
Meus laudos médicos de Zurique tiveram que ser traduzidos do alemão para o português rapidamente, até porque dependo de aparelho de oxigênio. Porém, o fato de ter inúmeras comorbidades não facilitou em nada a minha vida nos 52 dias que fiquei presa. Meus medicamentos nunca chegaram à cela e as dores que senti foram enormes. Pelo menos o meu aparelho de oxigênio foi entregue. Lá no presídio tinha pouco ar. Estávamos em 120 mulheres numa ala com apenas um chuveiro frio, duas privadas e um tanque. Eu ficava muito nervosa pela falta de condições do local e a minha pressão disparou para 22. Lembro de uma colega de cela que passou mal e foi socorrida com a minha máquina de oxigênio. Poderia ter morrido. Chegamos a fazer uma carta relatando a falta de atendimento à saúde dentro do Colmeia.

TORNOZELEIRA E UMA VIDA ROUBADA
Sai depois de 52 dias presa em Brasília, voltei para minha cidade natal e todos os dias eu tenho que estar em casa até às 18 horas. Nos finais de semana e feriados não posso sair. Isso para quem é pastora é complicado porque os cultos em geral ocorrem à noite e nos finais de semana. Desde que tudo isso aconteceu em Brasília não consegui pregar. Eu não posso sair para atender. Eu não posso sair para fazer nada. Eu tenho minha vida roubada.
Eu moro na Suíça e a minha vida é lá, onde está minha casa e meu filho de 17 anos, com autismo baixo, que precisa de mim. Meu esposo está cuidando dele, mas ele é a única fonte de renda para manter lá e aqui. Eu sinto saudade da minha atividade de pastora na igreja e da capelania. Sou psicóloga também, então faço um trabalho pastoral. Vim com minha filha para o Brasil no ano passado porque ela tem precatórios a receber. Isso demorou e a nossa intenção era retornar no início do ano, deixando procuração para a nossa advogada.
Estou triste por ver o curso que o Brasil está tomando e perceber que as pessoas são capazes de tudo e mais um pouco para manter o poder. Lá na Suíça, a gente nem vê a política acontecer. Os políticos andam de bicicleta e usam transporte público. Não existem regalias, essas “tretas” todas. É um país governado pela direita, onde tudo funciona. Você paga bem o imposto, mas tudo retorna para nós em serviços.
Quando vi o Bolsonaro resgatar a credibilidade do Brasil lá fora, que a nossa nação voltou a ser respeitada, eu tive coragem de dizer que eu era brasileira. Meu filho com 17 anos fala cinco idiomas, por que não podemos sonhar com isso para os nossos jovens aqui? Quando vi a luta por um Brasil diferente, pensei que talvez o meu filho um dia pudesse vir para cá. Com tudo isso acontecendo, não há a menor possibilidade..”
👆BRASILEIROS PRECISAM SABER DA VERDADE 😢😢
TODOS FORAM ENGANADOS.

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OS PODEROSOS DA ORCRIM

“Poderosos não descansarão até verem Moro e Dallagnol na cadeia”, diz autor de livro sobre a Lava Jato

Por
Sílvio Ribas
Brasília
09/06/2023

Os poderosos não vão descansar enquanto o senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol não estiverem presos. Após uma série de reveses impostos pelos Três Poderes à operação Lava Jato, essa é a conclusão de Rodrigo Chemim, autor do livro “Mãos Limpas e Lava Jato: a corrupção se olha no espelho” (2017).

Procurador do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e doutor em Direito de Estado, ele lamenta pelo iminente “desfecho melancólico” da maior operação de combate à corrupção da história do país, iniciada em 2014. Esse fim está sendo, segundo ele, ainda pior do que o da Mãos Limpas, operação italiana de combate à corrupção nos anos 1990, que serviu de inspiração para a Lava Jato.

Nesta entrevista à Gazeta do Povo, ele destaca as notáveis semelhanças entre as operações, desde a descoberta de esquemas corruptos nos setores público e privado até as justificativas e orquestrações adotadas pelos investigados e condenados do sistema político para escapar da Justiça.

Chemim acredita que serão necessárias décadas para restaurar o papel saneador da Lava Jato, cujo legado continua sendo desmantelado sem piedade, a menos que haja um ressurgimento do apoio popular e uma maioria parlamentar comprometida com essa causa. A conscientização das gerações futuras sobre a importância da ética também é vista como um fator crucial para o longo prazo. Confira os principais trechos desta entrevista.

Fatos como a recente cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) confirmam a previsão que o senhor fez no livro sobre a Lava Jato, a de que ela corria sério risco de sofrer derrotas, tal qual as sofridas pela operação Mãos Limpas, da Itália?

Rodrigo Chemim – Está se confirmando um gravíssimo revés para a Lava Jato, bem maior do que o sofrido pela Mãos Limpas (Mani Pulite), anterior e igualmente notória ao impor uma série histórica de derrotas à corrupção sistêmica e estrutural praticada por poderosos em seus respectivos países. Isso ocorre porque a reação em contrário que a operação brasileira sofreu partiu com forte intensidade de todos os lados e não concentrada apenas no Parlamento, como foi a italiana.

O contra-ataque aqui veio no terreno legislativo com apoio de todas as correntes ideológicas do Congresso e, também, do Poder Executivo, além de um desmantelamento sistemático pelo Ministério Público Federal e por um Judiciário cada vez mais forte. Os interesses feridos dos atingidos gerou um movimento mais potente contra a operação e de efeitos bem mais arrasadores.

Como o senhor avalia a migração para a arena política dos nomes mais emblemáticos da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol? Eles tentaram potencializar o combate à corrupção no Legislativo e no Executivo ou se refugiaram de ameaças sofridas no Judiciário?

Rodrigo Chemim – Entendo que a prática mostrou não ter sido uma boa estratégia para Sergio Moro e Deltan Dallagnol a ida deles para a política. O próprio gesto de buscar postos de poder forneceu ou reforçou argumentos àqueles que já atacavam impiedosamente a Lava Jato. Não creio que, originalmente, os responsáveis pela operação tivessem qualquer pretensão de disputar espaços no Executivo e no Judiciário. Eles, contudo, acabaram se desiludindo com desdobramentos dos fatos e com a própria Justiça.

Quando Moro aceitou ser ministro da Justiça e da Segurança Pública deve ter avaliado a chance de seu cargo se tornar a mola propulsora para correção de leis voltadas ao combate à corrupção, além de justamente impedir que se repetisse no país o que foi visto na Itália, onde as leis foram mudadas em função dos criminosos. Na Itália, também ocorreu movimento igual, com Antonio Di Pietro, ex-procurador da Mãos Limpas, deixando o sistema jurídico no fim de 1994 e ingressando na política, após sofrer forte pressão de investigações sobre a lisura de sua atuação, que acabaram não provando nada. Foram mais de 200 representações contra ele no conselho nacional de Justiça e a necessidade de responder a essas investidas o impedia de continuar agindo. Em 1996, ele foi nomeado ministro das Obras Públicas do governo de centro-esquerda de Romano Prodi, mas teve de deixar o cargo após seis meses por novas acusações de corrupção, que também não deram em nada. Em 1997, Di Pietro foi eleito senador na coalizão de centro-esquerda e, no ano seguinte, fundou o próprio partido, Itália dos Valores, focado na legalidade. Ele liderou a legenda até 2014 e hoje é advogado.

Está claro que o modus operandi dos inimigos da Mãos Limpas lá foi replicado pelos alvos da Lava Jato, tanto em discurso quanto em prática. A presença dos símbolos da operação na arena política deu margem à argumentação de que eles não tinham a devida isenção e, por isso, eu não optaria pela mudança. Discordo da ilação dos rivais deles, mas entendo que Moro e Dallagnol já haviam atingido seus limites e estavam sem espaço para continuar lutando.

Qual a importância que o senhor dá à pecha de atuação antipolítica atribuída à Lava Jato pelos seus alvos poderosos e pelos advogados deles?

Rodrigo Chemim – A tal ação antipolítica é mero discurso. A Operação Lava Jato tratou exclusivamente de fatos, reunindo inúmeras provas cabais de toda ordem, com as confissões mais variadas e desnudando os saques aos cofres públicos mais expressivos da história brasileira. Nunca se revelou um esquema criminoso tão amplo e danoso quanto foram nos primeiros anos da Lava Jato.

A Mãos Limpas enfrentou o mesmíssimo discurso vitimista da classe política, de que a operação investia na tal criminalização da política e que tinha um projeto próprio de poder. Percebe-se com facilidade coincidências da narrativa orquestrada contra o combate à corrupção até nas palavras-chave. Entre os principais investigados na Itália, o ex-primeiro ministro Bettino Craxi fugiu de uma possível prisão ao ser processado pela Mãos Limpas e se exilou na Tunísia. Comparável ao caso do presidente Lula, ele produziu uma sequência de mensagens na forma de cartas nas quais constrói a tese de perseguição armada por figuras do Judiciário, uma fala idêntica de muitos políticos condenados pela Lava Jato.

Por que operações de combate à corrupção com massivo respaldo popular acabaram tendo desfechos tão ruins? O que aconteceu para que sua influência e seu apoio nacional se esvaziassem tanto?

Rodrigo Chemim – De fato, tanto a Mãos Limpas quanto a Lava Jato receberam grande apoio popular, a ponto de mudar o cenário político em seus países e alterar o curso de acontecimentos. Ocorre que estes grandes feitos produziram fortíssima reação contrária em favor do esvaziamento das operações.

