A CRISE DO MUNDO

A crise que vivemos, tanto no Brasil como no resto do mundo, decorre de um longo processo de deterioração dos valores cristãos quando o homem se colocou como centro do universo. Este processo antropoteísta, inicia-se com Lutero, passando por Kant, Nietsche, Comte e Marx.
O excerto que posto a seguir, DIVINIZAÇÃO DO HOMEM, extrai do Capitulo III, livro “A Crise do Mundo Moderno” do Pe. Leonel Franca aborda uma parte desta crise.
Hoje, temos que engolir lula, alexandre de morais, gilmar mendes, barroso, carmem lúcia, dória, ciro, requião, rui bosta e tantos outros excrementos, porque eles se acham o centro do universo e se julgam capazes de criar um paraíso na terra e um homem novo quando, na verdade, criam o inferno e excrementos à própria imagem e semelhança. E assim os valores cristãos se deterioram e o país apodrece cada vez mais a cada dia que passa.
Certa feita, Benjamim Franklin, presidente dos EUA, disse com muita propriedade:
“Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia”.
Anatoli Oliynik.

DIVINIZAÇÃO DO HOMEM
[Excertos do Capítulo III do livro “A Crise do Mundo Moderno” de Pe. Leonel Franca (1893-1948) ]
Em Kant, o conhecimento passa a ser construção do objeto. O mundo do conhecimento só atinge aparências fabricadas pela projeção de formas subjetivas. O homem isola-se assim da realidade externa e proclama sua independência em face das exigências objetivas de uma ordem universal. O centro do cosmo é ele; e o que, fora dele, existe ou parece existir é mera construção do seu espírito. (P. 118)
No longo e triste caminho das negações, o homem moderno foi multiplicando as suas recusas. (P. 118)
Se as ciências experimentais domesticam as energias do mundo físico, o divórcio entre a inteligência e o ser rompe o equilíbrio no mundo moral, isolando o homem da ordem cósmica, inatingível, e enclausurando-o num solipsismo que lhe assegura uma realeza de deserto. (p. 119)
Individual ou coletivo, o homem nada reconhece acima de si e afirma, sem restrições e em sua plenitude, o direito de dispor de seus destinos. Consuma-se a antropolatria e, com ela, a subversão completa de todos os valores espirituais. (p. 119)
O ateísmo já não aparece agora como um fato esporádico numa consciência desarvorada. Negadores de Deus encontram-se também em outras épocas, mas como blocos erráticos que não dizem com a paisagem circundante. Vivem a sua negação individual sem ressonâncias sociais de grande amplitude. (p. 119)
Nos tempos modernos, o ateísmo apresenta-se como termo de uma longa evolução de idéias e atitudes que o foram lentamente preparando. A negação de Deus é o pressuposto de uma nova concepção das coisas que se pretende difundir nas massas, a fim de prepará-las à organização social do futuro. (p. 119) .

Esta entrada foi publicada em Política. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *