REVOLUÇÃO FRANCESA

REVOLUÇÃO FRANCESA: Segundo Período

No segundo período do Terror da Revolução Francesa, no dia 17 de julho de 1794, no local hoje denominado “Place de la Nation”, na época “Place du Trône Renversé”, dezesseis religiosas do Carmelo de Compiègne assassinadas por revolucionários franceses do Comitê de Salvação Pública que as levaram à guilhotina por ódio à religião, as dezesseis Carmelitas de Compiègne ou Mártires Carmelitas de Compiègne.

Antes de serem executadas ajoelharam-se e cantaram o hino Veni Creator, após o que todas renovaram em voz alta os seus compromissos do batismo e os votos religiosos. A execução teve início com a noviça e por último foi executada a Madre Superiora Madeleine-Claudine Ledoine (Madre Teresa de Santo Agostinho). Durante as execuções reinou absoluto silêncio. Seus corpos foram sepultados num profundo poço de areia em um cemitério em Picpus.

Esse episódio é um grande símbolo do que foi a Revolução Francesa: intolerante, sanguinária, cruel, autoritária, assassina e desumana.

A Revolução Francesa tem duas características fundamentais e pouco comentada:
i. sendo fruto final do Iluminismo, daqueles que vieram para iluminar a Idade Média, a “idade das trevas”, ela foi a mãe dos piores holocaustos que já existiram no mundo; e
ii. é supervalorizada em nossas escolas.

As pessoas enchem a boca de elogios para falar dessa revolução assassina, que dizia que “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”, que foi capaz de assassinar desde freiras carmelitas até cientistas como Antoine Lavoisier, considerado o pai da química moderna.

Os revolucionários assassinos franceses se orgulhavam de serem defensores da razão, de estarem libertando o povo dos grilhões de séculos de escravidão intelectual cristã, de estarem tirando o povo da ‘Idade das Trevas’ e do dogmatismo irracional. E os meios de ação para se atingir essa tal sociedade virtuosa era a guilhotina.

Sob o falso princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, a verdadeira grande conquista da Revolução Francesa foi a de ser o embrião dos piores regimes ditatoriais assassinos que já existiram: Nazismo e Comunismo.

Nota: A guilhotina foi utilizada pela primeira vez na França revolucionária, no ano de 1792, durante a Revolução Francesa. O médico inventor defendia o direito dos condenados a uma morte rápida e sem dor – segundo ele, a guilhotina propiciava esse tipo de morte.

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