No caso brasileiro, esta reação se deu de forma consertada por um establishment unido de uma maneira jamais vista antes. Essa coesão de poderosos contra a força tarefa brasileira ocorreu porque ela alcançou quase todos os partidos políticos. No começo, desde 2014, os alvos estavam restritos ao PT e ao PP. Mas, no fim de 2016, com a delação premiada da construtora Odebrecht, a investigação chega a praticamente todas as legendas. Foram investigados 32 dos 33 partidos, deixando apenas o PSOL de fora.

Com isso, políticos rivais se deram as mãos e até mesmo a postura dos ministros do Supremo Tribunal Federal mudou. O que estava em xeque era o próprio modo de se fazer política no país, colocando na parede todo o sistema político e sua classe dirigente. A busca de revanche se tornou então inevitável. A divisão ideológica acabou e iniciou-se a arregimentação para martelar o discurso vitimista de acusados, com viés condenatório à operação, visando desmoralizar os investigadores e, assim, inverter o jogo.

Vestir-se de vítima e pintar o acusador de criminoso foi a tática vitoriosa na Itália que se repetiu aqui, tal qual ensinou o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788–1860) no livro “Como vencer o debate sem precisar ter razão”.

Na sua opinião, como será o futuro da Lava Jato diante de tantos eventos desfavoráveis ocorridos desde 2019 e intensificados recentemente?

Rodrigo Chemim – Receio que estejamos caminhando para um desfecho melancólico da operação. A classe dominante, como descrita no livro “Os donos do poder” pelo jurista Raymundo Faoro, enviou uma mensagem clara e direta aos procuradores e promotores de justiça do país: “Não se atrevam a chegar aonde chegaram”. Agora, estão indo atrás do senador Sergio Moro e não descansarão até prendê-lo e a Deltan Dallagnol, como ficou evidente na celebração pública da cassação do ex-deputado pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Na Itália, a comemoração dos poderosos foi mais contida e quase envergonhada. No Brasil, eles celebram diante das derrotas da Lava Jato, algo que assusta. Como procurador de justiça, esse cenário tira minha motivação para agir, pois eu e meus colegas estamos ameaçados antecipadamente de retaliações. Receio que esse processo de vingança ainda não tenha terminado. Ele começou lá atrás, com investigações na Odebrecht que chegaram ao PSDB, até então visto como beneficiário da Lava Jato.

A partir daí, as jurisprudências mudaram, sobretudo com duas decisões que visavam destruir juridicamente a Lava Jato e pôr fim ao sucesso investigativo que expôs as entranhas corruptas do exercício do poder, revelando como o sistema corrupto funciona e como os jogos são manipulados por ele.

A primeira foi a mudança de interpretação do STF sobre a prisão após condenação em segunda instância, em 2019, minando a sua capacidade investigativa. Em seguida, veio a decisão do Supremo de transferir as investigações sobre caixa dois da Justiça Federal para a Justiça Eleitoral, sem a devida estrutura para isso.

A Lava Jato teve o mérito de fazer a lei se tornar uma ameaça crível para aqueles que cometiam desvios de recursos públicos. Nunca tínhamos alcançado o andar de cima, que sempre recebia penas leves ou, devido aos recursos intermináveis, seus processos nunca chegavam a uma conclusão, rumando para a prescrição. A legislação benevolente sempre inibiu a repressão à criminalidade das elites, e os advogados se acostumaram a trabalhar com o tempo, apresentando 30 recursos. Na Lava Jato, os investigados correram para a delação premiada diante da impossibilidade de enfrentar provas irrefutáveis, sem a chance de anulá-las ou permitir a prescrição dos casos. Os advogados cumpriram seu papel, apoiados pela jurisprudência e apostando em uma anomalia, a da prescrição como regra. O Legislativo e o Judiciário deveriam ter o ímpeto de corrigir essa anomalia e eliminar o crime, mas o tem só até certo ponto.

Por fim, a mudança na jurisdição de processos de âmbito federal para estadual, alterando algo que vigorou por cinco anos, representou esforço terrível para anular tudo. A força-tarefa não poderia prever, em 2014, as decisões do Judiciário que enterrariam suas conquistas. Políticos como Eduardo Cunha se beneficiaram do mesmo argumento e da reação do establishment. Ficou claro que as relações de amizade no poder prevalecem sobre a lei.

Quando vemos hoje o churrasco nada republicano entre o presidente da República e ministros do STF, sabemos que Faoro estava certo ao apontar uma situação de domínio personalizado do poder que remonta aos tempos coloniais. Portanto, é algo extremamente desanimador, que deixa a população cansada e sem esperanças para o futuro próximo. Não se vislumbra a perspectiva de mudanças legislativas positivas a curto prazo para conter os abusos contra o patrimônio público.

No médio prazo, talvez haja alguma esperança, se o Parlamento reagir. E, em longo prazo, seria necessário investir pesadamente e de forma contínua na educação para a cidadania, começando agora e abrangendo cinco gerações, a fim de elevar o país a novo patamar de moralidade.

Como o senhor avalia a afirmação do procurador-geral da República, Augusto Aras, em recente entrevista ao canal Perfil, de que a Lava Jato tentou criminalizar a política e foi responsável por demissões em massa de empreiteiras, merecendo críticas por impactos negativos também na economia?

Rodrigo Chemim – É um absurdo completo, quase como se sugerisse que não interferir na corrupção seria melhor, tolerando-a como se fosse a graxa da engrenagem econômica do país desde os anos 1970. Essa afirmação é semelhante a um juiz responsabilizar o policial pelo assassinato do cadáver que ele mesmo encontrou.

O desmando político e as condutas criminosas são prejudiciais tanto para a macro quanto para a microeconomia. Internamente, não há investimento em tecnologia, mas sim na corrupção do político, em detrimento da melhoria dos produtos e processos industriais. Empresários se sentem desestimulados a participar, ou aderem ao modelo corrupto, ou então deixam o setor, resultando em um efeito ressaca em cascata. Aqueles que se corrompem desencadeiam uma onda que destrói a concorrência, criando um efeito espiral em que outros são arrastados. O criminoso tenta criar desculpas para ressignificar suas práticas. O ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, quando interrogado, inicialmente alega que havia parceria com a iniciativa privada, mas logo depois corrige-se, admitindo que era tudo corrupção mesmo.

O senhor acha que houve excessos explícitos da Lava Jato, como apontam hoje com muita ênfase juízes e políticos influentes?

Rodrigo Chemim – No geral, discordo dessa visão. Na minha opinião, pode ter havido excessos nas situações de condução coercitiva, que em teoria não deveriam ser consideradas como primeira opção. Além disso, acredito que a divulgação dos áudios da então presidente Dilma Rousseff em conversa com Lula não deveria ter ocorrido daquela forma. Embora seja legítimo o interesse da sociedade no conteúdo, uma vez que envolve o chefe do Executivo em exercício, o vazamento deveria ter ocorrido com autorização do STF.

Em relação às revelações trazidas pela chamada “Vaza Jato”, vejo poucas coisas realmente problemáticas, que possam ser interpretadas como erros. A indicação de testemunhas é algo rotineiro. Em qualquer comarca do interior, é normal o juiz fornecer informações e providências. Por ser a figura que melhor representa a ideia de justiça, é comum que receba testemunhas em seu gabinete e as encaminhe à promotoria.

Quanto ao episódio conhecido pelo powerpoint de Deltan Dallagnol, acredito que tenha sido apenas uma tentativa de apresentar de forma didática o objeto da denúncia, mas acabou sendo explorado como uma forma precária de indicar o líder de uma organização criminosa com foro privilegiado. Foi talvez um formato infeliz de comunicação, embora não seja um erro em si.

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DAVID DE MICHELANGELO

David de Michelangelo.

Conta a lenda que durante três meses Michelangelo ia a um local onde havia um bloco de mármore de carrara, e permanecia lá, sentado, durante horas, somente mirando o bloco. Um observador, não entendo a situação, perguntou-lhe: “O que está fazendo, você que vem e fica por horas olhando esse bloco de pedra?”. Michelangelo sem desviar o olhar disse-lhe: “Trabalhando”. Três anos depois nasceria o David.

David é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo. A escultura retrata o herói bíblico com impressionante realismo anatômico, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. A escultura de 5,17 metros encontra-se atualmente em Florença, na Itália, cidade encomendou a obra à Michelangelo.

Essa escultura é uma prova de superação das limitações humanas. Michelangelo levou três anos para concluí-la, numa época em que seu principal concorrente era Leonardo Da Vinci. Michelangelo utilizou para a escultura um mármore de carrara envelhecido por 25 anos. Michelangelo optou por representar David não após a batalha contra Golias (como o fizeram outros escultores antes dele), mas em um instante imediatamente anterior. Isso explica o furor nos olhos de David, que observa com penetração o adversário.

A escultura impressiona por todos os ângulos pelos quais a observamos. Visto de frente, David demonstra a força que está prestes a usar. Visto de costas, uma suavidade irrompe dos contornos de seu corpo. Visto da lateral, percebemos que o mármore utilizado para corporificar David é incrivelmente fino, significando que Michelangelo não poderia cometer nenhum erro sequer, caso contrário estaria sujeito a comprometer a obra inteira e, sobretudo, sua reputação em Florença e na Itália, de um modo geral.

