_*Não acredite nos especialistas*_
Tudo deveria ser simples. Enquanto o *”cidadão comum”* tem apenas conhecimentos básicos para resolver questões cotidianas, ele pode contar com os *”especialistas”* para se informar a respeito de questões mais complexas e especializadas. Afinal de contas, é para isso que os especialistas servem, para dar orientações em assuntos que eles estudaram longamente.
Porém, os especialistas _(todo mundo que tem um diploma se acha um especialista, aliás)_ não se contentaram em apenas orientar os cidadãos “comuns”. *Eles decidiram que tinham o direito de comandar, de dirigir a vida das pessoas, incapazes de tomar decisões racionais por si próprias.* O resultado foi o *fim da democracia*, o governo do povo, que deu lugar à tecnocracia, o governo dos especialistas.
E assim *todos nós fomos infantilizados, equiparados a crianças*, que precisam de “adultos” para decidirem por elas. Se ao menos fosse um “despotismo esclarecido”, feito para o bem dos cidadãos, haveria alguma justificativa. Porém, exatamente o contrário aconteceu.
Durante a pandemia, o *”governo dos especialistas”* chegou ao extremo. Tudo tinha que estar subordinado ao entendimento deles, sem possibilidade de opção por pessoas que viram suas vidas destruídas. Pela primeira vez na história, o poder esteve nas mãos de “profissionais da saúde”.
Bem, eu não preciso dizer pra vocês o desastre que foi esse “governo dos médicos”. Milhões de pessoas perderam o emprego, milhões de crianças tiveram um atraso irrecuperável na educação, incontáveis idosos foram abandonados à própria sorte. *As políticas de “combate à Covid” foram provavelmente o maior erro da história da humanidade*.
O lado bom da tragédia é que perdemos a ingenuidade. Ficamos mais céticos porque percebemos que mais conhecimento sem as correspondentes virtudes é algo muito perigoso *(aliás, era impressionante o número de PhDs nas tropas da SS nazista)*. Pior ainda, na maioria das vezes, mesmo esse propagado conhecimento não existia na verdade, mas era apenas retórica para a tomada do poder.
Então, a regra é simples: *não confie nos especialistas*. Ninguém se torna competente ou confiável por ter uma diploma na mão. Confie em si mesmo, no seu bom-senso e racionalidade dados por Deus.
Se o especialista quiser te convencer de alguma coisa, não acredite nele, mas analise seus argumentos. Se o seu bom-senso vai contra a opinião dos especialistas, quase sempre ele estará correto e eles errados. Com uma exceção, porém.
Há especialistas nos quais vocês podem confiar sem a necessidade de que tudo seja explicado e justificado. Eles são pessoas virtuosas, que amam a verdade e o próximo. E estarão certos não por causa de sua especialização, mas por causa de sua virtude.
Infelizmente, essas pessoas estão cada vez mais raras. Talvez sejam apenas 1 em 1000, mas elas nos fazem renovar a fé na humanidade.
Resumindo:
1. Em regra, desconfie das autoridades (públicas e acadêmicas), especialmente se a opinião delas vai contra o seu bom-senso.
2. Tenha a humildade de reconhecer as pessoas virtuosas, nas quais se pode acreditar. Aprenda com elas e as veja como modelo de vida.
_Dr Alexandre Magno_