Michelangelo não era somente escultor, mas devia ser também uma espécie de engenheiro, pois não bastava somente executar a escultura – era preciso de igual maneira transportá-la para o local em que se estabeleceria. Transportar uma estátua de mármore de 5,17 metros no ano de 1504 sem danificá-la não era nada fácil.

David de Michelangelo original está exposto na Galleria della Accademia em Florença.

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ALGUÉM VAI DIZER ALGUMA COISA?

O Primeiro que perseguiram e cassaram, foi Alan dos Santos, mas ninguém se importou, era apenas um Jornalista. Depois foi Osvaldo Eustáquio, prenderam e calaram sua voz, mas era apenas um jornalista. Depois prenderam Daniel Silveira, calaram sua voz, proibiram sua reeleição, anularam seu indulto, mas ninguém falou nada, era apenas um deputado federal. Em seguida foi Roberto Jeferson, foi preso, calado, perdeu o emprego, mas ninguém se importou, era apenas um líder de partido. Depois cassaram o mandato de um deputado do Paraná porque criticou as urnas, ninguém se importou, afinal como desconfiar de urnas cuidadas por Alexandre de Moraes. Depois foram dezenas de blogueiros, dezenas de influenciadores, dezenas de plataformas que foram desmonetizadas, censuradas e fechadas, mas ninguém se importou, eram apenas fake News. Depois foram centenas de pessoas presas, desarmadas, dentre elas crianças, mulheres e idosas, para um campo de concentração, ninguém se importou pois eram apenas patriotas. Depois foi afastado o governador de Brasília, o comandante da polícia militar, o secretário de segurança todos presos, mas ninguém se importou, por que a esquerda estava lutando por democracia, depois foi o ex ajudante de ordem de Bolsonaro, preso, mas era apenas um coronel. Depois cassaram 6 mandatos de deputados no Ceará, ninguém se importou, eram apenas parlamentares estaduais. Depois não quebraram o sigilo telefônico de Adélio Bispo, mas apreenderam e quebraram o sigilo do telefone de Bolsonaro, além disso, apreenderam o cartão de vacinação dele, mas ninguém falou nada, afinal o cartão de vacina é o responsável por toda corrupção da política brasileira. Depois cassaram o mandato de Deltan Dallagnol com quase 400 mil votos, era apenas um procurador que investigou os crimes e as safadezas de Lula. Agora estamos esperando qual a nova ordem do ex presidiário para a justiça safada mandar executar. ( Pátria Livre)

O QUE MAIS REVOLTA É O CONGRESSO TER EM SUA MAIORIA O RABO PRESO COM O STF E NÃO AGIR POR NADA, NINGUÉM FAZ NADA CONTRA O STF, OAB CALADA, OS BISPOS CHEFÕES DAS IGREJAS CATÓLICAS CALADOS, A ASSOCIAÇÃO DE TODAS AS IGREJAS CALADOS, AS FORÇAS ARMADAS( DIGO MELANCIAS) AMORDAÇADOS, SUBMISSOS E INÚTEIS SEM NENHUMA REAÇÃO, A FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS SEM AÇÃO, E PRA PIORAR( TODO TIPO DE POLÍCIA DO PAÍS ACEITANDO AS ORDENS INCONSTITUCIONAIS DO STF, (ASSIM A DITADURA SERÁ CONSUMADA NO BRASIL COM A MAIOR FACILIDADE DO PLANETA, TUDO ORQUESTRADO PELA ESQUERDA PODRE, DESUMANA, CORRUPTA, AUTORITÁRIA,E SEM OPOSIÇAO NENHUMA!) QUE DEUS SALVE O POVO BRASILEIRO, POIS ESTAMOS NUMA TURBULÊNCIA SEM PRECEDENTE!

Desconheco o Autor.

SE VOCÊ COMPARTILHAR, ESTARÁ EXPRESSANDO, COMO EU A SUA INDIGNAÇÃO, PROVAVELMENTE EM BREVE NEM ISSO PODEREMOS FAZER, PENSE NISSO…

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COMO ELE CHEGOU LÁ

REVISTA OESTE — J. R. GUZZO –
Como ele chegou lá.
Alexandre de Moraes soube construir uma situação em que não tem rivais, não tem freios e não tem controles, e na qual está livre para governar o Brasil segundo o que acha que está “certo”, e não segundo o que diz a lei.

Onde o ministro Alexandre de Moraes acertou? Ele é hoje, ao mesmo tempo, condutor do Supremo Tribunal Federal, governador-geral do Brasil e único brasileiro que tem o poder de revogar, mudar ou escrever leis por conta própria, sem necessidade alguma de aprovação do Congresso Nacional. É óbvio, à essa altura, que acertou em alguma coisa para chegar ao lugar em que está. Provavelmente, acertou muito, e em muitas coisas — ninguém consegue se tornar o homem mais importante de um país com 200 milhões de habitantes e PIB de quase 2 trilhões de dólares, segundo FMI, cometendo erros, ou mais erros do que acertos. Pode-se “gostar” ou “não gostar” do ministro, como ele próprio comentou em relação à lei que permite o indulto presidencial. Mas o fato é que ele manda e todo mundo obedece, a começar pelo presidente da República — e se mandar mais vão obedecer mais.

Alexandre Moraes, hoje, decide mais que o Congresso Nacional inteiro; decreta, pessoalmente ou através dos outros ministros, que leis aprovadas legitimamente pelos deputados e pelos senadores não valem mais, ou cria as leis que os parlamentares não aprovaram, mas que ele quer — como é o caso, agora, da lei da censura na internet. Vale, sozinho, mais que as três Forças Armadas juntas. Pode fazer, e faz, coisas ilegais. Prende cidadãos. Bloqueia contas bancárias. Viola o sigilo de comunicações. Nega o exercício do direito de defesa. Dá multa de 22 milhões de reais a um partido político de oposição. Proíbe qualquer pessoa ou empresa (qualquer uma; até membros do Congresso) de se manifestar pelas redes sociais. Eliminou as funções do Ministério Público. Enfiou na cadeia um deputado federal na vigência do seu mandato. Indiciou pessoas por conversarem num grupo de WhatsApp. Comanda no momento dois inquéritos ilegais de natureza policial (que podem ser seis, ou até mais; são tantos que ninguém consegue mais fazer a conta exata), nos quais se processa qualquer tipo de crime que o ser humano possa cometer, tudo junto e tudo misturado — do golpe de estado ao passaporte de vacina. Criou, e usa, algo que não existe no direito universal: o “flagrante perpétuo”. Muito bem: um homem assim manda ou não manda mais que todos os outros?

A ascensão de Moraes ao topo da vida pública brasileira não aconteceu pelos meios comuns. Ele não teve uma campanha eleitoral milionária, com “Fundo Partidário”, apoio fechado do TSE e outras vantagens; aliás, não teve um único voto, e nem precisou. O ministro não vem de nenhuma família que vive às custas de suas senzalas políticas. Não é um bilionário como esses banqueiros de investimento “de esquerda” que vivem dando entrevista na televisão. Não precisou de apoio da imprensa, embora tenha se tornado um ídolo para a grande maioria dos jornalistas brasileiros — é tratado hoje como uma espécie de Che Guevara que lidera as “lutas democráticas” neste país. (O que provavelmente deve deixar o ministro achando muita graça.) Sua origem não tem nada a ver com o PT. Moraes foi nomeado para o cargo por Michel Temer, que Lula chama de “golpista” e é visto pela esquerda nacional como portador de alguma doença infecciosa sem cura. O passado político do ministro, ao contrário, o coloca como secretário de Geraldo Alckmin, nos tempos em que ele não usava boné do MST e era uma figura de piada para Lula, os intelectuais e os artistas da Globo.

Apesar de tudo isso, o ministro Moraes está lá. Como foi acontecer um negócio desses? Ou, de novo: onde ele acertou? Acertou em muita coisa, essa é que é a verdade — e a primeira delas é que entendeu melhor do que ninguém a força e a utilidade da coragem num país em que o ecossistema político é habitado majoritariamente por covardes. Moraes é um homem destemido — assume riscos, enfrenta adversidades e não foge da briga. No Brasil de hoje, faz toda a diferença. O segundo ponto a favor é que soube escolher o lado certo da disputa política atual: percebeu, no momento adequado, que é mais rentável ficar a favor do Brasil do atraso, centrado no Sistema Lula, do que a favor do Brasil do progresso. (Imaginem se tivesse ficado com Bolsonaro e feito as coisas que fez — se tivesse, por exemplo, trancado na Papuda 1.500 agentes do MST que invadem fazendas e destroem propriedade pública. Estaria hoje no Tribunal Internacional de Haia, respondendo por crimes contra a humanidade.) Entendeu, também, que as instituições brasileiras são amarradas com barbante — e iriam se desfazer diante do primeiro homem decidido a falar grosso, desde que tivesse apoio da esquerda e vendesse a ideia de que está violando a lei para salvar a “democracia”. Com instituições fortes Moraes simplesmente não seria o que é; sua carreira já teria acabado por decisão do Senado Federal.
Passou para o lado da confederação anti-Lava Jato que levou Lula ao poder e, aí, soube assumir o papel de astro do filme — entre outras coisas, como presidente do TSE, foi quem realmente colocou o chefe do PT na Presidência da República.
O ministro, igualmente, descobriu que não precisava ter medo de militar — e que isso é uma vantagem decisiva. O regime militar já acabou há quase 40 anos, mas o político brasileiro continua pensando nas Forças Armadas como se elas decidissem alguma coisa — os políticos e as multidões que foram para a frente dos quartéis após as eleições de 2022, na ilusão de que estavam “do mesmo lado”. (O Exército estava, como se viu, do lado da polícia.) Moraes nunca perdeu seu tempo com isso. Foi fazendo o que achou que tinha de ser feito, sem se preocupar com o que poderiam pensar os generais de Exército ou os almirantes de esquadra — e hoje deve estar convencido de que leu acertadamente as coisas. Por que não? Moraes acaba de colocar na cadeia um tenente-coronel da ativa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, algo expressamente proibido em lei — ele só poderia ter sido preso em flagrante, e não houve flagrante algum. O comandante do Exército não deu um pio. Não se tratava de desafiar o STF, ou quem quer que seja; bastaria dizer que o Exército exige o cumprimento das leis em vigor no Brasil. Ele não vive dizendo que é a favor da “legalidade?” Então: era só cumprir o que diz. Não aconteceu nada.

Outra vantagem para o ministro é a sua capacidade de ignorar a opinião pública. Poucas vezes na história deste país uma autoridade do Estado conseguiu ter uma imagem tão horrível quanto a de Moraes — mas ele não faz nem deixa de fazer nada por causa do que “estão pensando”. O político brasileiro médio passa mal quando se vê fazendo, ou tentando fazer, alguma coisa que pode desagradar o eleitorado — afinal, é dos seus votos que ele vive. O ministro não liga a mínima; não é assim, simplesmente, que ele funciona. Ao contrário, fica mais radical, agressivo e perigoso a cada contrariedade. Ele deixou isso muito claro, entre outros episódios, com sua reação às imensas manifestações de rua do ano passado, e de antes, a favor de Bolsonaro — a quem escolheu como seu inimigo número 1. Em vez de se assustar com aquelas multidões todas, resolveu meter as multidões na cadeia. Deu certo, afinal: a 8 de janeiro ele conseguiu prender 1.500 pessoas de uma vez só, como “exemplo”, e de lá para cá ninguém mais pensou em acampar na frente de quartel. Para o ministro Moraes gente na rua é uma turbina sem potência — faz barulho, mas não tira o avião da pista. Tem dado certo até agora, do seu ponto de vista: está mandando mais, hoje, do que em qualquer outro momento da sua carreira.
Moraes, enfim, tem demonstrado que sabe fazer política do lado que ganha — é o contrário de Augusto Matraga, e isso quer dizer um mundo de vantagens para quem tem ambições de subir na vida pública. No momento mais indicado, soube trocar a direita “autoritária”, onde nasceu, pela esquerda que seria levada ao poder no movimento mais poderoso que já se viu até hoje na política brasileira: a guerra de extermínio contra a Lava Jato e o enfrentamento à corrupção. Passou para o lado da confederação anti-Lava Jato que levou Lula ao poder e, aí, soube assumir o papel de astro do filme — entre outras coisas, como presidente do TSE, foi quem realmente colocou o chefe do PT na Presidência da República. É certo, também, que manda mais do que ele. Vivem os dois, hoje, num contrato de assistência mútua. Moraes dá proteção a Lula, defende os interesses do seu sistema e garante a segurança do universo lulista — para ficar num exemplo só, não incomodou, em quatro anos com os seus inquéritos policiais, um único simpatizante da esquerda. Quer dizer que ninguém do PT, para não falar do próprio Lula, divulgou uma fake news, nem umazinha, nesse tempo todo? É puro Moraes. Em compensação, nem Lula, nem a esquerda e nem ninguém do governo está autorizado a incomodar o ministro no que quer que seja. É a harmonia entre os Poderes.

Como em relação aos militares e à opinião pública, o medo que Alexandre de Moraes tem de Lula é de três vezes zero. Ele sabe, de um lado, que Lula não tem peito para encará-lo, e de outro, que está mais interessado em hotéis com diárias de 37.000 reais, discursos idiotas e o “liberou geral” para o assalto à máquina pública. Também não se assusta com a esquerda, o MST e os Boulos da vida. Sabe que todos têm pavor de bala de borracha; imagine-se então de bala de verdade. Suas preocupações com a Câmara e o Senado são equivalentes — ou seja, absolutamente nulas. O resumo de toda essa opera é o seguinte: o ministro soube construir uma situação em que não tem rivais, não tem freios e não tem controles, e na qual está livre para governar o Brasil segundo o que acha que está “certo”, e não segundo o que diz a lei. Moraes se arriscou muito; poderia perfeitamente ter perdido, várias vezes, a começar pelo dia em que encarou Jair Bolsonaro. Mas o fato é que levou todas, e hoje é isso que todos estão vendo — só não manda naquilo em que não quer mandar. Nada poderia representar tão bem essa situação quanto sua última erupção de onipotência. Proibiu o aplicativo de mensagens Telegram de publicar sua opinião sobre a lei de censura que o governo Lula e ele próprio querem impor ao Brasil — e o obrigou a publicar a opinião dele, Moraes. Desde quando alguém neste país está proibido de dizer o que pensa sobre um projeto em debate no Congresso Nacional? E desde quando alguém é obrigado a dizer o contrário do que pensa? Desde Alexandre de Moraes. O caso Telegram é mais uma prova de que no Brasil de hoje não existe mais lei. O que existe é o ministro Moraes — e, para piorar, o resto do STF.

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NÃO CONFIE NOS ESPECIALISTAS

_*Não acredite nos especialistas*_

Tudo deveria ser simples. Enquanto o *”cidadão comum”* tem apenas conhecimentos básicos para resolver questões cotidianas, ele pode contar com os *”especialistas”* para se informar a respeito de questões mais complexas e especializadas. Afinal de contas, é para isso que os especialistas servem, para dar orientações em assuntos que eles estudaram longamente.

Porém, os especialistas _(todo mundo que tem um diploma se acha um especialista, aliás)_ não se contentaram em apenas orientar os cidadãos “comuns”. *Eles decidiram que tinham o direito de comandar, de dirigir a vida das pessoas, incapazes de tomar decisões racionais por si próprias.* O resultado foi o *fim da democracia*, o governo do povo, que deu lugar à tecnocracia, o governo dos especialistas.

E assim *todos nós fomos infantilizados, equiparados a crianças*, que precisam de “adultos” para decidirem por elas. Se ao menos fosse um “despotismo esclarecido”, feito para o bem dos cidadãos, haveria alguma justificativa. Porém, exatamente o contrário aconteceu.

Durante a pandemia, o *”governo dos especialistas”* chegou ao extremo. Tudo tinha que estar subordinado ao entendimento deles, sem possibilidade de opção por pessoas que viram suas vidas destruídas. Pela primeira vez na história, o poder esteve nas mãos de “profissionais da saúde”.

Bem, eu não preciso dizer pra vocês o desastre que foi esse “governo dos médicos”. Milhões de pessoas perderam o emprego, milhões de crianças tiveram um atraso irrecuperável na educação, incontáveis idosos foram abandonados à própria sorte. *As políticas de “combate à Covid” foram provavelmente o maior erro da história da humanidade*.

O lado bom da tragédia é que perdemos a ingenuidade. Ficamos mais céticos porque percebemos que mais conhecimento sem as correspondentes virtudes é algo muito perigoso *(aliás, era impressionante o número de PhDs nas tropas da SS nazista)*. Pior ainda, na maioria das vezes, mesmo esse propagado conhecimento não existia na verdade, mas era apenas retórica para a tomada do poder.

Então, a regra é simples: *não confie nos especialistas*. Ninguém se torna competente ou confiável por ter uma diploma na mão. Confie em si mesmo, no seu bom-senso e racionalidade dados por Deus.

Se o especialista quiser te convencer de alguma coisa, não acredite nele, mas analise seus argumentos. Se o seu bom-senso vai contra a opinião dos especialistas, quase sempre ele estará correto e eles errados. Com uma exceção, porém.

Há especialistas nos quais vocês podem confiar sem a necessidade de que tudo seja explicado e justificado. Eles são pessoas virtuosas, que amam a verdade e o próximo. E estarão certos não por causa de sua especialização, mas por causa de sua virtude.

Infelizmente, essas pessoas estão cada vez mais raras. Talvez sejam apenas 1 em 1000, mas elas nos fazem renovar a fé na humanidade.

Resumindo:
1. Em regra, desconfie das autoridades (públicas e acadêmicas), especialmente se a opinião delas vai contra o seu bom-senso.
2. Tenha a humildade de reconhecer as pessoas virtuosas, nas quais se pode acreditar. Aprenda com elas e as veja como modelo de vida.

_Dr Alexandre Magno_

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SÓ POR ISSO?

*NÃO HÁ MOTIVOS PARA PRENDER LULA*

O jurista Helio Bicudo, Procurador dê Justiça que desbaratou o Esquadrão da Morte, em São Paulo, escreveu artigo sobre a prisão de Lula.
Fundador nacional do PT, tem sido um crítico do ex-presidente.
O artigo viralizou na Internet. Confiram:
“Prender Lula só porque lavou dinheiro ocultando duas propriedades?
Só porque ganhou imóveis e reformas de empreiteiras às quais tinha favorecido?

Só porque recebeu propina fingindo que fez palestras que nunca deu?

Só porque fez o BNDES emprestar 8 bilhões para Odebrecht fazer obras sem concorrência em países bolivarianos?

Só porque comandou uma organização criminosa que quebrou a Petrobrás?

Só porque contratou sondas superfaturadas da Schahim para receber comissões e dinheiro sujo para a campanha?

Só porque mandou acobertar o assassinato do prefeito Celso Daniel pagando com dinheiro da comissão das sondas?

Só porque fez a Petrobras fornecer nafta à Braskem abaixo do valor de mercado por vários anos, causando prejuízo superior a 5 bilhões segundo o TCU?

Só porque saqueou os palácios ao ir embora, levando não só presentes de Estado como até a prataria da casa?

Só porque escolheu e elegeu uma presidente incompetente, despreparada, desequilibrada e burra, propositadamente, esperando com isso sucedê-la 4 anos depois?

Só porque a elegeu tapeando o povo numa campanha criminosamente mentirosa, irrigada com dinheiro roubado da Petrobras?

Só porque permitiu que sua quadrilha saqueasse os fundos de pensão de quase todas as Estatais, prejudicando as aposentadorias de centenas de milhares de petroleiros, carteiros, bancários?

Só porque permitiu que a Bancoop lesasse milhares de bancários para favorecer a OAS e ganhar um triplex no Guarujá?

Só porque deu aval político e dinheiro para que organizações criminosas como o MST invadissem e depredassem impunemente fazendas, centros de pesquisa e prédios públicos?

Só porque sistematicamente comprou apoio político através do Mensalão e Petrolão?

Só porque colocou um cupincha no Sesi Nacional, que transformou a instituição num cabide de empregos para os companheiros e parentes vagabundos?

Só porque ajudou o enriquecimento ilícito de seus filhos em troca do favorecimento de empresas de telefonia e outras?

Só porque vendeu medidas provisórias isentando montadoras de impostos em troca de comissões?

Só porque inchou o governo e as estatais com centenas de milhares de funcionários supérfluos, quebrando o Estado e provocando déficit público recorde?

Só porque loteou mais de 30 mil cargos de confiança com seus apaniguados, dando o comando das estatais e autarquias para petistas incompetentes que mal sabem administrar suas vidas?

Só porque elegeu outro poste como prefeito da maior cidade do país, também com dinheiro roubado das estatais?

Só porque comprou milhões de votos com programas de esmola como o Bolsa Família?

Só porque criou o Bolsa Pescador, e deixou 3 milhões de falsos pescadores se inscreverem para receber a sua esmola compradora de votos?

Só porque aumentou nossa carga tributária de 33 para 40% do PIB?

Só porque aumentou nossa dívida pública para quase três trilhões de reais, tornando-a impagável?

Só porque favoreceu o sistema financeiro com taxas exorbitantes de juros, transferindo renda dos pobres para os ricos?

Só porque conseguiu fazer o Brasil torrar toda a bonança da maior onda de alta das comodities na década passada?

Só porque loteou todas as agências reguladoras fazendo-as inúteis na proteção dos cidadãos?

Só porque tentou aparelhar até o STF nomeando ministros comprometidos com a proteção à sua ORCRIM?

Só porque deixou a Bolívia expropriar a refinaria da Petrobras sem fazer nada?

Só porque humilhou nossas Forças Armadas nomeando ministros da Defesa comunistas e incompetentes?

Só porque favoreceu comercialmente ditaduras como as de Angola, Venezuela e outras?

Só porque esfriou relações e esnobou as maiores economias do mundo, direcionando nossas relações exteriores para países inexpressivos comercialmente, apenas no afã de ganhar prestígio e votos na ONU?

Só porque humilhou o Itamaraty orientando a política externa através de consiglieri mafiosos como Marco Aurélio Garcia?

Só porque nos envergonhou deixando nossas embaixadas e consulados sem dinheiro para pagar aluguéis?

Só porque comprou um aerolula da Airbus pelo triplo do que poderia ter comprado um Embraer e promovido nossa indústria aeronáutica?

Só porque descuidou dos programas de saúde pública através de ministros incompententes e desvio de verbas, permitindo a volta de doenças como a dengue e o zika?

Só porque aparelhou todas as universidades federais com reitores de esquerda, obtusos e incompetentes?

Só porque fez o Brasil ser motivo de chacota no mundo inteiro?

Só porque nos tirou o orgulho de sermos brasileiros?

Só por esses motivos?

ORA, NÃO É JUSTO.

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SABOTAGEM INSTITUCIONAL

As Forças Armadas do Brasil sofreram a maior e mais devastadora derrota de sua história, sem guerra, sem batalha e nem mesmo uma simples escaramuça. Foram totalmente, literalmente derrotadas em todos os sentidos possíveis e imagináveis.

O exemplo mais escandaloso é o Exército, onde alguns generais realizaram uma sabotagem institucional que chamou, perigosamente, a atenção até mesmo de outros países. Os estrategistas de todo o mundo estão tentando entender como uma força de 360 mil soldados, comandada por 150 generais, foram vergonhosamente FINALIZADAS por 11 Ministros do Supremo e um Ladrão Chefe de uma Facção Criminosa.

O Comando do Exército conseguiu – através de prevaricação, covardia e cumplicidade diante de um flagrante crime eleitoral seguido de golpe de estado, – trair a pátria e 90% dos cidadãos brasileiros que são honestos e que sempre tiveram amor e respeito pela instituição militar.

Por motivos que não vão ficar por muito tempo escondidos embaixo do tapete vermelho, alguns generais, falando e agindo como únicos representantes das Forças Armadas, escolheram apoiar o golpe da VIA PACÍFICA DE TOMADA DO PODER de uma organização criminosa. Com essa atitude covarde, foi favorecida uma parcela minoritária da população brasileira que sempre teve ódio e desprezo pelos militares.

A matemática da perda da honra e dignidade dos senhores generais é bem simples. Somado os 90% de brasileiros patriotas traídos, com os 10% de brasileiros da banda podre favorecidos, o Exército conseguiu a proeza de – em 24 horas – perder o apoio de 100% da população brasileira. Atualmente, o Exército Brasileiro tem a repulsa e o ódio de toda a Nação.

A história da humanidade é repleta de exemplos das terríveis consequências das ações e omissões como essas, realizadas pelos generais do Brasil.

ESSES GENERAIS DEVERIAM SER DESPOJADOS EM PRAÇA PÚBLICA DE SUAS ESTRELAS DECADENTES E DAS CONDECORAÇÕES IMERECIDAS, RESTANDO-LHES UMA FRIA MENSAGEM DE CONSOLO PELOS FEITOS: TOMEM VERGONHA NA CARA E RENUNCIEM A SEUS CARGOS. UMA NAÇÃO COM GENERAIS COM ESSES PERFIS DE VENDILHÕES E COVARDES, NÃO PRECISA DE INIMIGO EXTERNO. INIMIGO INTERNO COMO VOCÊS, MERECEM TODA REPULSA DA NAÇÃO BRASILEIRA.

SÓ TEM UMA SAÍDA PARA VOCÊS: ABANDONEM A CASERNA PARA NÃO CONTAMINAR O QUE RESTA DA TROPA.

VOCÊS SÃO A VERGONHA DO EXÉRCITO DE CAXIAS.

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MEU NOME É SOMENTE “ALDO”

“Vou usar com orgulho, no tornozelo, a tornozeleira eletrônica. E dizer que isso não é por eu ter roubado o meu país, por ter corrompido as pessoas, por ter tentado esfaquear um presidente, ou porque falei mal de um juiz, ou porque preguei a invasão de terras.
Estou com a tornozeleira eletrônica porque fui entregue pelo exército por estar na frente do QG, fazendo vigília pelo meu país, para que o mesmo não viesse a cair em mãos de ladrões, corruptos e socialistas.
Estou fazendo jus a ela por uma causa justa, sou patriota, minha bandeira é verde, amarela, branca e azul anil. Eu queria para meu país a continuidade da Ordem e do Progresso, o desenvolvimento.
Mas fui entregue, por quem mais confiava, o Braço Forte e a Mão Amiga, para soldados que me colocaram num ônibus junto com vários outros tantos de patriotas colocados em ônibus, e fomos exibidos pela cidade como bandidos.
Me senti humilhado, ultrajado nos meus direitos e vi, que nem mais nas Forças Armadas poderia confiar, estavam mostrando sua subserviência a um partido, mostrando o seu trabalho.
Me senti levado a um campo de concentração, onde não respeitaram os direitos de nenhum cidadão, ou seja, crianças, adultos, adolescentes, idosos. Homens e mulheres, ali perderam suas identidades, repito pessoas sofreram sim violências físicas como mostram alguns vídeos.
Este mesmo Estado, que paga altas indenizações para guerrilheiros assassinos terá sim, que pagar indenizações as crianças que ficaram presas, aos idosos e todos os demais.
Por lá não apareceu os conselhos de idosos, os conselhos tutelares, os direitos humanos da OAB.
Afinal, mais uma prova que não éramos bandidos, que éramos pessoas descentes.
Pois se fossemos traficantes, ladrões, assaltantes de bancos, sequestradores, eles teriam aparecido.
Repito, mais uma prova que éramos e somos inocentes, caso contrário, estes organismos tinham nos procurado para fazer alguma coisa junto aos órgãos competentes, como fazem com os demais bandidos.
Hoje vemos que no Brasil, estes órgãos para pessoas honestas,realmente deixaram de existir. Está valendo hoje em dia no país, ser ladrão, corrupto, vagabundo do que ser uma pessoa honesto.
Sim!
Vou usar com bom gosto minha tornozeleira, símbolo de uma luta patriótica para mim, pois bandidos verdadeiros, estes não as usam, mas nós patriotas, vamos usar como símbolo de uma luta contra a corrupção, contra o país ser uma republiqueta socialista e corrupta.
Repito!
Não tenho ficha suja, estudei, trabalhei criei minha família decentemente.
Meus filhos, netos, sobrinhos, podem andar de cabeça erguida, pois nada tenho contra minha pessoa que me desabone na sociedade.
Todos eles saberão que a tornozeleira não é por ter roubado o meu país, mas por ter defendido o meu país e deixar a eles um país descente,um país melhor para se viver.
Orgulho de ter a tornozeleira por um grande motivo justo, meu país livre.
Deus,Pátria e Família, sempre.

Ass.
Somente um patriota.
Meu nome é somente Aldo”

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CORRUPTOR SEM CORRUPTO

J.R. GUZZO
*Corruptor sem Corrupto.*

O empreiteiro de obras Marcelo Odebrecht, uma das principais estrelas do sistema de corrupção em massa do governo Lula, está no centro de uma situação realmente prodigiosa – dessas que só mesmo a alta Justiça brasileira, como ela funciona hoje, poderia fornecer. Marcelo, condenado por crime de corrupção na Operação Lava Jato, e atualmente cumprindo os momentos finais de sua sentença (em regime aberto, é claro), foi agraciado pelo ministro Edson Fachin com uma redução da pena – mais a liberação de uma conta de US$ 11 milhões no exterior que estava bloqueada pela Justiça.

Mas aí é que está a beleza da história toda, inédita nos anais do Judiciário: o empresário recebeu esses mimos porque Fachin considerou que a sua delação premiada, na qual deixou a nu a roubalheira descontrolada da era Lula, foi “efetiva”, ou seja, rendeu o que se esperava dela.
A delação de Marcelo era uma espécie de “contrato de performance”: se suas acusações realmente provassem a prática de crimes por parte dos delatados, o prêmio seria maior, em termos de redução da sua própria pena.
*A suprema Justiça* brasileira, agora, decreta que Marcelo cumpriu a sua parte, ou seja, que falou a verdade ao delatar crimes de corrupção – mas também decreta, ao mesmo tempo, que a ajuda que prestou não serve para rigorosamente nada, já que não aconteceu rigorosamente nada com os ladrões denunciados por ele.

Fachin acaba de criar, com a sua decisão, *um formidável desafio doutrinário* aos mais agudos cérebros jurídicos do planeta – a figura do *corruptor sem corrupto*. Imaginava-se, até agora, que essas coisas vinham juntas: para corromper, o corruptor precisa de alguém que aceita ser corrompido. Não mais. Para o Supremo Tribunal Federal brasileiro, Marcelo Odebrecht é um corruptor *certificado por fé pública*, tanto que acaba de ser premiado, por sentença judicial, pela delação que fez. Mas é, segundo nossa suprema corte, um corruptor que não corrompeu ninguém.

Como assim?

Simples: o mesmo *STF*, através do mesmíssimo Fachin, recusa-se oficialmente a punir o principal delatado pelo empreiteiro – o ex-presidente Lula.

Tempos atrás, *numa das decisões mais dementes jamais tomadas na História do Direito Universal*, o ministro anulou, sem o mínimo fundamento em qualquer fato relevante, as quatro ações penais que existiam contra Lula, incluindo sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro – condenação em terceira e última instância, como resultado das decisões de nove juízes diferentes.

Temos no Brasil, assim, o *crime de corrupção sem o corrupto*. Ou melhor: sabe-se perfeitamente quem foi denunciado por Marcelo Odebrecht como sendo o corrupto. Ele tem nome, endereço, CPF e é candidato a presidente da República. Até outro dia, aliás, tanto ele próprio como os seus devotos achavam que já tinham ganhado a eleição, no primeiro turno, e com mais de 100% dos votos; estavam brigando, naquela altura, por cargos no ministério.

*É este o Brasil que o STF criou!…

Essa, vai para os anais da história jurídica da mais alta corte do Brasil!!!

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AS FORMIGAS E O JARRO

AS FORMIGAS E O JARRO

Se você for para o deserto e pegar 100 formigas pretas e 100 formigas vermelhas grandes e colocá-las juntas em uma jarra, a princípio, nada acontecerá. No entanto, se você sacudir violentamente a jarra e jogá-las no chão, as formigas lutarão até que se matem uma as outras.
Acontece que as formigas pretas pensam que as formigas vermelhas são as inimigas e vice-versa, quando na realidade o verdadeiro inimigo é quem sacudiu o jarro. Isso é exatamente o que está acontecendo na sociedade de hoje:
– Liberal x Conservador
– Negro x Branco
– Pró-máscara x anti-máscara
A verdadeira questão é quem está sacudindo a jarra e por quê?
E por que é tão fácil manipular as formigas e colocá-las umas contra as outras?
No Brasil, até 2002, existia somente o povo brasileiro, ou seja, um único povo, uma única nação! Depois, durante os 16 anos de governo do PT, a Esquerda construiu um Brasil dividido em:
– Brancos,
– Brancos “homofóbicos”;
– Bancos “machistas”;
– Brancos “fascistas”;
– Brancos “misóginos”;
– Negros;
– Negros e pobres;
Antes existiam somente os gays, mas depois vieram…
– LGB;
– LGBT;
– LGBTQ;
LGBTQ+;
– LGBTQiA;
– LGBTQiAP+
Que se resumem em lésbicas, gays, bi, trans, queer, intersexo, assexuais, arromântiques, agênero, pan, poli e muito mais…
Hoje um indivíduo pode ser e se considerar o que ele quiser ser, conforme o que é pregado segundo os ensinamentos de Esquerda.
– Dividiu os índios;
– Criou os Nordestinos e o “resto do Brasil”;
– Presidente e Presidenta;
Neste período os conceitos foram se transformando…
– A sociedade deixou de ser vítima dos bandidos e os bandidos passaram a ser vítimas da sociedade;
– Filho deixou de ser parte da família e se tornou propriedade do Estado;
– Professor deixou de ser mestre para ser doutrinador, e depois virou saco de pancada;
– Bandido virou herói e polícia virou bandido;
– Ser corrupto virou orgulho e ser honesto virou piada;
– Entre tantas outras distorções dessa ESQUERDA DOENTE, que só fez corromper a sociedade do Brasil.
Se casualmente a Esquerda “fez” algo de bom certamente não foi com essa intenção! Mas sim com a intenção de iludir o povo para depois tirar proveito e se beneficiar de uma sociedade iludida.
Agora, tão somente pela misericórdia de Deus, o povo se vê com a oportunidade de corrigir seus erros e mudar seu futuro. O inimigo continuará tentando destruir a família, a Pátria e a religião.
Basta sabermos em que lado queremos ficar.

(Autor Desconhecido)

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O STALINÁCIO OU CARNIÇA?

Stalinácio ou Carniça? Não importa. O que importa são oa fatos que se seguem:

“Esse é o erro da análise dos comentaristas, achar que os 40 dias de governo do bandido foi um fracasso. O governo do Stalinácio é um sucesso absoluto, pois as metas estão sendo batidas uma atrás das outras. Justamente porque o objetivo dele é arruinar a economia, levar ao desabastecimento, ao desemprego, falir o máximo de empresas, o agronegócio, colapsar o comércio, invadir e expropriar terras, controlar o exército corrompendo os generais, desmilitarizar a polícia, sucatear as forças auxiliares, fundar sua guarda nacional de ex-presidiários, sob o comando do PCC e do CV, impedir o cidadão de ter acesso as armas, corromper politicos, tribunais de contas, jornalistas, libertar os amigos presos, tudo isso mantendo o controle sobre a população com o terror, o
medo de ter suas contas bloqueadas, de serem presos, de terem suas propriedades expropriadas por bandidos de togas, de ter que pagar indenizações milionárias por chamar o marginal e sua consórcia de ladrão e prostituta, por divulgar “fake news”. A tática desses bandidos sempre foi a de primeiro subjugar o povo pelo terror conduzindo-o à miséria, para depois dominá-lo completamente. Guedes errou, o Brasil será uma Argentina em 3 meses e uma Venezuela em 6, graças aos generais omissos, aos marginais togados, aos políticos corruptos.
*Fracasso?* Como pode ser um fracasso se ele alcançou numa velocidade astronômica todas suas metas iniciais? Alguém que rouba o país e atinge seus objetivos é um fracassado? Você planeja o maior assalto da história da humanidade, frauda escandalosamente as urnas, o processo eleitoral inteiro, consegue fazer com que essa mídia podre não noticie nada, ao contrário, os jornazistas elogiam qualquer absurdo que esse bandido faça, como prender 1.800 pessoas sem crime, sem processo legal, sem individualizacão da pena, imputando a velhinhos e crianças que estavam no QG de Brasília o crime de terroristas e querem dizer que esse marginal fracassou? Ao contrário, Hitler, Mussolini, Stalin, e outros criminosos dessa estirpe, estariam orgulhosos de seu discípulo que está rindo da cara de todos nós por termos caído no golpe dele, o maior estelionato, o maior assalto de uma nação da historia da humanidade, sem dar um tiro. O povo brasileiro teve sequestrada sua liberdade, sua cidadania, sua dignidade e está calado diante dos algozes. Quem fracassou?

O povo brasileiro!”

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ECONOMIA DO BRASIL NO GOVERNO BOLSONARO

PAULO GUEDES TINHA RAZÃO

Saíram, afinal, os dados oficiais do Banco Mundial para o desempenho da economia em 2022 e lá está: o Brasil cresceu mais que a China, pela primeira vez em 42 anos. O ex-ministro Paulo Guedes já havia dito exatamente isso, em suas estimativas sobre a performance da economia brasileira no ano passado; foi sepultado por uma avalanche de reações indignadas por parte dos economistas de esquerda, analistas de grandes bancos e mais do mesmo, todos convencidos de que o Brasil não iria crescer nada, ou algo assim. Não só erraram na previsão; previram o contrário do que aconteceu. É claro que nenhum deles fará qualquer esforço sério para entender o que houve, e isso garante que a qualidade das suas análises continuará a mesma de sempre. Fazer o quê? O mundo das previsões econômicas é assim mesmo. A vida continua.

Vale a pena registrar, em todo caso, que os números do Banco Mundial colocam mais um prego no caixão em que está enterrada a eterna desculpa de Lula quando assume a Presidência da República — a de que recebeu uma “herança maldita” do seu antecessor. Em todas as vezes que disse isso, a realidade dos fatos era precisamente a oposta. Na verdade, Lula recebeu um país muito bem arrumado do ponto de vista econômico, levando-se em conta as circunstâncias mundiais e o efeito devastador que dois anos de covid e de “fique em casa” tiveram no sistema de produção do Brasil. A inflação, abaixo de 6% ao ano, é menor que a da Europa e dos Estados Unidos. A taxa de desemprego, em 2022, recuou para cerca de 8% — o melhor índice desde 2014. As reservas internacionais estão acima de US$ 320 bilhões. As exportações bateram mais um recorde. Os índices de miséria, segundo o mesmo Banco Mundial, são os menores em vinte anos. As empresas estatais, que segundo Lula estão “destruídas”, lucraram mais de R$ 250 bilhões no ano passado. (Quem levou a Petrobras à beira da falência foram os governos de Lula e Dilma.) Vem, agora, a confirmação do crescimento econômico — 3,1% em 2022, um dos mais altos do mundo num momento ruim para todos.

“Herança maldita”? Onde? Herança maldita, na vida real, foi a que os governos do PT deixaram para Michel Temer em 2016 — uma economia em ruínas, com a maior recessão que este país já teve em sua história. Temer, denunciado como “golpista” por Lula, simplesmente reconstruiu o Brasil destruído por Lula e Dilma; fez o contrário, precisamente, do que é acusado de ter feito. Os números reais, de qualquer maneira, não vão desaparecer só porque Lula inventa uma situação que não existe. Ficarão aí para sempre — e logo mais, queira ele ou não queira, começarão a ser comparados com os números do seu governo. A população brasileira terá, então, a oportunidade de ver com os seus próprios olhos o que o novo presidente tem a apresentar no mundo das realidades.

Paulo Guedes tinha razão

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 1º de fevereiro de 2023.

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DIREITA DESARTICULADA

O Brasil tem sua população majoritariamente conservadora, com base nos princípios cristãos.
Tem posições em, essência, de direita.

Por desconhecimento e alienação, se deixa embalar no canto da sereia entoado pela esquerda e por movimentos globalistas.

O que explica a direita perder todas?
O que a impede de ganhar uma sequer, mesmo sendo a maioria?

Não tenho respostas. Mas é certo que a direita não é articulada. Não tem lideranças, não tem coordenação, compete entre seus seguimentos de modo destrutivo, não tem visão de futuro e muito menos se prepara para alcançar posições no futuro.
Já a esquerda sabe lidar com suas diferenças internas. Tem posicionamento oposto deste que descrevi em relação à direita.

Agora, ontem, 1 de fev. tomamos mais um “7 x 1”.
Deixamos a esquerda reconduzir [inconstitucionalmente] Pacheco para fazer uso da presidencia do Senado para pavimentar o caminho pelo qual os tiranos avançarão com segurança sobre a nação.

Como explicar um povo conservador eleger tantos esquerdistas para representa-los no congresso?

Quanto ao último tópico, vou arriscar uma resposta:
Faz parte da cultura do povo brasileiro o “coitadismo” e o “paternalismo” cuja espectativa é um Estado provedor, o que dá margem para a demagogia barata e para o populismo inconseqüente. A esquerda é mestre em explorar estes dois fatores: coitadismo x estado provedor. Tendo um povo crédulo, como como o brasileiro é por natureza de lado, e parasitário de outro, se torna presa fácil e ludibriá-lo é como comer mamão com açucar.

🇧🇷 *Abre o olho Brasil !!!*

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O NOVO ESTADO DA NOM

A Nova Ordem Mundial (NOM) planejou tirar as mulheres do cuidado de seus lares, e incentivou as famílias deixarem seus filhos em escolas durante todo os dias da infância e juventude, para o domínio dos povos…

Hoje a NOM quer pai e mãe trabalhando o dia todo, e os filhos aos cuidados do estado laico…

Eles criaram uma rejeição ao tema mulher na cozinha, e dona do lar, e criaram o impulsionamento de mulheres ao mercado de trabalho, com isso, mataram as famílias da última geração…

Primeiro os casamentos em sua maioria se tornaram insuportáveis, e a separação em massa já é mais normal do que casamentos duradouros…

Filhos sendo criados pelo estado, com professores em sua maioria descrentes das escrituras, e amantes da ciência, do novo deus inquestionável dessa terra…

Impulsionaram o trabalho dos pais, e dividiram o pagamento de um homem no passado, que sustentava uma família inteira, para usarem para pagar o casal e mesmo assim, quase não dá para sobreviverem…

Tiraram o convívio diário do filho com a mãe, e deixam o futuro de uma geração para os governos cuidarem…

Hoje em dia, de tanto o estado cuidar de seus filhos, já se consideram donos deles, ao ponto de tomarem certas decisões pelos pais, e medidas de até tomarem a posse de crianças em casos de decisões contrárias as deles…

Agora, depois de dividir as famílias nas últimas décadas, chegou a hora de impulsionar a homossexualidade dos jovens e em todos os lugares da terra…

Em menos de 100 anos, a terra mudou, de lares conservadores e em sua maioria cristãos, para uma geração de sodomitas sendo fabricados pelo próprio estado em grande escala…

Sodoma e Gomorra planejado para 2030, já está no forno a instantes de ficar pronto…

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O PREÇO DA NOSSA INCÚRIA

Na verdade, todos nós, eu me incluo, fomos refinados idiotas achando que as instituições brasileiras não seriam corrompidas ou não se corromperiam. Deixamos de considerar que os governos comuno-socialistas estavam agindo no aparelhamento do Estado, enquanto assistiamos as novelas da globo, os jôs da vida, faustões, bbb, fantásticos, xuxas e outros militantes que nos idiotizavam o tempo todo, enquanto eles aparelhavam o Estado e formavam suas militâncias. Afinal, foram 8 anos de FHC, 8 anos do carniça, 6 anos da anta, 2 anos do Conde Drácula, totalizando 24 anos, mais que suficientes para aparelhar as forças armadas, o judiciário, o stf, a policia federal e demais instituições brasileiras, inclusive, novas gerações que aqui estão.
E nós fizemos o que? Ficamos vendo a banda passar, sentados no conforto dos nossos sofas, vendo novelas e outros lixos já citados.
*Esta é a realidade dos fatos. Somos culpados e devemos assumir a nossa culpa, não adianta, agora, chorar o leite derramado*. (a.o.)
😭 🙈🙊🙉

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NADA A FAZER

Como fugir dessa armadilha???
*- Professor, o que é mais importante, o povo ou a constituição?*
– Ora, o povo! A constituição é apenas a materialização da sua vontade.
*- E quem escreve a constituição?*
– Os representantes do povo.
*- E quem cuida da constituição?*
– A mais alta corte do Judiciário.
*- E o povo pode mudar a constituição?*
– Só por meio dos seus representantes.
*- E se esses representantes não quiserem mudar?*
– Aí não pode mudar.
*- A mais alta corte pode mudar a constituição?*
– Não, só podem cumprir a constituição.
*- E cumprem?*
– Não.
*- E o que fazer?*
– Bem, aí os representantes podem tirar os ministros da mais alta corte dos seus cargos.
*- E tiram?*
– Também não.
*- Mas o que fazer já que os representantes não tiram?*
– Aí você tira os representantes nas eleições.
*- Todos os representantes podem ser tirados?*
– Na verdade não. Pois dos 513 congressistas apenas 27 chegaram lá pelo voto.
*- Como assim?*
– Por causa das leis eleitorais como coligação partidária, proporcionalidade, etc.
*- E quem fez essas leis?*
– Eles mesmos, para não dependerem das eleições.
*- E por que não querem depender das eleições?*
– Porque são quase todos bandidos e ninguém votaria neles.
*- E como fazem para entrar?*
– Pagam para alguém famoso concorrer. Esse famoso consegue muitos votos e eles são automaticamente puxados e “eleitos” de mentirinha.
*- Mas aí eles não irão trabalhar pelo país, apenas para eles mesmos.*
– Essa é a ideia.
*- E quem determina os seus salários?*
– Eles mesmos.
*- Quem determina seus aumentos de salários?*
– Também eles.
*- Sério? O que mais eles determinam, quais outras vantagens têm?*
– Ah, bilhões do fundo eleitoral, bilhões do TSE, bilhões em verbas de gabinete, emendas parlamentares, comissões, benefícios, venda de tempo de propaganda a outros partidos, lobby, propinas, desvios, porcentagens em contratos bilionários, casas, carros, luxos, bebidas, médicos, dentistas, massagistas, etc.
*- Bem, já que não posso tirá-los, posso ao menos reclamar na mais alta corte do Judiciário?*
– Pode, mas não adianta. Porque além de não fazerem as leis, essa corte vive num luxo ainda maior que o dos falsos representantes. E esta corte precisa deles para garantir seus luxos, todos os seus infinitos privilégios e altos salários. Em troca a corte protege estes falsos representantes jamais julgando seus inúmeros crimes. Além disso, estes ministros são sabatinados e aprovados por estes representantes corruptos que por sua vez só aprovam ministros igualmente corruptos que aceitem “trocar favores”.
*- E o executivo pode tirar estes representantes?*
– Não. Mas o executivo pode ser tirado por eles.
*- E o executivo pode tirar esses ministros da alta corte?*
– Também não, mas pode ser incriminado por eles.
*- Bem, se os representantes do povo não representam o povo, a mais alta corte é sua cúmplice e o executivo pode se tornar refém de ambos, podendo até mesmo nem conseguir governar, o que dá para fazer?*
– Nada. Não há o que fazer.
*- Como assim, deve existir algo que possa ser feito!*
– Não. É só se conformar, obedecer às leis, dar 6 meses do que você ganha para pagar todo o luxo desses vagabundos e ficar quieto.
*- Ficar quieto?*
– Sim, para não ser preso.
*- Mas isso não é justo! Toda a população sofre horrores há décadas porque foi completamente escravizada por milhões desses bandidos que vivem no luxo, trabalham muito pouco e pretendem ser eternamente sustentados pelo sangue e suor da população!*
– É exatamente isso. Você pegou a ideia. E não há nada que se possa fazer.
*- E a única opção seria o que, o comunismo?*
– Vejo que você ainda não entendeu direito. Isso é o comunismo. A única diferença é que em países pequenos e com poucas riquezas naturais toda a população se torna rapidamente miserável. Mas como o Brasil é um dos países mais ricos do mundo nas mais diversas formas de recursos naturais as pessoas acreditam que não somos um país comunista. Mas somos.
*- E aqueles que se dizem comunistas, são o que?*
– Alguns são meros fantoches estúpidos e inconscientes, outros são cúmplices corruptos dos parasitas.
*- Mmmm!*
– A ideia era dar a impressão para a população que eram dois grupos, para fingir uma disputa, entende?
*- Claro.*
– Um grupo fingia ser de direita e o outro de esquerda. Mas na verdade ambos eram ladrões e cúmplices na implantação do comunismo no país. E a velha concepção de que o poder é como um violino..
*- Violino?*
– Sim, segura com a esquerda e toca com a direita.
*- Ahh! Igual a nossa mídia! Os patrões sempre “de direita”, mas sempre contratando apenas jornalistas “de esquerda”.*
– Exatamente!
*- Meu Deus, mas que inferno! É um verdadeiro pesadelo viver num país assim. Tem certeza de que não existe nenhuma outra saída!*

*”EXISTE, MAS VOCÊ APOIARIA?”*

🔰 🇧🇷 Moral da história quando acordamos para a política a cama de gato já estava feita.

— Maurício Erthal”

*Anatoli complementa*:

Estamos na mesma situação de Vladimir e Estragon, personagens da peça *Esperando Godot* de Samuel Beckett.

– “Nada a fazer”.

*Vladimir*:
– _”Então, devemos partir?”_
*Estragon*:
– _”Sim, vamos_.

Eles não se movem.

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DA FARSA À ARMADILHA

Está mais que demonstrado que um grupo infiltrado, patrocinado pela esquerda, foi responsável pelo quebra-quebra. Montou-se uma farsa de terrorismo para prender mais de mil manifestantes pacíficos. A equipe governamental, composta por corruptos e comunistas, aliados com o supremo judiciário, congresso e imprensa venal, constroem uma narrativa mentirosa para perseguir todos os Patriotas. As invasões, que os esquerdistas fizeram no passado, “eram manifestações democráticas”; as atuais, patrocinadas pela esquerda, criminalizando os patriotas, é “terrorismo”.
O problema atual, urgentíssimo, é que mil e duzentos manifestantes pacíficos estão detidos em uma espécie de campo de concentração, em condições precaríssimas. É preciso movimentar nosso povo, bem com Rotary, Lions, Ordens Maçônicas, entidades de classe, Fiep, Sesi, Sesc, OAB, entre outras, para que protestem contram essas prisões arbitrárias.
Esse é apenas o início da repressão por parte desses esquerdo-comunistas, que precisam ser detidos.
Se não agirmos, seremos os próximos.
Deus proteja nosso povo contra o mal.

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LINHAS DE AÇÃO

Bom dia, garbosos e ilustres generais do Alto Comando do Exército. Acordei-me preocupado com suas excelências. Dormiram bem? Tiveram uma noite de sono tranquilo?
Naturalmente terão dormido bem, porque lavar as mãos e permanecer alheio aos acontecimentos não traz preocupação a ponto de tirar o sono de ninguém.

Nada como se manter distante dos problemas, sejam eles de sua responsabilidade (que vocês não consideram que o sejam) ou não. Como na sua concepção, nada lhes diz respeito e nem é com vocês, terão dormido bem. O alheamento a problemas é bom sonífero.

Outra pergunta me atormenta: Terão dormido em cima ou em baixo da cama? Se reforçaram a guarda da residência até terão dormido em cima da cama.

Mais uma pergunta. Como irão ao quartel-general hoje e como adentrarão nele?

Certamente, irão como sempre vão, de carro e com seu motorista. Fardados, ambos. Ou não? Sentir-se-ão com medo ou constrangidos de usar a farda? Não creio; saibam que há militares que sentem vergonha de usar a farda ultimamente, em razão da vergonha que sentem dos chefes.

Se forem fardados, passarão no meio dos manifestantes? Deveriam; receberão, por parte deles, belas saudações, cumprimentos honrosos e até clamor popular, que mostra que ainda há resquícios de credibilidade do Exército no seio da população e que a população ainda tem esperanças no Exército.

Entrarão no quartel-general pela porta da frente, com a guarda em forma e toque de corneta? Neste caso, deveriam até chamar os manifestantes para assistir ao pomposo evento. Provavelmente, entrarão no quartel-general pela porta dos fundos.

Certamente, os 15 “poderosos” se reunirão. Debaterão temas de fundamental importância para o Exército e o país, do tipo penteado feminino das militares; se militares devem usar guarda-chuva ou ainda mudar o nome da ribombeta da parafuseta do fuzil para outro mais simples e fácil de decorar.

Caso debatam temas da conjuntura atual e da agitação que toma conta do país e das reivindicações populares, do meu posto de observação vislumbro três linhas de ação.

1ª LINHA DE AÇÃO: Não intervir.

Esta linha de ação não é própria de generais arrojados, patriotas e valorosos e, portanto, não acredito que a tomem.

Esta solução cômoda, porém indigna de generais que juraram defender o país e suas Instituições, permitirá manter a tranquilidade de dormir em cima ou em baixo da cama.

Porém entregarão o país às esquerdas, aos corruptos, aos ladrões, ao socialismo e ao comunismo. Como isto preocupa os verdadeiros patriotas e pessoas decentes, certamente não tomarão tal decisão.

2ª LINHA DE AÇÃO: Intervir em favor do governo eleito fraudulentamente e atuar contra os manifestantes populares patriotas.

Esta opção lhes dará mais trabalho mas, da mesma forma que a anterior, entregarão o país a corruptos, ladrões e comunistas. Claro que o trabalho não será dos maiores, porque estarão comodamente ao lado do poder vigente e, quem sabe, até poderão ser agraciados pelo stf ou pelo presidente da República futuramente.

Tempos atrás, o Exército adotou o slogan “Exército: povo em armas”. O slogan ainda é válido ou o Exército tornou-se uma casta de privilegiados, a favor dos poderosos?

Se adotarem esta opção, passarão à História como algozes e traidores do povo brasileiro. Não sei se essas pechas os incomodarão, porque elas incomodam somente os patriotas que têm honra, dignidade, brio e decência. Acredito que incomodarão.

3ª LINHA DE AÇÃO: Atuar em defesa dos manifestantes patriotas, expulsar os corruptos, ladrões e esquerdosos do governo, neutralizar os ditadores do stf e restabelecer as garantias individuais, além de impedir que o país seja governado por um ladrão corrupto condenado.

Esta linha de ação lhes dará muito trabalho, porém, além do dever de patriotismo, ainda estarão agindo em consonância com o juramento do militar, com os valores preconizados pelo Exército Brasileiro desde sempre.

Ressalto que esta linha de ação envolve menos risco do que a tomada de decisão para agir porque, hoje, estarão aproveitando o êxito das ações executadas pela população.

Estarão até mais descansados e prontos para agir pois, até o momento, permaneceram na linha de retaguarda (atrás da reserva e bem distante do combate), calados, omissos, silentes e indiferentes ao clamor popular. Essa posição, distante da realidade, ensejou até o surgimento de traidores.

E aí, ilustres e garbosos generais?

Como se dizia nos exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras,

DECIDE, COMANDANTE!
Cláudio Eustáquio Duarte
Coronel Veterano de Infantaria
Honrosamente e honradamente formado pela Academia Militar das Agulhas Negras.

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